Pagamento de R$ 2.275 é garantido a lista de trabalhadores CLT após aprovação de nova lei trabalhista que está em vigor em 2025

Fazendo a festa dos trabalhadores, em abril desse ano, o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou, o decreto definindo o novo piso regional do Paraná. Os valores fixos foram entre R$ 198416 e R$ 227536. A atitude manteve o Paraná no topo nacional em relação ao salário mínimo, superior ao próprio salário mínimo federal de R$ 1518.

O aumento, aproximadamente 6,5% acima dos números anteriores, entrou em vigor com efeito retroativo a 1 de janeiro. Essa determinação demonstrou o compromisso do governo estadual em valorizar a força de trabalho local, em um contexto econômico de crescimento e estabilidade.

A ideia nasceu após debates guiados pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda Ceter, onde estão integrantes do governo, empregadores, trabalhadores e também da Assembleia Legislativa. Contudo, a decisão não foi só de ajuste numérico. Eles procuraram manter o poder de compra das famílias paranaenses, um jeito de garantir competitividade no mercado local de trabalho, enquanto mantinha a responsabilidade fiscal.

Novos pisos regionais:

• Faixa 1 – de R$ 1.856,94 para R$ 1.984,16
• Faixa 2 – de R$ 1.927,02 para R$ 2.057,59
• Faixa 3 – de R$ 1.989,86 para R$ 2.123,42
• Faixa 4 – de R$ 2.134,88 para R$ 2.275,36

Com a publicação do decreto, as empresas ficaram obrigadas a adequar os salários de seus funcionários dentro do novo mínimo estabelecido para cada faixa. Quem não cumprisse a norma estaria sujeito a penalidades legais e ações de cobrança.

Além disso, como os valores tinham validade retroativa, os empregadores precisaram recalcular a folha de pagamento dos primeiros meses do ano, o que gerou impacto direto na contabilidade de boa parte das companhias, especialmente nas micro e pequenas empresas.

O novo salário mínimo teve impacto?

Sim! Na prática, os efeitos do reajuste começaram a aparecer nos dados do mercado. O estado manteve a menor taxa de desemprego entre as regiões do Sul e sudeste e registrou, segundo o IBGE, aumento significativo na renda média dos trabalhadores formais.

Por fim, o rendimento mensal passou de R$ 3.600, um indicativo de que o novo piso teve papel relevante na elevação dos salários mesmo acima do mínimo. Contudo, esse movimento fortaleceu o comércio local e trouxe mais previsibilidade para o orçamento das famílias.

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