Caos e tumulto marcam a transição do RioCard para o Jaé no Rio; Paes emite comunicado com solução para amenizar a situação
E a substituição do RioCard pelo Jaé, novo sistema de bilhetagem eletrônica do transporte municipal do Rio de Janeiro, gerou caos e tumulto com longas filas em diversos pontos da cidade.
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Isso porque, um dia após o anúncio da obrigatoriedade do novo cartão, a população correu aos postos de atendimento.
A desorganização e a lentidão nos serviços provocaram críticas, e o prefeito Eduardo Paes foi às redes se pronunciar com um apelo para que os cidadãos priorizem o uso do aplicativo para emissão do cartão digital.
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Sendo assim, a equipe especializada em transportes do TV Foco, baseada em informações divulgadas pelo portal Extra, traz mais detalhes sobre a situação.
Correria e filas intensas
Desde a manhã da última sexta-feira, os postos de atendimento ficaram lotados.
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Em Botafogo, na única unidade da Zona Sul, a fila se estendia por quarteirões. Moradores relatavam:
- Espera superior a duas horas;
- Dificuldades para entender o novo sistema;
- Dúvidas sobre o fim do RioCard nos modais municipais.
A movimentação foi impulsionada pelo anúncio da prefeitura, que, após quatro adiamentos, definiu o calendário de migração para o Jaé:
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- A partir de 2 de julho, gratuidades serão aceitas apenas com o novo cartão;
- Em 5 de agosto, a exigência se estenderá a todos os passageiros.
Além do desconforto gerado pelas filas, a falta de informação clara sobre a transição ampliou a insatisfação.
Passageiros que utilizam modais integrados, como ônibus municipais e metrô, também expressaram preocupação.
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O novo Jaé valerá apenas para transportes operados pela prefeitura, enquanto o RioCard seguirá em uso nos modais estaduais, como metrô, trens e barcas.
Sem integração tarifária prevista, os passageiros terão de portar dois cartões.
Manifestação do prefeito
Diante das críticas e do volume de reclamações, o prefeito Eduardo Paes se pronunciou nas redes sociais. Em tom direto, orientou a população a utilizar a versão digital do Jaé:
“Prezados cidadãos, com todo respeito, façam da forma mais simples: baixem o aplicativo e não levem mais do que cinco minutos para ter o cartão Jaé digital.”
Além disso, a declaração veio como resposta ao registro do acúmulo de pessoas nos pontos físicos e visava reduzir a pressão sobre os atendimentos presenciais.
Como obter o Jaé?
A prefeitura oferece quatro formas principais de aquisição do Jaé:
- Cartão digital – Gratuito, pode ser emitido diretamente no aplicativo Jaé, disponível para Android e iOS.
- Cartão físico com entrega em domicílio – Solicitação via app, com taxa de R$ 7,95 (isenção para maiores de 65 anos).
- Retirada em loja física – Você pode retirar o cartão em até 15 unidades de atendimento, 72 horas após o pedido online.
- Cartão avulso para turistas – Disponível em máquinas de autoatendimento do VLT, com recarga vinculada ao próprio cartão.
MAS ATENÇÃO! Para quem tem direito à gratuidade — como idosos, pessoas com deficiência e estudantes.
Além disso, o cadastro deve ser feito com antecedência, mediante envio de documentação comprobatória.
O sistema de cadastramento está em funcionamento desde o início de junho.
Conclusão:
Em suma, a substituição do sistema de bilhetagem escancarou falhas na comunicação e na preparação para a demanda popular.
A insistência no uso do cartão digital mostra-se uma solução prática, mas ainda insuficiente para quem não tem familiaridade com tecnologia.
A prefeitura precisará agir com celeridade para garantir acesso universal ao novo sistema.
Resta pouco tempo até a adoção plena do Jaé — e o transporte público exige uma transição eficiente e sem improvisos.
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