A morte do ator Domingos Montagner, na última quinta-feira (15), ainda causa comoção. Apos o acidente, o Ministério Público Federal em Sergipe (MPF-SE) quer que a Prefeitura de Canindé de São Francisco firme um acordo como reparação à morte do ator, o que considera um “dano moral coletivo”. De acordo com o a procuradora da República Lívia Tinoco, deve ser criado um monumento que reverencie a alegria das atividades circenses em homenagem à memória do ator e a implantação de uma escola municipal de circo e teatro.
A orla da prainha onde o ator Domingos Montagner se afogou em Canindé, estava sem placas de sinalização e boias limitando a área segura para os banhistas. O local tinha passado por uma reforma, e os salva-vidas tinham sido demitidos. Segundo o Ministério Público Federal em Sergipe, a tragédia contou com a omissão do poder público tanto pela falta de equipamentos de segurança no local, quanto pela ausência de autorização de uso da área pela União.
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“A inauguração das obras da Prainha do Rio São Francisco convidam as pessoas a usarem o local para banho. Desde aquela época, a área deveria estar devidamente sinalizada e com salva-vidas trabalhando no local”, reforça a procuradora.
Nesta terça, a prefeitura de Canindé publicou em seu site uma nota esclarecendo que o MPF não teve qualquer responsabilidade pela ausência de placas, sinalizações e salva-vidas na prainha do rio São Francisco.
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