Contaminação em água mineral de marca popular em país acende alerta na Anvisa e expõe fragilidades globais no setor

A detecção de contaminação bacteriana em garrafas de água mineral de uma marca mexicana, amplamente vendida nos Estados Unidos, ligou o sinal de alerta na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Mesmo porque é sempre bom reavaliar os protocolos de importação e controle sanitário de águas minerais produzidas por marcas com presença global.

Ainda mais diante da constatação de falhas em um produto distribuído por uma das maiores companhias do mundo: a Coca-Cola.

Como ocorreu com a Topo Chico, marca mexicana de água distribuída pela gigante norte-americana, a qual foi retirada às pressas dos supermercados após risco de contaminação.

Sendo assim, baseada em informações do portal Fox Business, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo mais detalhes sobre essa proibição e a defesa da marca.

MAS ATENÇÃO! A decisão atingiu exclusivamente os lotes dos produtos citados e não se estende às demais linhas da marca, que permanecem liberadas para venda.

Água mineral: recurso vital e ativo de mercado:

Como muitos sabem, a água mineral cumpre função insubstituível na saúde humana.

Fonte natural de minerais como cálcio, magnésio e potássio, ela contribui para o equilíbrio fisiológico, o bom funcionamento celular e a hidratação.

Mas, além de essencial à vida, tornou-se também um ativo de alto valor no mercado global.

O setor de água engarrafada movimenta cifras bilionárias, alimentado por tendências de consumo consciente, hábitos saudáveis e busca por segurança alimentar.

Nesse contexto, qualquer ameaça à qualidade ou à integridade do produto tem impacto direto na saúde pública — e também na reputação das marcas envolvidas.

O papel da fiscalização sanitária:

Dada a relevância do produto, agências reguladoras como a ANVISA, nos âmbitos nacional, e o FDA (Food and Drug Administration), nos EUA, mantêm fiscalização constante sobre a cadeia produtiva da água mineral.

A legislação exige que o líquido engarrafado esteja livre de qualquer contaminação microbiológica.

Quando esse padrão não é cumprido, mesmo que em casos isolados, medidas corretivas são imediatas: do alerta público à retirada do produto do mercado.

Foi o que aconteceu com o mencionado e recente recall da Topo Chico.

No dia 2 de junho de 2025, a Coca-Cola anunciou o recolhimento voluntário de garrafas da água Topo Chico após identificar a presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa.

O recall envolveu garrafas de vidro de 500 ml, vendidas em pacotes com 18 unidades, distribuídas nas redes Costco e Sam’s Club.

A medida atingiu diretamente consumidores nos estados do Texas, Louisiana, Arizona, Nevada e Novo México.

Lotes afetados pelo recall:

Foram identificados três lotes afetados:

• #13A2541 – Distribuído entre 20 e 29 de maio),
• #11A2543,
• #12A2543.

Resposta da empresa e importância:

A Coca-Cola, distribuidora da marca, afirmou que não houve registros de doenças vinculadas ao consumo dos lotes contaminados.

Mesmo assim, optou por recolher o produto e orientar consumidores a não utilizarem as garrafas, o que comprova a sua total preocupação e responsabilidade quanto à qualidade do seu produto.

Já a rede Costco informou que reembolsará integralmente os clientes afetados.

No entanto, não foram divulgadas explicações técnicas extras sobre a origem da contaminação.

• Importância da Coca-Cola: A Coca‑Cola transcende a condição de marca de refrigerante: ela é um ícone cultural que moldou hábitos de consumo em todo o mundo. Fundada em 1886, a empresa evoluiu para um portfólio de mais de 4.300 produtos, com cerca de 20 marcas centrais. No mercado norte-americano, detém aproximadamente 46 % do segmento de bebidas gaseificadas, contra cerca de 25,6 % da Pepsi.

• Importância da Topo Chico: Topo Chico é uma marca de água mineral gaseificada originária de Monterrey, no México, com mais de 125 anos de história. A água, naturalmente carbonatada e rica em minerais, é engarrafada em sua fonte original e tradicionalmente valorizada por seu sabor marcante e sua carbonatação intensa. Por décadas, a marca foi símbolo regional de excelência na categoria de águas minerais, especialmente no norte do México e sul dos Estados Unidos.

Em 2017, a Coca-Cola adquiriu a Topo Chico por US$ 220 milhões. A decisão estratégica buscava aproveitar o crescimento do mercado de águas com gás e a forte lealdade dos consumidores do Texas, onde a marca liderava a categoria.

Após a aquisição, a Topo Chico passou por um processo de expansão e reposicionamento. Rapidamente, sua presença se espalhou pelos Estados Unidos e outros mercados, ocupando o espaço de marca premium e lifestyle.

Que perigo a Pseudomonas aeruginosa representa?

A Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria resistente que pode causar infecções graves, principalmente em pessoas imunossuprimidas. Ela afeta, entre outros órgãos, em especial:

• Os pulmões;
• Trato urinário;
• Sangue.

Embora represente baixo risco para indivíduos saudáveis, sua presença em água engarrafada constitui falha grave de segurança.

Conclusão:

Em suma, o episódio da Topo Chico mostra que falhas em segurança sanitária podem ocorrer mesmo em empresas líderes e exigem resposta imediata.

A ANVISA, por sua vez, está sempre em alerta quanto ao monitoramento de marcas globais no país, diante do alerta internacional.

Afinal de contas, no mercado de água mineral, preservar a confiança exige mais que reação: exige responsabilidade, prevenção e comunicação clara.

Mas, para saber mais sobre outros casos envolvendo a alimentação, clique aqui. *

The post Água contaminada: Marca popular é retirada às pressas dos supermercados em país e ANVISA liga o alerta appeared first on TV Foco.

Farinha popular, protagonista em uma série de pratos da culinária, apresentou riscos que colocam a saúde pública em xeque e situação deixa a ANVISA em alerta

A farinha é um dos ingredientes mais onipresentes da culinária global — e também no Brasil.

Ela está no café da manhã, no almoço, no jantar e em incontáveis receitas tradicionais.

Seja de trigo, milho, mandioca ou sorgo, esse ingrediente básico compõe a espinha dorsal de:

• Bolos;
• Pães;
• Massas;
• Mingaus;
• Farofas;
• Muito mais.

Por essa centralidade, é imperativo que a sua produção, distribuição e consumo sejam acompanhados com o máximo rigor.

Quando autarquias fiscalizadoras alertam para irregularidades envolvendo farinhas, o recado deve ser levado a sério.

Além disso, esse cuidado torna-se ainda mais necessário quando se trata de produtos importados que podem chegar à mesa do consumidor sem passar por filtros adequados.

E nem mesmo marcas amplamente distribuídas estão isentas de falhas — e a recente ação da FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) é prova contundente disso.

Inclusive, em maio e junho de 2025, a agência americana emitiu uma série de alertas envolvendo farinhas contaminadas com “nojeira” de uma empresa conhecida por distribuir alimentos para mercados étnicos nos EUA, o que também deixou a ANVISA em estado de atenção.

Sendo assim, a partir de informações oficiais da FDA, a equipe do TV Foco, especializada em fiscalizações e serviços, traz mais detalhes da proibição e os riscos apresentados.

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que o episódio afetou somente os lotes mencionados, ou seja, todos os demais e linhas permanecem sendo comercializados normalmente.

Pan-African Food Distributors recolhe tudo

No dia 27 de maio de 2025, a Pan-African Food Distributors Inc., também identificada pelo nome comercial East Africa Boutique LLC, comunicou um recall de uma extensa lista de produtos alimentícios e cosméticos que deveriam ter a comercialização proibida.

O principal motivo foram as condições insalubres de armazenamento observadas durante uma inspeção de rotina da FDA em suas instalações em Louisville, Kentucky.

Em meio a operação a inspeção revelou:

• Infestação ativa de roedores;
• Numerosos excrementos em embalagens de alimentos, incluindo diversos tipos de farinha.

Como resposta, o Estado de Kentucky determinou a interrupção imediata das operações da empresa por ausência de licença válida e colocou os produtos sob quarentena geral.

Por fim, a FDA recomendou o recolhimento total dos produtos, e a empresa acatou a recomendação.

Produtos de farinha atingidos pela proibição da FDA

A seguir, os principais produtos de farinha afetados, conforme a lista oficial atualizada pela FDA em 3 de junho de 2025:

• Farinha de milho Super Sembe (10 kg) – validade: maio de 2025.
• Kinazi – Farinha de Mandioca – lote: 002952, validade: 04/10/2026.
• Farinha 1 (50 lb.) – lote: 506602
• Farinha de amendoim (50 lb.) – validade: 01/02/2026.
• Huza – Sorgo Fermentado (1 kg) – validade: 21/12/2025 e 25/04/2025.
• Nootri Baby – lote: CIBK240329, validade: 20/09/2025.
• Nootri Toto – lote: CPI240411, validade: 03/10/2025.
• Akanozo – Farinha de Trigo (1 kg) – lote: SDFA431, validade: 25/04/2026
• Akanozo – Farinha de Soja – lote: K5YFA, validade: 20/04/2025.
• Akanozo – Farinha de Sorgo – lote: SDFA434, validade: 11/08/2026.
• Akanozo – Farinha de Trigo Torrada – lote: RWHFA013, validade: 14/08/2026.
• Farinha de milho F. Garcia – validade: 10/2025.
• Pan African Foods Distribution Inc – Farinha de milho branca (10 kg) – validade: 04/04/2027.
• Sujata – Farinha multigrãos – validade: 13/09/2025.
• Entre outras dezenas de variantes de farinhas listadas no alerta oficial.

Manifestação da empresa

Até o momento do fechamento deste texto, não foram divulgadas manifestações públicas da Pan-African Food Distributors Inc. em defesa da empresa ou contestando os dados divulgados pela FDA.

Além disso, não há registro de ações legais ou notas de esclarecimento oficiais emitidas pela empresa nos canais públicos monitorados pela agência.

No entanto, a rápida resposta e o comunicado de recall mostram que a empresa se preocupa com a qualidade e lisura dos seus serviços.

• Importância da marca: Embora não seja uma marca amplamente conhecida, a Pan-African Food Distributors Inc. tem forte presença em comunidades de imigrantes africanos e caribenhos nos Estados Unidos.

Seus produtos costumam ser encontrados em mercados especializados, especialmente em grandes cidades como:

• Nova York;
• Atlanta;
• Chicago;
• Los Angeles.

Sendo assim, a amplitude do recall, envolvendo desde alimentos infantis até cosméticos, mostra a capilaridade dessa empresa em nichos alimentares e culturais importantes no território americano.

Riscos à saúde associados:

Em síntese, a contaminação por sujeira e fezes de roedores representa risco elevado para o desenvolvimento de doenças graves, como:

• Leptospirose
• Hantavirose
• Salmonelose
• Yersiniose
• E. coli
• Febre por mordedura de rato

A FDA orienta que qualquer consumidor com sintomas compatíveis procure atendimento médico imediato.

Como comprar produtos importados com segurança?

Para consumidores que optam por adquirir produtos importados, algumas medidas são fundamentais para evitar riscos:

• Primeiramente, verifique o rótulo e procure informações sobre o importador e fabricante.

• Em seguida, consulte órgãos de vigilância sanitária (como a ANVISA no Brasil e a FDA nos EUA) sobre alertas ativos.

• Além disso, evite produtos sem procedência clara, especialmente em marketplaces online ou lojas informais.

• Fique atento, principalmente às datas de validade, lotes e condições de armazenamento.

• Por fim, priorize marcas com canais oficiais de comunicação e presença institucional transparente.

Conclusão:

Em suma, a farinha, ingrediente fundamental da dieta, exige atenção redobrada quanto à sua origem.

Neste contexto, um caso envolvendo a Pan-African Food Distributors mostra que até marcas estabelecidas estão sujeitas a falhas graves.

Além disso, consumidores devem agir com cautela, e autoridades precisam manter fiscalização constante.

Afinal de contas, a segurança alimentar começa com informação confiável e escolhas conscientes. Mas, para saber mais informações sobre a Vigilância Sanitária e ANVISA, como seus alertas, clique aqui*.

The post Farinha contaminada por nojeira: Comunicado de proibição contra marca deixa Anvisa em estado de atenção appeared first on TV Foco.

Manteiga popular em supermercados acabou sendo retirada às pressas após alerta de contaminação e ANVISA ligou o alerta diante da situação

O leite e seus derivados, como manteigas, são fontes essenciais de nutrientes como cálcio, proteínas e vitaminas, fundamentais para o desenvolvimento ósseo, a manutenção da saúde e o funcionamento adequado do organismo humano.

Por essa razão, esses produtos ocupam papel central na dieta diária de grande parte da população mundial.

Dada a relevância desses alimentos, torna-se indispensável acompanhar atentamente os alertas e recomendações emitidos pelas autarquias reguladoras, tanto no Brasil quanto em outros países.

Afinal de contas, essas instituições garantem que os produtos comercializados atendam a padrões rigorosos de segurança e qualidade, prevenindo riscos à saúde pública.

Inclusive, entre fevereiro e março de 2025, a FDA (Food and Drug Administration), autarquia reguladora dos Estados Unidos, emitiu um alerta impactante envolvendo uma manteiga popular, a qual foi retirada após a detecção de contaminação por fezes, o que ligou o alerta da ANVISA.

Sendo assim, a partir de informações oficiais do órgão norte-americano, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo todas as informações da operação e os riscos que o problema representa.

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que o episódio afetou somente um lote da marca, ou seja, todos os demais lotes e linhas permanecem sendo comercializados normalmente.

Recall da manteiga da Agri-Mark Inc.

Pois é, a detecção ocorreu graças a um comunicado emitido pela própria Agri-Mark Inc., controladora da Cabot Creamery, a qual anunciou um recall voluntário de um lote da sua Manteiga Premium Extra Cremosa com Sal Marinho.

Conforme mencionamos, o fato se deu após a identificação de níveis elevados de bactérias coliformes — indicadores de contaminação fecal — em um lote distribuído em sete estados dos Estados Unidos.

O recall foi comunicado à FDA em 9 de abril, apesar de ter iniciado no dia 26 de março.

Detalhes do produto e distribuição:

• O lote afetado possui o código 090925-055, validade até 09/09/2025, e é comercializado em embalagens contendo duas barras cada.

• O código UPC do produto é 0 78354 62038 0.

Foram recolhidas 189 caixas, equivalentes a aproximadamente 1.701 libras, distribuídas nos estados de:

• Vermont;
• Nova York;
• Pensilvânia;
• Maine, Connecticut;
• Nova Hampshire;
• Arkansas.

A empresa notificou distribuidores por e-mail, fax e telefonemas, porém ainda não emitiu comunicado oficial à imprensa.

Riscos de contaminação fecal

Essa presença de bactérias coliformes sugere falhas na higiene do processo produtivo e possível contaminação.

Embora nem todas as bactérias desse grupo sejam patogênicas, elas indicam condições propícias para o crescimento de microrganismos perigosos, como E. coli e salmonela, responsáveis por doenças gastrointestinais graves.

Qual é a importância da Cabot Creamery?

A marca Cabot Creamery possui importante posição no mercado norte-americano devido à sua tradição e reputação de qualidade.

Apesar da gravidade do alerta, não há registro até o momento de casos confirmados de doenças vinculadas ao lote contaminado.

No entanto, além do comunicado de recolhimento voluntário, a Agri-Mark Inc. não se manifestou sobre as eventuais revisões internas realizadas antes da distribuição do produto.

Existem manteigas da Cabot Creamery no Brasil?

Não, a Cabot Creamery não tem presença oficial no mercado brasileiro.  No entanto, é bem possível encontrar produtos da marca para compra online.

Sendo assim, o fato ligou o alerta da ANVISA devido a essa facilidade da entrada da manteiga premium extra cremosa, a qual foi objeto de recall nos EUA, em solo brasileiro.

Lembrando que as fiscalizações brasileiras estão sempre de olho nesses casos e tomando medidas para proteger os consumidores.

Conclusão:

Em suma, um episódio reforça a necessidade de fiscalização rigorosa e transparência por parte das empresas do setor de laticínios.

A detecção precoce de contaminações e a pronta resposta com recalls voluntários são essenciais para proteger a saúde pública e preservar a confiança dos consumidores em produtos tão importantes quanto o leite e seus derivados.

Mas, para saber mais informações sobre a Vigilância Sanitária e ANVISA, como seus alertas, clique aqui*.

The post Manteiga contaminada com fezes: Comunicado de retirada de popular em país liga alerta da ANVISA appeared first on TV Foco.

Um grande shopping norte-americano acabou entrando em colapso e teve seu fim decretado após três sentenças trágicas, envolvendo demolição, tiroteio e até contaminação por ácido

Por mais de quatro décadas, um gigantesco shopping norte-americano foi ponto central de compras e convivência no subúrbio de Bloomingdale, Illinois.

Trata-se do Stratford Square Mall, inaugurado em 1981 como um símbolo do dinamismo comercial e social da região.

Mas seu maior auge chegou mesmo nos anos 80 e 90, quando abrigava grandes lojas âncora e se consolidava como destino preferido de famílias e jovens.

Porém, o crescimento das redes concorrentes, mudanças no comportamento do consumidor e uma série de episódios críticos — incluindo acidentes químicos e até violência — marcaram o início do seu declínio gradual.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no portal Wiki, trazemos abaixo mais detalhes desse fim e sobre as três sentenças que posteriormente o levaram à ruína.

Inauguração e auge (1981 – 1990)

O Stratford Square Mall abriu suas portas em 9 de março de 1981, em Bloomingdale, Illinois, respondendo ao crescimento populacional da região noroeste de Chicago.

O shopping interno de 1.300.000 pés quadrados foi projetado pela RTKL Associates e construído pela Graycor, inicialmente ancorado por quatro grandes lojas:

• Marshall Field’s;
• Carson Pirie Scott;
• Montgomery Ward;
• Wieboldt’s.

A inauguração gerou otimismo, com jornais locais destacando que a receita do imposto sobre vendas poderia melhorar os serviços comunitários da Vila sem aumentar os impostos locais.

Contaminação de ácido

No entanto, no dia 1º de junho de 1990, um grave incidente marcou a primeira sentença na história do shopping …

Durante uma entrega, um garrafão de 220 galões contendo ácido sulfúrico e ácido fosfórico vazou, contaminando o esgoto e causando hospitalização de 15 funcionários da loja Marshall Field’s.

A Phoenix Industrial, fornecedora do produto químico, divulgou a composição do ácido, confirmando os riscos envolvidos.

Por fim, esse episódio evidenciou os desafios de segurança que o mall enfrentava.

Transformações e declínio (1991 – 2019)

Nos anos 90, o Woodfield Mall, vizinho em Schaumburg, passou por expansão e reforma em 1996, atraindo consumidores e tirando o protagonismo do Stratford Square.

Em 15 de novembro de 1999, o Stratford Square Mall concluiu sua própria grande reforma, melhorando pisos, elevadores, banheiros e áreas comuns, tentando recuperar o interesse dos visitantes.

Durante os anos 2000, o mall mudou de propriedade para a Feldman Mall Properties e passou por diversas transformações, como:

• A substituição do cinema original por um Cinemark Century Theater em 2007;
• Abertura do centro de entretenimento Round One em 2015.

Entretanto, entre 2014 e 2019, várias lojas âncoras fecharam:

• JCPenney (fechou em 3 de maio de 2014);
• Macy’s (26 de março de 2017);
• Carson’s (29 de agosto de 2018);
• Sears (10 de novembro de 2019).

Em outubro de 2019, o Namdar Realty Group adquiriu o shopping.

Tiroteios:

Além do derramamento de ácido em 1990, o shopping sofreu outros eventos que marcaram sua trajetória.

Em 12 de junho de 2018, um tiroteio no estacionamento da loja Burlington deixou duas pessoas feridas.

O atirador, Keonte Griffin, de 23 anos, foi preso e, em 19 de outubro de 2019, condenado a seis anos de prisão por porte ilegal de arma e agressão agravada.

Inclusive, outro episódio preocupante ocorreu em 22 de abril de 2023, quando dois suspeitos roubaram uma joalheria no shopping usando arma e martelo, fugindo em seguida em um veículo preto.

Todas essas ocorrências evidenciaram problemas de segurança que agravaram ainda mais a reputação do shopping.

Quando o Stratford Square Mall foi demolido?

Em 22 de janeiro de 2024, a Vila de Bloomingdale comprou o Stratford Square Mall e notificou os inquilinos restantes com um aviso prévio de demolição de 90 dias.

No entanto, o shopping já havia fechado oficialmente em 21 de abril de 2024, com o fechamento gradual das últimas lojas, como:

• Lids, Bull & Bear;
• Axe Throwing;
• Challenge Accepted;
• Escape Rooms.

A demolição começou em outubro de 2024, iniciando pelo prédio da antiga Burlington Coat Factory. Até o início de 2025, o shopping foi completamente demolido, restando apenas parte da ala Kohl’s.

Lembrando que, ainda em agosto de 2024, a Segovia Partners anunciou planos para transformar o terreno do antigo mall em um novo complexo chamado The Grove at Bloomingdale, que incluirá empreendimentos comerciais, residenciais e comunitários.

O presidente da Vila, Franco Coladipietro, chegou a declarar que o projeto visava substituir a “monstruosidade vazia” do mall por espaços modernos e integrados à comunidade, preservando aspectos de design que homenageiam o passado do Stratford Square.

Não foram encontradas manifestações públicas extras por parte da rede, ex-funcionários ou representantes legais após esse fim, mas o espaço segue em aberto.

Conclusão:

Em suma, o fim do Stratford Square Mall simboliza o ciclo natural de centros comerciais tradicionais diante das mudanças econômicas e sociais.

Apesar dos incidentes que marcaram sua história, o espaço abriu caminho para uma nova fase de revitalização urbana.

Por fim, a Vila de Bloomingdale aposta em um projeto que integra comércio, moradia e lazer, buscando renovar a dinâmica local e resgatar o orgulho da comunidade.

Mas, para mais informações sobre outros casos de crise, acesse aqui*.

The post Demolição, contaminação de ácido e tiroteio: Fim de Shopping nº1 chega após 3 sentenças appeared first on TV Foco.

Imagens chocantes de larvas vivas em bebida servida em estabelecimento popular e situação acabou levantando o alerta da ANVISA

Um caso registrado ainda em janeiro de 2024, um vídeo gravado por um funcionário do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, no norte de Goiás, reacendeu a preocupação com as condições sanitárias em instituições públicas de saúde e ligou o alerta da ANVISA.

Isso porque uma gravação mostra larvas vivas no café com leite servido aos colaboradores da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e neonatal da unidade, o que causou grande choque.

Sendo assim, com base em informações expostas pelo G1, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz todo o cenário e as medidas tomadas abaixo:

O que mostra o vídeo?

• Um funcionário — que, na época, pediu anonimato — gravou as imagens na copa usada pelos trabalhadores do hospital.

• No vídeo, é possível ver claramente larvas se movendo dentro da bebida que, segundo ele, a equipe recebeu no café da manhã.

• Ele registrou o flagrante cerca de duas semanas antes de a TV Anhanguera divulgar o caso, em 31 de janeiro de 2024.

Defesa do hospital

A direção do HCN classificou o caso como “pontual” e afirmou, em nota enviada ao portal mencionado, que recolheu a garrafa térmica imediatamente após identificar o problema.

A administração também alegou que as larvas estavam na parte externa da tampa do recipiente e não chegaram a contaminar o líquido.

O hospital ressaltou ainda que a garrafa não é utilizada pelos pacientes, apenas pelos funcionários da UTI.

Além disso, o setor de Nutrição e Dietética da unidade garantiu seguir “rigorosamente todos os protocolos de boas práticas nutricionais e normas sanitárias” para garantir a segurança dos alimentos oferecidos.

Por que o caso levanta o alerta da ANVISA?

Apesar de ter se passado mais de um ano do ocorrido, o caso levanta o alerta da ANVISA quanto à necessidade de uma fiscalização rigorosa nos estabelecimentos, ainda mais em hospitais onde as pessoas apresentam maior vulnerabilidade.

Mesmo porque, apesar de pontual, esse não foi um caso isolado na região.

Em meses anteriores, residentes do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) denunciaram a presença de larvas, carrapatos e até mesmo carne estragada nas refeições.

Também houve registros de baratas, lâminas e outros objetos indesejados em alimentos servidos no Restaurante Universitário da instituição.

Ou seja, essas ocorrências apontam para um padrão de negligência ou falhas estruturais na fiscalização e execução dos serviços de alimentação em instituições públicas do estado, o que pede por uma atenção maior dos órgãos fiscalizadores como a ANVISA e Vigilância Sanitária.

Íntegra da nota do HCN

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) esclarece que foi um caso pontual ocorrido há duas semanas na copa dos colaboradores da UTI da unidade.

Importante observar que a garrafa térmica não é utilizada pelos pacientes do hospital e foi recolhida imediatamente pela equipe ao identificarem o problema. Após averiguarem a situação, foi constatado que as larvas estavam na parte externa da tampa da garrafa e a mesma foi encaminhada para higienização.

O HCN ressalta que este foi um fato isolado e que todas as medidas foram tomadas para resolvê-lo.

A equipe de Nutrição e Dietética do HCN segue rigorosamente todos osprotocolos de boas práticas nutricionais e normas sanitárias, a fim de garantir a qualidade dos serviços prestados e a segurança dos pacientes.

Qual é a situação atual do HCN?

Atualmente, o HCN mantém suas atividades normais.

Mesmo porque, a direção reorganizou os procedimentos de higienização nas copas e reafirmou o compromisso com as boas práticas sanitárias.

Conforme mencionado acima, a garrafa envolvida no episódio foi substituída e, até o momento, o hospital não sofreu sanções administrativas.

Conclusão:

Em suma, o episódio no HCN escancarou, mais uma vez, a vulnerabilidade que algumas estruturas públicas podem ter quando se trata de segurança alimentar.

A resposta rápida do hospital minimizou danos imediatos, mas não afasta o sinal de alerta.

Casos semelhantes mostram que o problema não é pontual, e sim recorrente.

Por fim, a vigilância deve ser constante, e a prevenção, sistemática. Afinal de contas, a saúde se protege também pela boca. Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA, clique aqui*.

The post Café com larvas: Denúncia contra popular n°1 levanta alerta da ANVISA appeared first on TV Foco.

Chocolate queridinho do momento e das donas de casa entra no radar da ANVISA após flagrante sanitário em 2025

Em março de 2025, um dos chocolates mais queridos e nº1 na preferência que adentrou no mercado brasileiro, especialmente entre milhares de donas de casa, entrou na mira da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A razão? Uma grave descoberta relacionada ao transporte de um lote específico da marca Franui Pink, importada pela Speers Foods Importação, Exportação e Comércio de Alimentos Ltda., a qual levou à aplicação de uma medida cautelar com base em irregularidades sanitárias.

Diante disso, a partir de informações obtidas pela resolução oficial publicada pela autarquia, a equipe especializada em fiscalização e serviços traz abaixo todas as informações e os possíveis riscos que essa situação poderia acarretar.

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que o episódio afetou somente um lote da marca, ou seja, todos os demais lotes, bem como linhas, permanecem sendo comercializados normalmente.

Baixou o facão

A marca mencionada acabou sofrendo com o “facão” da ANVISA, após constatarem que dois lotes da marca foram transportados em condições higiênico-sanitárias inadequadas, o que caracteriza infração sanitária, conforme verificado por um fiscal do órgão de agricultura.

A medida cautelar foi devidamente oficializada, no dia 20 de março de 2025, após a comprovação das irregularidades mencionadas.

Produtos e Lotes:

Os produtos e lotes apreendidos foram:

• Preparação alimentícia contendo framboesas congeladas e chocolate branco – Marca Franui Pink – Lote 323.

• Preparado de chocolate branco misturado com framboesa – Marca Franui Pink – Lote 323.

Dados técnicos da resolução:

• Número da Resolução: 1.037.
  
• Data da Resolução: 19/03/2025.
  
• Data de Publicação no DOU (nº 54): 20/03/2025.
  
• Número do Processo: 25351.453885/2024-72.
  
• Expediente: 0369812/25-2.

Mas, por que essa constatação no lote da Frauni foi tão grave?

Em suma, a ANVISA considerou o transporte insatisfatório como fator de risco à segurança alimentar.

As implicações potenciais incluem:

• Contaminação microbiológica: Um transporte inadequado pode favorecer a proliferação de bactérias como Salmonella e Listeria.

• Desestabilização térmica: Oscilações de temperatura comprometem a integridade das frutas congeladas e do chocolate, podendo gerar toxinas.

• Risco de deterioração precoce: Por fim, o produto ainda perde sua validade real antes do prazo de vencimento, podendo provocar intoxicações alimentares.

Declarações das empresas envolvidas

Até o momento do fechamento desta matéria, nenhuma declaração oficial foi emitida nem pela Speers Foods nem pela marca Franui em seus canais institucionais, redes sociais ou imprensa, sobre a autuação da ANVISA e as medidas corretivas planejadas.

No entanto, o espaço continua em aberto caso ambas queiram expor as suas versões dos fatos.

A importância da marca Franui e da Speers:

Apesar de toda essa situação, tanto a Franui como a Speers Food possuem uma trajetória consolidada no mercado e conquistaram um espaço significativo em ambos os setores.

A Franui nasceu ainda em 2013, em Bariloche, Argentina, pelas mãos da tradicional família Fenoglio — referência na produção artesanal de chocolates.

Seus doces, que unem frutas congeladas com chocolate nobre, se popularizaram em diversos países e desembarcaram no Brasil com enorme aceitação.

No Brasil, o produto ganhou fama meteórica, sobretudo após viralizar em redes sociais como o TikTok, sendo fortemente consumido em lares brasileiros e promovido por influenciadores.

Inclusive, a versão Franui Pink, com framboesas cobertas por chocolate branco, tornou-se um dos itens mais procurados nas prateleiras gourmet.

Já a importadora responsável, Speers Foods, é uma empresa consolidada no setor de importação e comércio de alimentos desde 2001.

Com atuação no eixo São Paulo–Itajaí, a empresa representa diversas marcas internacionais no Brasil, incluindo a Franui no mercado nacional.

Como uma empresa consegue regularizar sua situação perante a ANVISA?

Para que uma pessoa consiga resolver sua situação perante a autarquia, ela deve:

• Adequação às normas sanitárias: corrigir as práticas que levaram à infração, especialmente no transporte e armazenamento.

• Solicitação de reinspeção: submeter os produtos e processos novamente à avaliação sanitária.

• Autorização de comercialização: aguardar parecer favorável e a liberação oficial da ANVISA para retomar a venda do produto.

Conclusão:

Em suma, a ANVISA proibiu a venda do lote 323 de um dos chocolates mais amados da marca Frauni, após uma séria constatação. No entanto, os demais produtos da marca Franui continuam liberados e aptos ao consumo.

Mas, para saber mais informações sobre a Vigilância Sanitária e ANVISA, como seus alertas, clique aqui*.

The post Atenção, donas de casa: ANVISA baixa o facão e proíbe chocolate nº1 após grave descoberta em 2025 appeared first on TV Foco.

Vigilância Sanitária interdita rede de fast food após denúncia de infestação de baratas em meio aos lanches e ingredientes e mofo

E uma famosa rede de fast food, localizada no bairro da Serraria, em Maceió, foi interditada pela Vigilância Sanitária após uma fiscalização revelar sérias irregularidades no local, colocando em risco a saúde pública.

A interdição ocorreu no dia 23 de março de 2024, e as autoridades descobriram no estabelecimento uma série de problemas sanitários.

Inclusive a presença de uma infestação de baratas entre os sanduíches.

A partir de informações obtidas pelo portal G1, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz todos os detalhes da operação e como os cidadãos podem denunciar caso se deparem com situações similares.

Irregularidades encontradas no local

Durante a vistoria, fiscais da Vigilância Sanitária constataram que o ambiente estava em péssimas condições de higiene. Entre as principais infrações encontradas, destacam-se:

• “Sanduíches de baratas“: Os fiscais detectaram uma infestação de insetos entre alimentos e ingredientes na preparação dos lanches, o que violou gravemente as normas sanitárias, pois as baratas são vetores de várias doenças.

• Alimentos vencidos: Os fiscais encontraram um lote de 180 hambúrgueres com prazo de validade expirado.

• Sujeira e mofo: O estabelecimento apresentava paredes mofadas e uma grande quantidade de sujeira, comprometendo ainda mais a qualidade do ambiente e dos alimentos.

Todas essas irregularidades levaram à autuação do estabelecimento, que deverá responder a um processo administrativo.

Nesse caso, a penalidade pode variar de R$ 180 a R$ 38 mil, de acordo com a gravidade das infrações.

Impacto na saúde pública

Conforme dito anteriormente, baratas em ambientes onde os alimentos ficam representam sérios riscos, como:

• Transmissão de doenças gastrointestinais: As baratas podem ser portadoras de microrganismos como Salmonella e E. coli, causadores de intoxicações alimentares. Essas infecções podem resultar em diarreia, vômitos, cólicas abdominais e até quadros mais graves, dependendo da resistência do consumidor.

• Reações alérgicas: Fezes e partes do corpo das baratas podem causar reações alérgicas em algumas pessoas, resultando em sintomas como espirros, tosse e até crises asmáticas.

• Contaminação cruzada: Ao se alimentar de lixo e resíduos, as baratas transportam bactérias e outros microrganismos que podem contaminar alimentos e superfícies do local, aumentando o risco de doenças alimentares.

Situação atual e manifestação da Sandubaria

Embora a Vigilância Sanitária tenha divulgado detalhes sobre a interdição e as condições encontradas no estabelecimento, o nome do mesmo não foi identificado.

Sendo assim, não é possível localizar representantes da sandubaria para comentar sobre a situação.

A falta de informação impede que se detectem as medidas corretivas que possam ter sido tomadas para resolver as irregularidades apontadas.

Como fazer uma denúncia à Vigilância Sanitária?

No entanto, a Vigilância sempre reforça a importância da participação da população no combate a irregularidades em estabelecimentos comerciais.

Em Maceió, a população pode fazer denúncias de duas formas:

• Telefone: 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
• WhatsApp: (82) 98752-2000, disponível 24 horas por dia para receber mensagens de texto, fotos e vídeos.

No resto do Brasil:

• Fala Brasil: Canal oficial de denúncias – clique aqui*
• Presencialmente na unidade do seu município.
• Pelo telefone SAC da Prefeitura do seu município.
• Em SP: 156 (SAC da Prefeitura).

Conclusões:

Em suma, a Vigilância Sanitária interditou uma rede de fast food em Maceió após encontrar uma infestação de baratas entre os alimentos e ingredientes, além de mofo e alimentos vencidos.

O estabelecimento foi multado e enfrentou um processo administrativo devido às graves irregularidades.

Por fim, a população pode denunciar situações semelhantes à Vigilância Sanitária por telefone ou WhatsApp, contribuindo para a segurança alimentar e a saúde pública.

Mas, para mais informações sobre a Vigilância Sanitária, clique aqui*.

The post Sanduíche com baratas e mofo: Interdição da Vigilância Sanitária contra Rede de fast food n°1 abala clientes appeared first on TV Foco.

ANVISA liga o alerta após contaminação alarmante envolvendo o camarão, fruto do mar mais consumido nos principais restaurantes em SP

O camarão, considerado o fruto do mar mais apreciado e nº 1 nos principais restaurantes, especialmente nos cardápios mais sofisticados de cidades como São Paulo, recebeu um alerta preocupante.

Como resultado, a ANVISA ficou atenta e colocou-se em estado de vigilância diante da situação.

Esse alerta ocorreu após a divulgação de um estudo que aponta alta contaminação por microplásticos, que, apesar de serem subestimados por muitos, podem ser extremamente nocivos ao nosso organismo.

Diante dos fatos, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz mais detalhes desse alerta e como se manter protegido de riscos.

Pesquisa aponta contaminação em até 90% dos crustáceos

Um estudo preliminar conduzido pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), revelou que cerca de

• 90% dos crustáceos coletados no litoral de São Paulo apresentavam microplásticos em seu trato gastrointestinal;
• Com destaque para o camarão-de-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri), um dos mais populares.

Regiões analisadas

Intitulado Programa Biota, o estudo ocorre em duas áreas com diferentes níveis de intervenção humana:

• Baixada Santista – Região com forte presença industrial, portuária e pesqueira, exposta a maior impacto ambiental.
• Cananeia – Localizado no litoral sul de São Paulo, esse ambiente sofre menos interferência humana e apresenta melhor preservação ambiental.

As coletas tiveram início em 2023 e buscam avaliar os riscos ecológicos e os impactos para a saúde humana devido à poluição por microplásticos.

Até o momento, entre 80% e 90% dos camarões analisados apresentaram contaminação.

Os mais expostos!

A pesquisadora Daphine Herrera, pós-doutoranda do projeto, explica que os camarões são modelos ideais para esse tipo de estudo, pois se alimentam de detritos marinhos e estão expostos a grandes quantidades de microplásticos.

A próxima fase da pesquisa buscará identificar se esses microplásticos se acumulam em outros tecidos, como na musculatura – a parte mais consumida pelos humanos.

Além dos camarões, o estudo também avalia outros crustáceos decápodes, como:

• Siris;
• Lagostas;
• Lagostins;
• Caranguejos.

A pesquisa levou em consideração fatores como: ciclos de vida, reprodução e impactos ambientais.

O que são microplásticos e quais os riscos?

Em suma, os microplásticos são partículas de plástico com menos de 5 milímetros de tamanho, responsáveis por cerca de 92,4% dos detritos plásticos marinhos.

No entanto, apesar de pequenos, sua presença nos oceanos representa riscos para a saúde humana e para o ecossistema marinho, pois podem ser ingeridos por diversas espécies e se acumular na cadeia alimentar.

Conforme dito acima, a ANVISA ativou o alerta diante da situação, pois os riscos à saúde relacionados ao consumo de camarões são algo bem iminente.

Até porque todo e qualquer risco de contaminação deve ser combatido, a fim de proteger a população.

Independente se seja por:

• Substâncias químicas e microplásticos;
• Problemas com a qualidade do produto;
• Presença de microrganismos patogênicos.

Como combater a contaminação por microplásticos?

Combater a contaminação por microplásticos envolve reduzir o uso de plásticos descartáveis, promover alternativas sustentáveis ​​e melhorar a gestão de resíduos por meio da reciclagem.

Além disso, é importante investir em tecnologias para filtrar microplásticos em sistemas de esgoto e realizar ações de limpeza de praias e oceanos.

Por fim, a conscientização pública sobre o impacto dos microplásticos e o consumo responsável são fundamentais

Mas, para saber sobre outros produtos e alertas da ANVISA e Vigilância Sanitária, clique aqui*.

Conclusão:

A Unesp revelou a contaminação por microplásticos em 90% dos camarões do litoral de São Paulo.

A ANVISA ligou o alerta após os riscos apresentados pelo consumo do crustáceos.

Sendo assim, é necessário que a conscientização seja efetiva, uma vez que os microplásticos podem ser ingeridos por animais marinhos e se acumulam na cadeia alimentar, representando um risco para a saúde humana.

The post “Contaminados”: Alerta de perigo atinge camarão n°1 dos restaurantes e ANVISA liga o alerta em SP appeared first on TV Foco.

ANVISA emite proibição contra lotes de marca de carne vista como nº 1 na escolha de muitas donas de casa após grave risco de contaminação

Ao nos dirigirmos ao supermercado para comprar alimentos precisamos sempre estar atentos quanto à qualidade dos produtos que escolhemos, ainda mais quando se trata daqueles que ficam nos setores de carnes, frios e congelados.

Apenas para contextualizar, conforme dados do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária), ingerir carnes, congelados e afins com a data de validade vencida ou em condições impróprias para consumo podem culminar em consequências como:

• Desidratação profunda causada por diarreias;
• Infecções letais e profundas

Proibida pela ANVISA

Inclusive, a equipe especializada em fiscalização e serviços da ANVISA, constatou por meio de boletins da autarquia que no dia 29 de setembro de 2024, foi emitido uma proibição de comercialização para alguns lotes de carne bovina de uma das marcas mais populares entre os consumidores brasileiros.

Trata-se a Best Beef, pertencente ao Frigorífico Silva Indústria e Comércio. A medida foi tomada após a detecção de Clostridium perfringens e Escherichia coli no produto e resolução:

• MIÚDOS RESFRIADO DE BOVINO RÚMEN MONDONGO MARCA BEST BEEF — Lote 09/09/2024;
• RESOLUÇÃO 3.531

A motivação da proibição foi a contaminação por duas bactérias extremamente perigosas à saúde, a Clostridium perfringens e Escherichia coli.

Porém, essa medida foi tomada por uma iniciativa da própria empresa, cuja qual detectou o problema e emitiu um decreto de recolhimento voluntário, fazendo com que todos os produtos correspondente ao lote mencionado fosse devidamente retirado de circulação.

Riscos das bactérias detectadas:

A Clostridium perfringens é uma bactéria anaeróbica (vive em ambientes com pouco ou nenhum oxigênio) e é comumente encontrada em carne crua, aves e produtos preparados inadequadamente. Ela causa intoxicação alimentar por meio de toxinas que afetam o trato intestinal.

A contaminação por C. perfringens resulta em sintomas como:

• Dor abdominal severa;
• Náuseas;
• Diarreia intensa;
• Febre

Normalmente, os sintomas aparecem de 6 a 24 horas após a ingestão de alimentos contaminados.

Embora a infecção geralmente não seja fatal em adultos saudáveis, para crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, a infecção pode causar sérios riscos de morte.

Em casos de super crescimento bacteriano ou produção excessiva de toxinas, a bactéria pode causar uma condição chamada “gangrena gasosa” (casos de ferimentos contaminados), a qual é extremamente perigosa e muitas vezes fatal se não for tratada rapidamente.

Escherichia coli (E. coli)

Já a E. coli é uma bactéria que normalmente vive no intestino de humanos e animais. Sua contaminação pode causar:

• Cólicas Abdominais intensas;
• Diarreia (frequentemente com sangue);
• Náuseas e vômitos.

Em casos severos, a infecção pode levar à Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU), uma condição grave que compromete a função renal.

Ela ainda pode levar a falência renal, danos no sistema nervoso e morte, especialmente em crianças pequenas e idosos.

Em suma, a síndrome ocorre quando as toxinas liberadas pela bactéria destroem os glóbulos vermelhos, obstruindo pequenos vasos sanguíneos e levando à insuficiência renal.

Situação da empresa

Importante ressaltar que a proibição impacta somente os lotes listados, e a marca Best Beef permanece ativa no mercado.

Além disso, em suas redes sociais, a empresa reforça o compromisso com a qualidade dos produtos, embora ainda não tenha emitido uma declaração específica sobre o incidente.

A Best Beef, que possui mais de 38 mil seguidores nas redes, continua a publicar informações sobre seus produtos e garantir o padrão de qualidade.

A importância da Best Beef no mercado

A marca Best Beef surgiu como uma iniciativa do Frigorífico Silva na década de 1990. Fundado por Ivon Silva na cidade de Rio Grande, em 1972.

No entanto, o frigorífico expandiu suas operações nas décadas seguintes, até se consolidar com a certificação da carne Hereford nos anos 2000.

Atualmente, a Best Beef exporta para mais de 70 países e fornece grandes quantidades de carne, principalmente ao Uruguai.

Como prevenir a contaminação de bactérias?

Entretanto, apesar dos riscos, você pode evitar a contaminação tomando algumas medidas como:

• Cozinhar adequadamente carnes e aves;
• Armazenar alimentos em temperaturas seguras;
• Lavar bem mãos, utensílios e superfícies em contato com alimentos crus.

Por fim, manter a vigilância alimentar e o controle de qualidade são cruciais para prevenir surtos e proteger a saúde pública contra os perigos dessas bactérias.

Mas, se você quiser saber mais sobre as proibições da ANVISA e demais medidas, clique aqui*

❮❯

Considerações finais:

Em síntese, a ANVISA proibiu a venda de alguns lotes da marca de carne Best Beef devido à contaminação por bactérias perigosas à saúde, como a Clostridium perfringens e a Escherichia coli.

Porém, a empresa identificou o problema e, por iniciativa própria, recolheu os produtos contaminados.

Mesmo porque a contaminação por essas bactérias pode causar sérias doenças, como intoxicação alimentar, diarreia sanguinolenta e, em casos graves, até a morte.

The post ANVISA baixa decreto contra carne nº1 por grave contaminação e risco de morte appeared first on TV Foco.

Rede de fast-food popular em shoppings virou alvo de intervenção após denúncia grave e funcionários acabaram no hospital após ingerir alimentos contaminados

Em janeiro de 2024, uma das principais e mais queridas redes de fast-food do Brasil acabou enfrentando situação escandalosa envolvendo uma das mais amadas redes de fast-food brasileiras.

Trata-se do KFC, famoso pelos seus baldes de frango frito e seus molhos maravilhosos e instigantes.

De acordo com o portal Terra, ela acabou enfrentando uma grave denúncia envolvendo sua unidade localizada no Maceió Shopping, em Alagoas.

Funcionários no hospital:

Ainda de acordo com o portal, os funcionários da loja alegaram passar mal após consumir alimentos supostamente contaminados por ratos:

• Os relatos afirmaram que eles adoeceram entre os dias 12 e 13 de janeiro de 2024, após comerem pães que teriam sido roídos pelos animais.

• Além disso, um dos funcionários chegou a ficar hospitalizado por três dias.

Ainda de acordo com o portal Terra, até mesmo a Vigilância Sanitária de Maceió chegou a ser acionada para inspeção.

Defesa:

Conforme o advogado dos trabalhadores, Frederico Félix Barbosa, afirmou ao site Cada Minuto, cerca de 8 funcionários apresentaram sintomas de enjoo, vômito e fraqueza.

Os exames indicaram a ingestão de alimentos contaminados por fezes de rato e salmonela. Segundo o advogado, tanto clientes quanto funcionários consumiam os mesmos alimentos.

A gravidade se tornou ainda maior, pois mesmos com os alertas dos empregados sobre a sujeira e validade dos alimentos, a gerência da unidade não tomou nenhuma medida.

Segundo ele, a única medida que a gerência se prontificou a fazer ocorreu somente após a hospitalização dos funcionários.

Investigações:

O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Alagoas confirmou ao Terra que recebeu a denúncia no dia 15 de janeiro, aonde apontou irregularidades trabalhistas que comprometiam a saúde dos funcionários.

A Vigilância Sanitária de Maceió informou que recebeu notificações sobre possíveis casos de leptospirose entre os funcionários.

No entanto, durante as inspeções, nos dias 16, 17 e 18 de janeiro, a loja estava fechada para reforma, o que impediu a fiscalização completa.

Resposta do KFC

No entanto, em nota enviada ao Terra, o KFC informou que não encontrou nenhuma irregularidade em sua unidade de Maceió.

A empresa ainda garantiu seguir padrões globais de segurança alimentar e reforçou que está colaborando com as autoridades locais para esclarecer o ocorrido.

Segundo o comunicado, o KFC determinou o fechamento imediato da unidade para investigações e aguardava reabrir a loja em 19 de janeiro de 2024.

A rede destacou que todas as unidades passam por auditorias frequentes.

A loja mencionada passou por duas auditorias de controle de pragas, realizadas de forma independente, nos dias 4 e 17 de janeiro.

Até o momento, não há confirmação sobre a reabertura da unidade após o incidente.

❮❯

Veja o posicionamento do KFC na íntegra:

“O KFC Brasil destaca que segue rigorosamente o padrão de segurança dos alimentos da rede global, que é, inclusive, acima do exigido pela ANVISA no país.

Logo que tomou conhecimento do caso na unidade de Mangabeiras, em Maceió (AL), a empresa imediatamente determinou o fechamento da loja para investigação.

Até o momento não foi constatada nenhuma irregularidade, mas seguimos intensamente apurando e trabalhando em parceria com a Vigilância Sanitária e demais órgãos responsáveis.

A previsão de reabertura é ainda nesta sexta-feira (19).

Importante ressaltar que todos os restaurantes da rede passam por auditorias constantes.

Sobre a loja em questão, em 04/01/2024 e 17/01/2024 foram realizadas as últimas auditorias por empresa independente dedicada ao controle integrado de pragas.

O KFC é a maior rede de frango frito do mundo e possui mais de 20 mil restaurantes em 120 países.

A empresa reafirma o seu compromisso com a qualidade dos produtos e a segurança dos seus processos e permanece à disposição das autoridades competentes, sendo a principal interessada nos esclarecimentos do caso”

Não encontramos, até o momento, dados que confirmem a situação atual da unidade mencionada. Porém, é bom frisar que o fato atingiu somente a unidade mencionada.

Sendo assim, as demais unidades continuam ativas e cumprindo todas as exigências de qualidade.

Quais são os principais concorrentes do KFC?

De acordo com o Similar Web, a rede Popeyes é um dos principais concorrentes do KFC, uma vez que tem praticamente o mesmo segmento da queridinha.

O KFC é operado no Brasil pela International Meal Company (IMC) juntamente com a Pizza Hut e a rede Frango Assado.

The post Funcionários no hospital: Fast-food queridinho de shoppings tem flagra de alimentos contaminados por ratos appeared first on TV Foco.