Nubank confirma o encerramento de um serviço importante no dia 30 de setembro e surpreende clientes com decisão

Pegando todos de surpresa, o Nubank anunciou que a partir do dia 30 de setembro de 2025 o cartão Ultravioleta vai mudar de forma significativa. A decisão mais sentida é o fim do rendimento automático de 200% do CDI sobre o valor do cashback acumulado, uma característica que virou marca registrada desse produto.

Contudo, até essa data, o dinheiro já acumulado continuará rendendo, mas depois disso a lógica muda: o cliente não verá mais o saldo crescer sozinho. Além disso, no lugar, a fintech promete entregar novos benefícios e também reajustar o valor da mensalidade do cartão.

Essa alteração não surge do nada. O próprio Nubank admitiu que boa parte dos clientes deixava o cashback parado, sem movimentar, o que ia contra a ideia de “dinheiro em uso” que a empresa tenta estimular. A intenção agora é outra: levar o usuário a gastar, transferir ou trocar por pontos, em vez de deixar a quantia esquecida.

No entanto, com isso, o banco troca um atrativo financeiro direto, de rendimento passivo, por um modelo que valoriza a experiência e a utilização do cartão em situações reais do dia a dia, de viagens a compras fora do país.

Quais os novos benefícios do Nubank Ultravioleta?

Os novos benefícios que chegam em outubro não são poucos. O cliente Ultravioleta vai ter 2,2 pontos por dólar gasto (equivalente a 1,25% de cashback) em qualquer compra e 9 pontos por dólar (5% de cashback) em operações feitas pelo Nu Viagens. Esses pontos não expiram, o que já é uma vantagem diante de outros programas, e poderão ser enviados para parceiros tradicionais como Latam Pass, Smiles e Azul.

Além disso, a lista inclui quatro acessos anuais às salas VIP da Priority Pass, internet internacional via eSIM com 10 GB renováveis, IOF zero em transações no exterior e até uma conta global com spread zerado.

Naturalmente, um pacote tão robusto vem com custo. Para novos clientes, a mensalidade passará a ser de R$ 89, um salto considerável em relação aos valores atuais. Ainda assim, quem gastar R$ 8 mil por mês no cartão ou mantiver R$ 50 mil investidos no Nubank vai conseguir a isenção dessa taxa.

Já os clientes que já usam o Ultravioleta terão um período de transição. Eles continuarão pagando R$ 49 durante um ano e só precisarão gastar R$ 5 mil mensais para garantir a isenção. Porém, depois desse prazo, as regras novas passam a valer de forma definitiva.

Por fim, para os clientes que já acumularam valores até setembro, será preciso tomar uma decisão. Sacar o dinheiro, migrar para algum investimento da própria plataforma ou gastar antes do prazo. Nenhuma dessas opções é tão automática quanto o modelo anterior, o que pode causar incômodo.

Por outro lado, quem costuma viajar ou comprar em dólar deve encontrar nas novas vantagens um retorno mais palpável. O Nubank parece apostar nessa troca, menos passividade, mais ação do usuário.

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O Nubank se mexeu novamente e traz um novo atrativo para os clientes que possuem esse cartão; Entenda as mudanças

Conforme mencionamos em matérias anteriores, o Nubank encerrou um dos serviços mais amados do seu portfólio, o rendimento de 200% do CDI sobre o saldo de cashback do Ultravioleta, o que causou o maior reboliço nas redes sociais, como podem ver aqui*.

No entanto, o Nubank decidiu trazer uma espécie de substituto em vantagem ao reforçar a estratégia de valor do Ultravioleta e “salvar” seus clientes de alta renda. Trata-se de uma parceria com o LATAM Pass, a qual permite acumular milhas qualificáveis para subir de categoria no programa de fidelidade da companhia aérea.

Milhas qualificáveis

De acordo com o E-Investidor, na prática, a cada 5 pontos Nubank transferidos, o cliente recebe 1 milha qualificável no LATAM Pass, com limite de 25 mil milhas por campanha.

Além disso, o cartão passou a oferecer 1 milha por ponto do Ultravioleta, que pode ser usada no resgate de passagens, produtos e serviços da LATAM.

Esse movimento aproxima o banco digital de um público que valoriza experiências exclusivas, como:

• Upgrades de cabine;
• Embarque prioritário;
• Maior conforto em viagens internacionais.

A iniciativa também reforça a aposta do Nubank em fidelização, algo essencial em um segmento cada vez mais competitivo.

Quais são as demais mudanças do Ultravioleta?

O relançamento do Ultravioleta não se limita às milhas. A fintech ajustou toda a proposta de valor do cartão:

• Mais pontos por dólar: Agora são 2,2 pontos por dólar gasto ou 1,25% de cashback, à escolha do cliente;

• Nu Viagens: Em compras internacionais, o benefício sobe para 9 pontos por dólar ou 5% de cashback;

• Acesso VIP: Quatro entradas anuais gratuitas em salas Priority Pass, distribuídas em mais de 145 países;

• Isenção de custos internacionais: O Nubank zerou o IOF e o spread da conta global, disponível em mais de 40 moedas;

• Mudança na anuidade: O valor subiu para R$ 89 mensais, com isenção para gastos acima de R$ 8 mil ou investimentos superiores a R$ 50 mil.

Impactos:

De fato, o fim dos 200% do CDI marca uma virada importante no posicionamento do Ultravioleta.

Afinal de contas, o Nubank deixa de apostar em rendimento agressivo para competir no mercado e passa a oferecer um pacote de benefícios voltado ao estilo de vida de clientes de alta renda.

A estratégia se ancora no consumo qualificado, viagens internacionais e experiências exclusivas.

Com isso, a fintech sinaliza que o Ultravioleta deixa de ser apenas um cartão que “rende mais” e se torna:

• Um produto de relacionamento completo;
• Com vantagens alinhadas às demandas de um público;
• Disposto a pagar mais por conveniência e prestígio, mesmo diante das críticas.

Mas, para saber mais sobre os benefícios do Nubank, clique aqui*

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