alimentos industrializados - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 29 Jul 2025 11:02:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png alimentos industrializados - TV Foco 32 32 Comunicado da ANVISA: Por que insetos são liberados na farinha? https://tvfoco.uai.com.br/comunicado-da-anvisa-insetos-liberados-farinha/ Tue, 29 Jul 2025 12:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2459831 Poucos sabem, mas a ANVISA permite fragmentos de insetos na farinha; Por que isso é legal? Representa riscos reais à saúde? Descubra aqui A farinha sempre ocupou um papel central na culinária mundial. No Brasil, ela é base de receitas diárias que vão do pão francês à massa de bolo, passando por farofas, panquecas e […]

The post Comunicado da ANVISA: Por que insetos são liberados na farinha? appeared first on TV Foco.

]]>

A farinha sempre ocupou um papel central na culinária mundial. No Brasil, ela é base de receitas diárias que vão do pão francês à massa de bolo, passando por farofas, panquecas e empanados. Além de versátil, fornece carboidratos, fibras, proteínas e vitaminas do complexo B, sendo considerada um alimento funcional e nutritivo.

No entanto, apesar da sua importância, esse ingrediente tão presente na alimentação pode conter fragmentos de insetos. Sim, isso acontece. Mas antes de qualquer alarde, vale entender:

  • A presença dessas partículas é prevista e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
  • Está dentro de limites considerados seguros para o consumo humano.

Mas por que a ANVISA permite isso? De acordo com um comunicado da própria autarquia, essa regulamentação está prevista na RDC nº 14, de 2014, que determina as quantidades máximas de matérias estranhas permitidas em alimentos industrializados.

A resolução inclui fragmentos de insetos, pelos de roedores e outras impurezas que, segundo a agência, são inevitáveis ao longo da cadeia produtiva.

No caso da farinha de trigo, o limite é de 75 fragmentos de insetos por 50 gramas.

Essa margem foi definida com base em análises toxicológicas e microbiológicas, considerando que a remoção total dessas partículas, desde a colheita até o processamento, elevaria os custos dos produtos a um nível inviável para o consumidor final.

Veja a permissão para outros alimentos:

  • Café torrado e moído: Até 60 fragmentos de insetos por 25g;
  • Molho de tomate: Até 10 fragmentos de insetos e 1 pelo de roedor por 100g;
  • Orégano: Até 20 fragmentos por 10g;
  • Chás de menta ou hortelã: Até 300 fragmentos e 2 pelos de roedor por 25g;
  • Biscoitos e massas doces: Até 225 fragmentos em 225g.

Essa norma reconhece que a presença de impurezas pode ocorrer de forma acidental e natural.

Durante a colheita, por exemplo, insetos são arrastados junto aos grãos.

No transporte, a contaminação pode ocorrer por contato com pragas, mesmo em ambientes monitorados.

Já na indústria, as etapas de moagem, peneiramento e envase contam com controles rígidos, mas não eliminam totalmente resíduos microscópicos.

Por isso, a ANVISA considera aceitável a presença de certas impurezas em quantidades limitadas e inofensivas, desde que não representem risco microbiológico.

Mas engana-se quem pensa que esse critério seja usado somente no Brasil, a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, adota parâmetros semelhantes, e vários países da Europa também possuem legislações que preveem esse tipo de tolerância.

Apesar de a ideia de se ter esses fragmentos causar impacto visual ou desconforto para o consumidor, ela não oferece perigo real se os limites forem respeitados.

Mas faz mal a ingestão de insetos?

Conforme citamos acima, a ingestão ocasional de fragmentos de insetos, por exemplo, não é tóxica nem representa risco direto à saúde.

O que preocupa, segundo a ANVISA, é quando os valores ultrapassam os níveis permitidos, pois aí sim pode haver risco de contaminação por bactérias, fungos ou substâncias prejudiciais.

Quando isso ocorre, a ANVISA pode aplicar penalidades à empresa responsável, que incluem:

  • Recolhimento imediato dos produtos do mercado;
  • Suspensão da comercialização e distribuição;
  • Multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão;
  • Cancelamento da autorização sanitária.

Inclusive, o Brasil mantém laboratórios públicos, como o LACEN, para realizar análises fiscais periódicas em alimentos industrializados.

Essas inspeções são feitas de forma amostral e os resultados são divulgados em laudos que embasam medidas sanitárias e a fiscalização é ativa e rotineira.

Mas, para saber sobre mais informações e ficar por dentro dos boletins da ANVISA, clique aqui*.

The post Comunicado da ANVISA: Por que insetos são liberados na farinha? appeared first on TV Foco.

]]>
Da falência decretada a nº1 da cozinha: Fábrica de doces e biscoitos escapa do fim após se afundar em SP https://tvfoco.uai.com.br/da-falencia-no1-cozinha-fabrica-de-doces-foge-fim-sp/ Thu, 10 Apr 2025 15:54:22 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2369188 Uma história de resiliência e sabor: Fábrica tradicional, após escapar da falência, transformou-se em um dos maiores nomes do mercado de doces e biscoitos Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a indústria alimentícia cumpre um papel vital não apenas na economia, mas também na cultura e no cotidiano da população. Em São […]

The post Da falência decretada a nº1 da cozinha: Fábrica de doces e biscoitos escapa do fim após se afundar em SP appeared first on TV Foco.

]]>

Uma história de resiliência e sabor: Fábrica tradicional, após escapar da falência, transformou-se em um dos maiores nomes do mercado de doces e biscoitos

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, a indústria alimentícia cumpre um papel vital não apenas na economia, mas também na cultura e no cotidiano da população.

Em São Paulo, o maior polo industrial da América Latina, concentra-se grande parte dessas fábricas, responsáveis por abastecer o mercado interno, gerar empregos e ditar tendências de consumo.

Entre tantas histórias protagonizadas por essas indústrias, uma em especial é a que mais chama a atenção.

Não apenas pela longevidade, mas pela impressionante capacidade de superação, após se afundar em uma crise, no interior de São Paulo.

Estamos falando da Cory, a tradicional fabricante de doces e biscoitos, como as icônicas balas Icekiss e os biscoitos da linha Hipopó.

A mesma se reinventou após enfrentar uma falência devastadora, em uma trajetória marcada por ousadia, crise, renascimento e inovação.

Sendo assim, a partir de informações coletadas do portal G1, publicadas ainda em 2016, trazemos abaixo mais detalhes sobre esse exemplo de resiliência empresarial brasileira.

Balas Icekiss e biscoitos Hipopó, os carros chefes da marca (Foto Reprodução/Montagem/Pinterest/Facebook/Tv Foco)
Balas Icekiss e biscoitos Hipopó, os carros chefes da marca (Foto Reprodução/Montagem/Pinterest/Facebook/Tv Foco)

Fundação: Um início sem forno, mas com coragem

A história da Cory começou em 1968, quando Nelson Nascimento Castro comprou uma padaria em Lins (SP).

O local não tinha sequer um forno. Sendo assim, para começar a vender, ele terceirizava a produção:

“Acontece que a padaria não tinha forno e eu não tinha dinheiro para comprar um” – Contou ele em entrevista ao G1.

Pouco a pouco, o empreendedor investiu em infraestrutura. Usou o forno ocioso para produzir bolos e biscoitos e, em 1971, a padaria virou indústria.

Em 1974, Castro comprou uma fábrica de balas em Ribeirão Preto e, em 1977, unificou as duas unidades no bairro Lagoinha, onde até hoje funciona a sede da Cory.

Uma mania nacional

No início da década de 80, a Cory lançou as balas Icekiss, as quais viraram um verdadeiro fenômeno nacional.

Ela misturava sabor, humor e até mesmo alguns elementos místicos, uma vez que as embalagens vinham com horóscopos, piadas e recados de paquera.

“De repente, a Icekiss agregou um elemento de socialização e se tornou a bala da brincadeira, da paquera, da coleção” – Resumiu ele.

Em 1988, a empresa acertou novamente ao lançar os biscoitos Hipopó, voltados ao público infantil:

A criança consome o recheio e deixa o restante para a mãe. A gente investiu no que realmente interessava: mais recheio e melhor qualidade.

E não parou por aí, em 1990, ele lançou os ovos de Páscoa com brinquedos, os quais consolidaram a Cory como uma das maiores fabricantes de doces do país.

Nelson Castro, fundador e presidente da Cory  (Foto Reprodução/G1)
Nelson Castro, fundador e presidente da Cory (Foto Reprodução/G1)

A queda: o erro fatal e a falência

Em 1991, embalado pelo sucesso, Nelson Castro comprou uma rede varejista com 16 lojas.

Mas, tal decisão foi precipitada, isso porque:

  • A economia desmoronava;
  • O presidente Fernando Collor sofria impeachment;
  • Os prejuízos se multiplicaram.

A fim de tentar conter as perdas, Castro desviou recursos da Cory para sustentar o varejo, mas não deu certo:

“Falência é uma palavra que traz consequências terríveis. Nós perdemos tudo e mais um pouco: equipe, mercado, gôndolas. Só da Icekiss surgiram sete cópias” – Relembra ele.

Em 2003, a empresa entrou com pedido de concordata, mas um acidente com o agente de recuperação nos EUA atrasou os trâmites.

Em fevereiro de 2004, a Justiça decretou a falência da Cory e 1.30 funcionários foram demitidos do dia para a noite.

Além disso, as fábricas fecharam.

De uma falência à nº1 das cozinhas:

Entretanto, como diz a música, “Ele levantou a poeira e deu a volta por cima”. Isso porque, mesmo sem um tostão no bolso, crédito ou garantias, Nelson não desistiu e, da forma que pôde, seguiu em frente, determinado a virar o jogo:

“Existem poucas pessoas no Brasil mais especialistas em crise do que eu” – Brincou ele.

Com a ajuda de 150 ex-funcionários, reabriu a fábrica. Inclusive, eles voltaram sem saber quanto ganhariam, apenas com o compromisso de levantar a empresa do chão.

“Quem estava na reunião da diretoria de manhã podia estar varrendo o chão à tarde. Era isso ou nada. E ninguém reclamava”.

Fornecedores venderam a prazo, clientes apostaram no retorno e a equipe assumiu a missão como causa própria: As pessoas não dão a vida por dinheiro, mas por uma causa. E a Cory era delas.

Em 2006, com a nova lei de falências, a Cory conseguiu a recuperação judicial. Quitou todas as dívidas em dois anos e meio.

A história virou até livro: O Voo do Hipopótamo.

Para Nelson Castro, a crise ensinou mais que o sucesso: “A gente aprende muito mais nos erros. Um eletrocardiograma tem altos e baixos. Linha reta, estável? Você morreu.”

Além de inovar em produtos, a Cory também mudou sua cultura interna:

“Inovação é processo, não só produto. Cada sugestão, cada crítica virou parte do nosso diferencial. Aprendi a valorizar isso”.

Livro - O Voo do Hipopótamo (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Amazon)
Livro – O Voo do Hipopótamo (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Amazon)

Como a Cory se encontra em 2025?

De acordo com os dados da Econodata, a Cory opera atualmente com cerca de 600 a mil funcionários em duas fábricas:

  • Ribeirão Preto (SP);
  • Arceburgo (MG).

Produz cerca de 100 toneladas de balas por dia e milhares de biscoitos e exporta para quatro continentes.

A empresa detém marcas como Icekiss, Hipopó, Lilith, Chita e Cory, com um mix que vai de balas e chicletes a pães de mel e biscoitos recheados.

Entre os mais populares de 2025 estão os biscoitos Hipopó, o pão de mel coberto Cory e os drops azedinhos Chita.

Vale destacar que muitas cozinhas com foco em confecção de bolos usam os seus produtos como insumos, fazendo com que a marca seja considerada nº 1 em preferência e referência de qualidade.

Inclusive, em janeiro de 2025, a Cory firmou parceria com a Santa Helena, fabricante da Paçoquita, para produzir novos doces mastigáveis.

Cory e Pacoquita se uniram para criar novas linhas mastigáveis (Foto Reprodução/Montagem/Instagram/Tv Foco)
Cory e Pacoquita se uniram para criar novas linhas mastigáveis (Foto Reprodução/Montagem/Instagram/Tv Foco)

Também adotou sistemas ERP da TOTVS, digitalizando processos e segurança de dados.

Em 30 de janeiro, marcou presença na ISM Cologne 2025, principal feira de doces do mundo, como símbolo da excelência brasileira.

Conclusão:

A história da Cory é um lembrete de que a crise não precisa ser o fim, e sim um “sacolejo” para conseguir um novo começo.

Com coragem, inovação e confiança nas pessoas, a empresa transformou uma falência em um renascimento.

Atualmente, de volta às cozinhas de todo o Brasil como símbolo de superação, a marca prova que até um hipopótamo pode voar, quando acredita …

Mas, para saber mais informações sobre outra volta triunfal como essa, clique aqui*.

The post Da falência decretada a nº1 da cozinha: Fábrica de doces e biscoitos escapa do fim após se afundar em SP appeared first on TV Foco.

]]>