Carnes suspeitas e presença de baratas: supermercado popular de Manaus é autuado por risco sanitário

No domingo, 12 de maio de 2025, a diretoria de Vigilância Sanitária de Manaus (Visa Manaus) autuou um supermercado Nº1, na zona centro-sul da capital amazonense, após constatar graves irregularidades sanitárias.

O órgão emitiu um decreto de autuação contra o estabelecimento após a circulação, nas redes sociais, de vídeos que mostravam carnes em aparente mau estado de conservação e a presença de baratas entre elas, ou seja, a barata estava naquele bife que provavelmente viraria o almoço da semana.

A repercussão pública pressionou a fiscalização, que confirmou os riscos e procedeu com medidas administrativas imediatas.

Sendo assim, a partir de informações do portal D24M, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo os desdobramentos da operação e as consequências geradas ao estabelecimento.

Carne fora da temperatura e baratas em área de manipulação

• Durante a inspeção, realizada por técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), os fiscais identificaram carnes bovinas que deveriam estar congeladas sendo mantidas em processo de descongelamento — uma violação direta às normas de conservação de alimentos.

• Além disso, conforme dito acima, eles encontraram baratas nas áreas de manipulação, o que revela falha grave no controle de pragas.

• Por fim, os fiscais recolheram carnes com sinais visíveis de deterioração.

• A equipe apreendeu todo o material e o encaminhou ao Laboratório de Vigilância Dr. Edivar dos Santos Fernandes para análise microbiológica e sanitária.

Fiscalização contesta versão do supermercado

Apesar das alegações do supermercado sobre reforço nos protocolos, a fiscalização confirmou que as medidas adotadas foram ineficazes para controlar a infestação.

“O controle de pragas segue ineficiente, e as demais irregularidades persistem”: Afirmou o gerente de Vigilância de Alimentos da Visa Manaus, Ricardo Celestino.

Com base nas infrações, a vigilância sanitária autuou o supermercado e abriu um Processo Administrativo Sanitário (PAS).

A multa pode variar entre 1 e 400 Unidades Fiscais do Município (UFM), com valores que vão de R$ 145,37 a R$ 58.148,00, dependendo da gravidade.

Quais perigos a carne mal conservada representa?

De acordo com profissionais da área de saúde pública, o consumo de carnes mal conservadas pode causar:

• Intoxicação alimentar;
• Febres;
• Vômitos;
• Doenças bacterianas graves como a salmonelose.

Já a presença de baratas representa risco adicional, pois esses insetos transmitem microrganismos perigosos, inclusive por contato indireto com utensílios e alimentos.

Visto que o estabelecimento autuados não foi identificado, não foi possível encontrar manifestações tampouco a situação posterior à interdição dos mesmos.

Conclusão

Em suma, um episódio em supermercado nº1 revelou falhas graves no controle sanitário e escancarou os riscos de negligência no setor alimentício.

No entanto, a resposta rápida da Visa Manaus e a mobilização da população evitaram consequências mais graves, mas também apontaram para a necessidade de ações preventivas mais firmes.

Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui*.

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Anvisa interdita açougue número 1 no RS após denúncia de nojeira e flagra 9kg de carne podre com porta fechada

A Vigilância Sanitária interditou o açougue número um do Rio Grande do Sul após uma operação revelar condições alarmantes de higiene.

Durante a inspeção, fiscais encontraram nove quilos de carne podre armazenados no local .

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do divulgadas pelo Folha Vitoria, detalha agora interdição de açougue.

Açougue interditado

No dia 19 de dezembro de 2023, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizou a “Operação Carnificina” em um açougue localizado no bairro Humaitá, em Rio Grande.

A ação foi motivada por denúncias de abate clandestino de cães no estabelecimento.

Porém, durante a operação, um homem de 25 anos foi preso em flagrante por crimes contra as relações de consumo.

Decisão da Vigilância Sanitária

O açougue foi imediatamente interditado pela Vigilância Sanitária devido às precárias condições de higiene encontradas no local.

Além disso, as autoridades competentes apreenderam 49,5 kg de carnes consideradas impróprias para consumo e as inutilizaram.

Contudo, além das carnes, os agentes encontraram simulacros de armas de fogo e uma quantia em dinheiro no estabelecimento.

As autoridades encaminharam o proprietário, que não possuía antecedentes criminais, à delegacia e, posteriormente, à Penitenciária Estadual de Rio Grande.

Grande operação

A operação contou com a participação de aproximadamente 20 policiais civis, distribuídos em seis viaturas, e teve o apoio da Prefeitura Municipal, da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança. A investigação que culminou na ação durou cerca de dois meses.

Casos semelhantes têm ocorrido na região. Em 13 de dezembro de 2023, em Anta Gorda, as autoridades interditaram o açougue de um mercado e apreenderam 1,6 tonelada de alimentos impróprios para consumo.

As irregularidades incluíam:

• Falta de procedência em produtos como queijo, mandioca, geleia, mel e vinho;
• Produtos com validade vencida ou sem rotulagem;
• Alimentos armazenados inadequadamente ou estragados.

O que fazer ao encontra carne estregada em um açougue?

Se alguém encontrar carne estragada em um açougue, deve tomar medidas imediatas para garantir a segurança alimentar.

Comunique primeiramente o fato ao gerente ou responsável pelo estabelecimento, permitindo que ele tome as providências.

Além disso, registre detalhes como data, hora e características do produto, e, se possível, fotografe-o. Essas informações serão úteis caso seja necessário acionar órgãos de defesa do consumidor ou autoridades sanitárias para formalizar a denúncia e evitar que eles prejudiquem outros consumidores.

CONCLUSÃO 

Por fim, a interdição do açougue em Rio Grande e de outros estabelecimentos no estado evidencia a necessidade de vigilância contínua e de denúncias por parte da sociedade.

Porém, somente com a colaboração entre população e autoridades será possível manter a integridade do consumo alimentar e punir aqueles que colocam em risco a saúde pública.

Veja também matéria especial sobre: Nojeira e prisão: Açougue nº1 de mercado vive escândalo por venda de carne podre e 1.103kg vão pro lixo.

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Vigilância Sanitária interditou um dos açougues mais tradicionais após constatar ambiente insalubre e até mesmo carne com baratas

A Vigilância Sanitária de Maceió interditou um açougue localizado no bairro do Farol, referência na região e considerado por muitos como o “nº1” da cidade, no dia 4 de setembro de 2024, devido a uma série de irregularidades.

Entre as mais chocantes estavam carnes estragadas com inúmeras baratas em volta, o que por si só já colocava em risco a saúde dos consumidores.

A partir de informações oficiais encontradas no portal da Vigilância Sanitária do município, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz mais detalhes do ocorrido e suas consequências.

Irregularidades encontradas:

A Vigilância Sanitária autuou o estabelecimento, que, conforme mencionado anteriormente, recebia dezenas de clientes diariamente, e, além disso, o local agora responde a um processo administrativo.

Além disso, a multa nesse caso pode variar de R$130 mil a R$150 mil, dependendo da gravidade das infrações identificadas.

Veja abaixo os principais pontos da autuação:

• Produtos vencidos e impróprios para consumo estavam sendo comercializados.
• Agentes da Vigilância Sanitária encontraram baratas em meio às carnes e em áreas de manipulação de alimentos no estabelecimento.
• O estabelecimento não cumpria as normas sanitárias básicas, como limpeza adequada e armazenamento correto dos produtos.

De acordo com a Vigilância Sanitária, o açougue já havia recebido advertências anteriores, mas não tomou as medidas necessárias para regularizar sua situação:

“A população confia em estabelecimentos como esse para alimentação, e encontrar condições tão precárias é inadmissível. Estamos tomando as providências legais para garantir a segurança dos consumidores” – Afirmaram os agentes à época.

MAS ATENÇÃO! Visto que o estabelecimento não foi devidamente identificado, declarações e a situação posterior ao caso não foram encontradas.

Como fazer uma denúncia à Vigilância Sanitária?

No entanto, a Vigilância sempre reforça a importância da participação da população no combate a irregularidades em estabelecimentos comerciais.

Em Maceió, a população pode fazer denúncias de duas formas:

• Telefone: 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
• WhatsApp: (82) 98752-2000, disponível 24 horas por dia para receber mensagens de texto, fotos e vídeos.

No resto do Brasil:

• Fala Brasil: Canal oficial de denúncias – clique aqui*
• Presencialmente na unidade do seu município
• Pelo telefone SAC da Prefeitura do seu Município
• Em SP: 156 (SAC da Prefeitura).

A Vigilância Sanitária garante que todas as denúncias anônimas serão apuradas.

“A colaboração da população é essencial para identificarmos locais que colocam a saúde pública em risco.”

Conclusões:

Em suma, a Vigilância Sanitária interditou um açougue no bairro do Farol, em Maceió, referência na região, em 4 de setembro de 2024, devido a graves irregularidades.

Entre os problemas, destacaram-se carnes estragadas com baratas, falta de higiene e descumprimento de normas sanitárias.

O estabelecimento, que já havia recebido advertências, foi multado entre R$ 130 mil e R$ 150 mil e responde a um processo administrativo.

Por fim, a Vigilância Sanitária reforça a importância de denúncias anônimas para combater irregularidades, disponibilizando canais de comunicação como telefone e WhatsApp.

Mas, para saber mais informações sobre a Vigilância e ANVISA, clique aqui*.

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