Estados Unidos - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sun, 06 Jul 2025 23:26:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Estados Unidos - TV Foco 32 32 Volta das cinzas: Loja n°1 de móveis ressuscita após padecer com falência em país https://tvfoco.uai.com.br/loja-de-moveis-no1-ressuscita-padecer-falencia-pais/ Mon, 07 Jul 2025 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2437121 Loja nº 1 de móveis retorna de forma estratégica ao mercado após falência e reacende entusiasmo de antigos consumidores Após decretar e padecer com sua falência, ocorrida em abril de 2023, e encerrar centenas de lojas nos Estados Unidos, uma tradicional varejista de produtos para o lar surpreendeu o mercado ao reaparecer com nova identidade. […]

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Loja nº 1 de móveis retorna de forma estratégica ao mercado após falência e reacende entusiasmo de antigos consumidores

Após decretar e padecer com sua falência, ocorrida em abril de 2023, e encerrar centenas de lojas nos Estados Unidos, uma tradicional varejista de produtos para o lar surpreendeu o mercado ao reaparecer com nova identidade.

Trata-se da Bed Bath & Beyond, que, com 52 anos de história, volta das cinzas e ressuscita no ambiente digital, sob o comando da Overstock.com, que adquiriu seus ativos intangíveis e decidiu apostar exclusivamente no e-commerce.

Esse retorno, marcado por grande repercussão popular, provocou empolgação de antigos clientes, principalmente donas de casa que viam na rede um símbolo de organização doméstica e preços acessíveis.

Uma marca icônica que sucumbiu ao próprio peso:

Fundada em 1971, a Bed Bath & Beyond alcançou protagonismo no varejo ao oferecer:

  • Variedade de produtos;
  • Bons preços;
  • Campanhas promocionais que se tornaram marcas registradas — entre elas, o cupom azul de 20% de desconto.

Inclusive, a rede chegou a operar centenas de lojas nos EUA e no Canadá, tornando-se referência em artigos de cama, mesa, banho e utensílios de cozinha.

Entretanto, a partir dos anos 2010, o crescimento acelerado do comércio eletrônico, capitaneado por gigantes como Amazon, começou a afetar sua estrutura. – Aliás, para saber mais sobre o assunto, clique aqui*.

A chegada de Mark Tritton, ex-Target, como CEO em 2019, marcou um ponto de virada.

Ao trocar marcas consagradas por produtos próprios, Tritton desagradou a clientela e acelerou a queda.

O resultado foi:

  • Uma sequência de prejuízos;
  • Fechamento de lojas;
  • Perda da confiança do mercado;
  • Uma frustrada tentativa de captar US$ 300 milhões que não evitou a insolvência.

A compra estratégica e o relançamento digital:

Em junho de 2023, a Overstock.com arrematou a marca por US$ 21,5 milhões, adquirindo o nome, domínio e aplicativo, mas deixando de fora estoques e imóveis.

A estratégia foi clara: manter viva a força do nome Bed Bath & Beyond sem herdar os custos operacionais do antigo modelo.

O CEO da Overstock, Jonathan Johnson, afirmou que a marca precisava de modernização e encontrou no canal digital o caminho ideal para se reerguer.

Logo após a aquisição, o site da Overstock passou a redirecionar os consumidores automaticamente para o novo BedBathAndBeyond.com, que estreou com mais de 600 mil itens em categorias-chave.

O foco recaiu sobre os antigos fornecedores da rede, reforçando o vínculo com o passado da marca.

Embora os clássicos cupons não tenham retornado, clientes do programa de fidelidade tiveram seus pontos recuperados.

Como estão as operações da Bed Bath & Beyond em 2025?

Agora, com operações 100% digitais, a nova Bed Bath & Beyond passou a integrar o portfólio da Beyond, Inc., controladora também da Overstock e da BuyBuy Baby.

No último trimestre de 2024, a companhia conseguiu reduzir pela metade o prejuízo líquido e aumentou o EBITDA ajustado em 43%.

A receita líquida foi de US$ 303 milhões, com uma base de 5,4 milhões de clientes ativos, mesmo com queda de 34% no número de pedidos.

A nova gestão defende que a ausência de lojas físicas permite maior agilidade logística e preços mais competitivos.

O modelo inclui campanhas sazonais, kits promocionais e foco em consumidores que valorizam tradição com praticidade.

Apesar dos desafios financeiros, a empresa sinaliza recuperação e mantém caixa restrito de US$ 186 milhões.

As ações da Beyond (BYON), cotadas a US$ 6,69 em junho de 2025, indicam leve alta, mesmo com indicadores ainda conservadores.

Conclusão:

Em suma, a Bed Bath & Beyond retorna ao mercado sob nova roupagem, abandonando as prateleiras físicas para se estabelecer no ambiente digital.

A marca, agora reestruturada, aposta na força do nome e na eficiência da Overstock para conquistar uma nova geração de consumidores — sem perder os antigos.

Sua ressurreição não se deu por nostalgia, mas por estratégia.

A permanência do sucesso, porém, dependerá da capacidade de manter relevância e transformar memória afetiva em resultados sustentáveis. Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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A casa caiu: Gigante do lar pede falência e corre risco de extinção em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/a-casa-caiu-gigante-lar-pede-falencia-corre-risco-extincao/ Wed, 02 Jul 2025 09:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2433913 A casa caiu – literalmente – para uma das maiores varejistas de itens para o lar e pedido de falência ocorre entre crise das tarifas, rombo bilionário e consumo retraído E a casa caiu para uma das maiores varejistas de artigos para o lar dos Estados Unidos. Isso porque a mesma entrou com pedido de […]

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A casa caiu – literalmente – para uma das maiores varejistas de itens para o lar e pedido de falência ocorre entre crise das tarifas, rombo bilionário e consumo retraído

E a casa caiu para uma das maiores varejistas de artigos para o lar dos Estados Unidos. Isso porque a mesma entrou com pedido de falência no Capítulo 11 em 16 de junho de 2025, após uma série de adversidades e ainda corre risco de extinção neste ano.

Trata-se do At Home, sede no Texas e presença em 40 estados por meio de 260 lojas.

A rede sucumbiu depois de contrair uma dívida de cerca de US$ 2 bilhões, agravada por tarifas de importação elevadas e pela desaceleração nos gastos do consumidor americano.

At Home (Foto Reprodução/Business Wire)
At Home (Foto Reprodução/Business Wire)

O plano de reestruturação prevê a eliminação da dívida e a injeção de novos recursos, enquanto a empresa tenta manter operações e evitar colapsos operacionais imediatos.

A equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal CNN,  traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse império dos utensílios ao buraco.

O que aconteceu?

  • Abril de 2025: A At Home admitiu publicamente o risco de colapso. O principal fator apontado foi o aumento das tarifas americanas sobre produtos importados da China, país de onde a rede obtém a maior parte de seus itens. As tarifas chegaram a 145% em determinados períodos antes de um acordo reduzi-las temporariamente para 30%. O impacto, porém, já comprometera as margens e os estoques.
  • 29 de maio de 2025: A empresa informou que não havia conseguido cumprir o pagamento de juros de parte de sua dívida. Anunciou então um acordo de forbearance com os credores, garantindo mais 30 dias para formalizar um plano de reestruturação e evitar um default imediato.
At Home é uma das maiores redes de itens para o lar nos Estados Unidos (Foto Reprodução/Rockland Country)
At Home é uma das maiores redes de itens para o lar nos Estados Unidos (Foto Reprodução/Rockland Country)
  • 11 de junho de 2025: Com os prazos se esgotando, a At Home comunicou oficialmente que entraria com pedido de falência. Informou também que cerca de 20 lojas já estavam programadas para fechamento como parte da reavaliação da rentabilidade de sua operação física.
  • 16 de junho de 2025: A At Home protocolou seu pedido de recuperação judicial sob o Capítulo 11. O plano prevê a eliminação de aproximadamente US$ 2 bilhões em dívidas e a entrada de US$ 200 milhões em novos financiamentos.

A proposta foi construída em parceria com os principais credores da empresa, que devem assumir o controle da operação ao final do processo.

O pacote financeiro totaliza US$ 600 milhões, com US$ 400 milhões convertidos de dívidas existentes para capital da nova estrutura.

As causas do colapso

O CEO Brad Weston, que assumiu a empresa em 2024, declarou que a At Home operava em um ambiente comercial altamente instável e que a combinação entre tarifas de importação e retração do consumo havia inviabilizado a continuidade do modelo de negócios vigente.

Weston afirmou que o plano de reestruturação dará à empresa mais capacidade de competir e maior resiliência no longo prazo.

Outro fator determinante foi a estrutura de endividamento construída após a aquisição da rede por um fundo de private equity em 2021.

At Home irá continuar funcionando em meio aos planos de reestruturação e pedido de falência (Foto Reprodução/CNN)
At Home irá continuar funcionando em meio aos planos de reestruturação e pedido de falência (Foto Reprodução/CNN)

No entanto, a dívida, até então administrável, cresceu de forma agressiva até ultrapassar US$ 2 bilhões, tornando-se insustentável diante da queda nas receitas.

O setor de artigos para casa, como um todo, enfrenta dificuldades:

  • Bed Bath & Beyond, The Container Store e Big Lots também apresentaram pedidos de falência nos últimos anos.
  • O segmento sofre com a diminuição dos gastos discricionários nos Estados Unidos e com a redução da atividade no mercado imobiliário, que influencia diretamente o consumo de móveis e acessórios domésticos.

Além disso, analistas apontam fragilidades estruturais no posicionamento da marca.

Neil Saunders, diretor da GlobalData, classificou a proposta da At Home como “fraca” e pouco competitiva diante de rivais como Ikea e Wayfair.

De acordo com ele, a empresa oferece “pouca inspiração” e não consegue atrair consumidores em regiões com alta concorrência.

O que dizem os envolvidos?

A atual diretoria da At Home foi a única a se manifestar até o momento.

Nem os antigos controladores da empresa, nem os fundos de private equity responsáveis pelo endividamento, apresentaram defesa pública.

O CEO Brad Weston e o diretor financeiro Jeremy Aguilar conduziram os comunicados oficiais e afirmaram que as medidas adotadas visam:

  • Preservar a operação;
  • Proteger empregos;
  • Garantir continuidade para fornecedores e consumidores.

Os credores que assumirão o controle da companhia – entre eles Redwood Capital, Farallon Capital e Anchorage Capital – também não se manifestaram até agora.

Quais são as expectativas para a At Home?

Porém, durante o processo de recuperação judicial, a At Home manterá suas operações.

Além disso, a empresa anunciou que continuará atendendo pedidos, pagando fornecedores e preservando o programa de fidelidade de clientes.

A maioria das lojas permanecerá aberta, embora o fechamento de pelo menos 20 unidades já tenha sido confirmado.

Outras lojas poderão ser encerradas nos próximos meses, conforme avaliações individuais de desempenho.

A nova estrutura financeira deverá permitir à At Home sair do processo com uma posição de caixa fortalecida e um passivo consideravelmente menor.

Os credores tornar-se-ão acionistas majoritários, substituindo os antigos controladores. A expectativa é concluir o processo até o fim de 2025.

Apesar da injeção de recursos e da retirada de dívidas, analistas alertam que a empresa precisará repensar sua proposta de valor, seu marketing e sua presença digital.

Sem uma revisão profunda da estratégia, o alívio financeiro poderá ter efeito apenas temporário.

Conclusão:

Em suma, a At Home não resistiu à combinação de tarifas pesadas, consumo retraído e endividamento excessivo.

O pedido de falência formaliza um processo de deterioração anunciado meses antes e confirma a dificuldade estrutural do setor de artigos para o lar.

Com uma nova estrutura financeira, a empresa busca se manter viva, mas depende de muito mais do que dinheiro para reconquistar espaço.

A próxima fase exigirá reinvenção, clareza estratégica e disciplina operacional. Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Acabou o que era doce: Falência de gigante leva sorveteria ao buraco e agora luta pela sobrevivência https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-no1-sorveteria-buraco-luta-sobrevivencia/ Tue, 01 Jul 2025 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2433015 Sorveteria popular fecha 500 pontos de venda após colapso de uma gigante dos Estados Unidos e situação preocupa E uma tradicional marca americana de sorvetes, conhecida por seus sabores clássicos e formato cilíndrico característico, enfrenta uma retração histórica. Trata-se da Thrifty Ice Cream, a qual fechou 500 balcões nos Estados Unidos, ocorrido em maio de […]

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E uma tradicional marca americana de sorvetes, conhecida por seus sabores clássicos e formato cilíndrico característico, enfrenta uma retração histórica.

Trata-se da Thrifty Ice Cream, a qual fechou 500 balcões nos Estados Unidos, ocorrido em maio de 2025, por consequência direta da falência da rede de farmácias Rite Aid, gigante no setor de farmácia, a qual é sua controladora desde 1996.

Pois é, o colapso financeiro da gigante farmacêutica, afogada em dívidas que ultrapassam a casa dos bilhões de dólares, arrastou consigo uma das marcas mais queridas do setor de laticínios e congelados do país ao buraco.

Mas, logo no primeiro trimestre de 2025, já se apontavam sinais críticos para a Rite Aid.

Endividada e sob pressão judicial, a rede optou por iniciar um novo processo de falência, buscando preservar ativos e renegociar dívidas.

Thrifty Ice Cream (Foto Reprodução/Internet)
Thrifty Ice Cream (Foto Reprodução/Internet)

No entanto, tal decisão colocou em xeque o futuro de todas as subsidiárias do grupo, entre elas a mencionada Thrifty Ice Cream, cujos balcões estavam fisicamente integrados às lojas da farmácia e não podiam ser vendidos separadamente.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Mix Conteúdos Digitais, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes desses fechamentos e todo parâmetro da situação apresentada.

Encerramentos em massa:

Ainda no mês de maio, a medida foi oficializada – 500 pontos de venda da Thrifty seriam encerrados, afetando diretamente consumidores habituais em estados como:

  • Califórnia;
  • Nova York;
  • Oregon;
  • Washington;
  • New Jersey.
Rite Aid (Foto: Reprodução / Internet)
Falência da Rite Aid levou a sorveteria ao buraco e a obrigou encerrar unidades (Foto: Reprodução / Internet)

Os balcões, tradicionalmente localizados dentro das farmácias da Rite Aid, não puderam ser mantidos de forma independente.

Com isso, muitos bairros perderam um de seus símbolos mais nostálgicos, dando a sensação de “Acabou o que era doce”.

Produção segue em operação:

No entanto, apesar do fechamento dos pontos de venda, a produção de sorvetes da Thrifty não foi interrompida.

A fábrica localizada em El Monte, na Califórnia, segue operando normalmente.

Ela abastece supermercados e redes de varejo como Albertsons e Vons, além de pontos selecionados no México.

Thrifty Ice Cream continua sendo comercializada em outros pontos do país (Foto Reprodução/Internet)
Thrifty Ice Cream continua sendo comercializada em outros pontos do país (Foto Reprodução/Internet)

Atualmente, cerca de 60 mil galões de sorvete continuam sendo produzidos diariamente.

Negociações em andamento:

Com o avanço do processo de falência da Rite Aid, a marca Thrifty entrou no radar de potenciais compradores.

A expectativa gira em torno da venda da unidade de sorvetes para um novo controlador que possa manter a operação ativa.

Entre os interessados estão investidores do setor de bebidas e alimentos, atentos ao valor simbólico e comercial da marca, que remonta à década de 1940.

Mas, até o momento, a Thrifty Ice Cream e a Rite Aid não registraram manifestações públicas especificamente sobre os encerramentos dos balcões.

Também não houve comunicados detalhando o destino da fábrica ou dos empregos envolvidos no processo, o que aumenta a apreensão entre consumidores e funcionários.

Qual é a expectativa para a sorveteria Thrifty?

A continuidade da marca Thrifty depende da conclusão das negociações no processo de falência da Rite Aid.

Caso um novo comprador assuma a operação, existe a possibilidade de reestruturação, com relançamento da marca em novos formatos — seja em lojas próprias, parcerias com outras redes de varejo ou venda direta ao consumidor.

Ou seja, o interesse comercial permanece alto, mas a incerteza sobre a preservação da identidade histórica da marca ainda é significativa.

Conclusão:

Em suma, o encerramento dos tradicionais balcões da Thrifty Ice Cream marca o fim de uma era para gerações de consumidores americanos.

Porém, a produção continua, mas a marca reduziu severamente seu alcance popular.

Além disso, a expectativa gira em torno de uma possível venda que garanta sua sobrevivência e reinvenção no mercado.

No entanto, por ora, o futuro permanece indefinido. Mas, para saber mais sobre essas histórias como essa e muito mais, clique aqui*.

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O sonho acabou: Gigante rede de cinema pede pela falência e corre risco de extinção em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/gigante-rede-cinema-falencia-risco-de-extincao/ Thu, 26 Jun 2025 09:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2428417 Triste notícia para os cinéfilos: Uma das maiores redes de cinema entra em colapso e pode desaparecer em 2025 E uma rede de cinema, muito amada por milhares de cinéfilos, pode estar à beira da extinção em 2025 após pedido de falência diante de algumas adversidades, dando aquela sensação de “o sonho de continuar sendo […]

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Triste notícia para os cinéfilos: Uma das maiores redes de cinema entra em colapso e pode desaparecer em 2025

E uma rede de cinema, muito amada por milhares de cinéfilos, pode estar à beira da extinção em 2025 após pedido de falência diante de algumas adversidades, dando aquela sensação de “o sonho de continuar sendo uma das maiores acabou”.

Trata-se da Cineworld, considerada um colosso global da exibição cinematográfica e segunda maior cadeia de cinemas do mundo.

Mesmo com presença consolidada em países como Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Israel e diversas nações europeias, infelizmente a empresa entrou em processo de falência.

Mas, a sua derrocada se deu por uma combinação de fatores:

  • Mudanças no comportamento do público;
  • Colapso provocado pela pandemia;
  • Decisões financeiras que levaram a companhia a um nível insustentável de endividamento.

Assim, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal O Antagonista, traz abaixo mais detalhes desse colapso e qual deve ser o desfecho dessa grande rede.

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Os cinemas Cineworld existem em diversas localidades do mundo (Foto: Reprodução/The Guardian)

Uma derrocada silenciosa:

O primeiro golpe severo contra a Cineworld veio com a pandemia de COVID-19.

Em março de 2020, a empresa suspendeu as atividades em todos os seus complexos no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Inclusive, os cinemas permaneceram fechados por meses e, durante esse período, o mercado de streaming cresceu de forma exponencial:

  • Os grandes estúdios adiaram ou redirecionaram seus lançamentos para plataformas digitais;
  • O hábito do consumidor mudou de forma abrupta.

Com receitas comprometidas e compromissos financeiros acumulados, a Cineworld mergulhou em uma crise de liquidez.

Em setembro de 2022, a empresa entrou com pedido de proteção contra falência (o chamado Chapter 11) nos Estados Unidos.

Na época, o passivo declarado ultrapassava US$ 4,8 bilhões.

A medida buscava preservar as operações enquanto a empresa tentava reestruturar suas dívidas com credores internacionais.

Tentativas de sobrevivência da Cineworld:

Ao longo de 2023, a Cineworld conduziu um processo complexo e global de reestruturação.

Em abril, apresentou um plano para reduzir seu endividamento em quase US$ 4,5 bilhões, captar recursos para manter as atividades e renegociar contratos com locadores e fornecedores.

A Justiça norte-americana aprovou a proposta, que previa também a entrada de novos acionistas e o cancelamento da listagem da empresa na Bolsa de Londres.

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Cineworld chegou a ter uma redução drástica de unidades (Foto: Reprodução/Internet)

A partir de julho de 2023, a Cineworld emergiu oficialmente do processo de falência, sob novo comando executivo.

Eduardo Acuna, ex-presidente da Cinépolis nas Américas, assumiu a presidência do grupo.

A expectativa era de que uma gestão mais enxuta, aliada a investimentos estratégicos em tecnologia e experiência do público, pudesse iniciar a recuperação da empresa.

Redução drástica nas unidades da Cineworld:

O ano de 2024 foi marcado por uma sequência de cortes e ajustes. Em julho, a Cineworld anunciou o fechamento de seis complexos de cinema no Reino Unido, em cidades como:

  • Glasgow;
  • Swindon;
  • Loughborough.

Em outubro, cancelou a abertura prevista de uma nova unidade em Colchester. No fim do ano, mais seis salas foram encerradas, incluindo operações em:

  • Castleford;
  • Leigh;
  • Northampton.

A empresa justificou as decisões como parte de um “reposicionamento operacional necessário”, diante de contratos inviáveis com locadores e baixa rentabilidade de determinadas unidades.

No entanto, o movimento não foi bem recebido por parte dos proprietários de imóveis, que tentaram barrar judicialmente o plano de reestruturação.

Ainda assim, a Justiça britânica validou o processo em setembro de 2024.

Na ocasião, a companhia divulgou nota pública afirmando que a aprovação era “um passo essencial para garantir a sustentabilidade do grupo no Reino Unido e preservar empregos e investimentos no setor de exibição cinematográfica”.

Desde então, não houve novos pronunciamentos de executivos sobre o futuro das operações.

Em que situação está a Cineworld agora?

Em abril de 2025, menos de dois anos após emergir da primeira falência, a Cineworld admitiu que voltava a enfrentar “pressões significativas de liquidez” e estudava novas alternativas para reequilibrar suas finanças.

Entre as possibilidades consideradas está um segundo pedido de proteção judicial nos Estados Unidos.

Até o momento, não houve manifestações públicas da direção da empresa detalhando os planos em curso ou apresentando uma estratégia concreta para evitar o colapso.

Credores e analistas do setor avaliam que, diante do cenário atual e do avanço contínuo das plataformas digitais, a Cineworld pode não resistir até o fim de 2025.

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Cineworld continua ativa mesmo ainda correndo o risco de fechar de vez (Foto: Reprodução/ Internet)

No entanto, as operações continuam ativas, mas sob forte vigilância do mercado, com risco iminente de encerramento em diversos países.

Além disso, Relatórios de agências de classificação de risco (como a S&P Global Ratings em maio de 2025) indicam que, apesar de um primeiro trimestre fraco em 2025 (com receita 13% menor que no ano anterior), a expectativa é que a Cineworld melhore sua performance financeira em 2025 e 2026.

Eles esperam que o fluxo de caixa operacional livre (FOCF) se torne positivo a partir de 2026, com investimentos significativos em 2025 que foram pré-financiados por uma injeção de capital de acionistas em 2024.

Conclusão:

Em suma, a Cineworld não conseguiu se adaptar à velocidade das transformações do mercado e aos efeitos prolongados da pandemia.

Entretanto, mesmo após sair da falência em 2023, a empresa seguiu perdendo fôlego.

Ou seja, sem uma estratégia clara de recuperação e pressionada por dívidas, a rede vive hoje à beira da extinção.

A possível segunda falência, caso confirmada, pode marcar o fim de uma das maiores redes de cinema do planeta. Mas, para saber mais sobre outros bancos e histórias como essa, clique aqui*.

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Bactéria fatal: Retirada de frango n°1 de supermercados em país liga o alerta da ANVISA https://tvfoco.uai.com.br/bacteria-fatal-retirada-frango-n1-liga-alerta-anvisa/ Wed, 25 Jun 2025 10:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2427368 Consumo de frango sob alerta: Surto de bactéria fatal em refeições prontas acende sinal vermelho internacional e liga o alerta da ANVISA O frango é, inquestionavelmente, uma das fontes de proteína mais consumidas no Brasil e no mundo. Seu custo relativamente acessível, versatilidade culinária e perfil nutricional fazem dele presença constante nos lares, restaurantes e […]

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Consumo de frango sob alerta: Surto de bactéria fatal em refeições prontas acende sinal vermelho internacional e liga o alerta da ANVISA

O frango é, inquestionavelmente, uma das fontes de proteína mais consumidas no Brasil e no mundo.

Seu custo relativamente acessível, versatilidade culinária e perfil nutricional fazem dele presença constante nos lares, restaurantes e redes de alimentos prontos.

Peito de frango (Foto: Reprodução/ Internet)
O frango está presente em uma série de pratos (Foto: Reprodução/ Internet)

Justamente por esse protagonismo, é essencial redobrar a atenção diante de qualquer alerta emitido por autoridades sanitárias — e o mais recente envolve uma contaminação grave nos Estados Unidos, o qual acende o alerta até mesmo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Sendo assim, a partir de informações oficiais, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo todos os desdobramentos desse colapso, o qual abala milhares de consumidores.

Produtos afetados

No dia 17 de junho de 2025, a empresa FreshRealm, Inc. iniciou o recolhimento emergencial de refeições prontas de Fettuccine Alfredo com Frango, após investigações conduzidas pela:

  • FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA);
  • USDA FSIS (Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do Departamento de Agricultura dos EUA); CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças)
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FDA é a agência fiscalizadora no Estados Unidos (Reprodução: FDA/Divulgação)

Todos eles constataram a contaminação por Listeria monocytogenes, bactéria que pode causar infecção grave, especialmente em gestantes, idosos e imunossuprimidos.

A retirada abrange os seguintes produtos fabricados antes de 17 de junho de 2025, vendidos nas redes Walmart (sob a marca Marketside) e Kroger (sob a marca Home Chef):

  • Marketside Chicken Alfredo Grelhado com Fettuccine 355g – validade até 26/06/2025
  • Marketside Chicken Alfredo Grelhado com Fettuccine 32,8 oz – validade até 27/06/2025
  • Home Chef Chicken Fettuccine Alfredo 12,5 oz – validade até 19/06/2025

Todos os produtos foram fabricados nas unidades da FreshRealm localizadas em San Clemente (Califórnia), Montezuma (Geórgia) e Indianápolis (Indiana).

Além disso, os números dos estabelecimentos afetados identificados nos rótulos são:

  • EST. P-50784;
  • EST. P-47770;
  • EST. P-47718.
Dados do prato a base de frango proibido por suspeita de contaminação (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/FDA)
Dados do prato a base de frango proibido por suspeita de contaminação (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/FDA)

Impacto do surto

Inclusive, até o dia 18 de junho de 2025, as autoridades norte-americanas contabilizavam:

  • 17 casos confirmados em 13 estados
  • 16 hospitalizações
  • 3 mortes
  • 1 perda fetal ligada a infecção durante a gravidez

Além disso, as investigações indicam que, das 11 pessoas entrevistadas, 7 consumiram refeições pré-cozidas, e 4 confirmaram especificamente a ingestão do Fettuccine Alfredo de Frango.

Por fim, as análises laboratoriais identificaram a mesma cepa de Listeria tanto em uma amostra de produto quanto em pacientes contaminados.

Resposta da empresa

A FreshRealm, Inc. colaborou com as autoridades e emitiu um recall imediato.

Mas, até o momento, a empresa não divulgou um posicionamento detalhado ou defesa pública sobre o ocorrido, tampouco há informações de compensações ou reestruturação dos protocolos internos de segurança alimentar.

No entanto, é bom deixar claro que a marca tem papel relevante no segmento de refeições prontas nos EUA, com presença significativa em redes de grande circulação.

Alerta no Brasil

Dada a possibilidade de importações indiretas, é natural que autarquias nacionais como a ANVISA fiquem em alerta, mesmo porque, trata-se de alertas sanitários internacionais com risco comprovado.

Até a publicação deste texto, não há registros da presença desses produtos nos canais de distribuição nacionais, mas recomenda-se vigilância especialmente em lojas de produtos importados e plataformas de comércio eletrônico.

Quais são os riscos da Listeria?

A Listeria monocytogenes é um patógeno resistente, capaz de se multiplicar mesmo em ambientes refrigerados.

A infecção, conhecida como listeriose, pode se manifestar com sintomas leves como febre, náuseas e dores musculares, mas evolui para:

  • Quadros severos;
  • Meningite;
  • Confusão mental;
  • Até morte.

A infecção em gestantes representa risco altíssimo de aborto, natimorto ou complicações neonatais graves.

Conclusão:

Em suma, o caso da FreshRealm reforça a importância da rastreabilidade, do controle sanitário rigoroso e da transparência na cadeia alimentar.

O consumo de frango contaminado pode ser letal, e falhas no processo de produção e inspeção devem ser tratadas como ameaças sérias à saúde pública.

Enquanto a investigação segue em andamento, o consumidor precisa manter atenção redobrada a rótulos, datas e procedência dos alimentos que consome.

Vigilância salva vidas — e frango mal fiscalizado pode custar caro. Mas, para saber sobre outras histórias e marcas, clique aqui*.

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Plantão URGENTE: Globo derruba programação com notícia devastadora: “Dia mais difícil” https://tvfoco.uai.com.br/plantao-globo-derruba-programacao-com-noticia-devastadora/ Sun, 22 Jun 2025 02:41:09 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2424562 A Globo derrubou sua programação às pressas com um plantão urgente de última hora. Os brasileiros ficaram desesperados com a notícia Na noite deste sábado, 21 de junho, a Globo derrubou sua programação às pressas com uma notícia desesperadora. A emissora informou ao vivo para todo o Brasil o início do discurso de Donald Trump, […]

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A Globo derrubou sua programação às pressas com um plantão urgente de última hora. Os brasileiros ficaram desesperados com a notícia

Na noite deste sábado, 21 de junho, a Globo derrubou sua programação às pressas com uma notícia desesperadora. A emissora informou ao vivo para todo o Brasil o início do discurso de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Ele se pronunciou após o envolvimento direto dos Estados Unidos no conflito envolvendo o Irã e Israel. Com aval de Donald Trump, eles atacaram três instalações nucleares no Irã. Segundo o presidente, a operação foi bem-sucedida.

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Globo entrou às pressas com plantão urgente (Foto: Reprodução/ Internet)

Em discurso transmitido direto da Casa Branca, Donald Trump classificou os ataques como uma ação de “alta precisão” para destruir a capacidade nuclear iraniana. “Ou haverá paz, ou haverá tragédia para o Irã”, declarou o presidente.

“Todos guardem esses nomes porque foi um ataque de alta precisão com o objetivo de destruir a capacidade nuclear ucraniana para que ele deixe de ser uma ameaça para o mundo. Quebramos as pernas do Irã com o ataque”, disse.

“Trabalhamos para apagar, eliminar. Essa foi a defesa de milhares de pessoas que estão no Oriente Médio e no mundo todo. Ou haverá paz, ou haverá tragédia para o Irã”, declarou o presidente, em mensagem transmitida no plantão da Globo.

Pronunciamento de Donald Trump após ataques contra o Irã (Foto: Reprodução/ Internet)
Pronunciamento de Donald Trump após ataques contra o Irã (Foto: Reprodução/ Internet)

“Esta noite foi de longe a mais difícil… Mas se a paz não vier rapidamente, perseguiremos esses outros alvos com precisão, velocidade e habilidade. A maioria deles pode ser eliminada em questão de minutos”, disse ele, que exaltou o poder do exército dos EUA.

Considerações finais

A Globo cortou sua programação às pressas para transmitir o início do discurso de Donald Trump direto da Casa Branca, nos Estados Unidos. Aliás, o presidente defendeu os bombardeios americanos contra instalações nucleares no Irã. Ele se envolveu diretamente no conflito no oriente entre Israel e o Irã.

Qual a maior emissora de TV do mundo?

Segundo informações do portal Natelinha, a ABC é a maior emissora do mundo. Com sede nos Estados Unidos, a sigla do grupo American Broadcasting Company é referência não só para o público.

Em segundo lugar aparece a Globo. A emissora conquistou o povo brasileiro pelo jornalismo de qualidade, os programas de auditório e, sobretudo, pelas novelas, que prendem o telespectador.

Confira mais notícias sobre a Globo clicando aqui.

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As gigantes que estão desaparecendo: Redes de supermercados lacram lojas em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/as-gigantes-desaparecendo-redes-supermercados-lacram-lojas-em-2025/ Tue, 17 Jun 2025 11:14:15 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2420601 Em meio à pressão econômica global, redes gigantes de supermercado enfrentam ondas de fechamentos de unidades e reestruturam modelos operacionais A importância dos supermercados para a economia mundial é inegável. Afinal de contas, esse modelo de negócio: Em 2025, no entanto, assistimos a um movimento preocupante. Isso porque grandes redes de supermercados têm desaparecido ao […]

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Em meio à pressão econômica global, redes gigantes de supermercado enfrentam ondas de fechamentos de unidades e reestruturam modelos operacionais

A importância dos supermercados para a economia mundial é inegável. Afinal de contas, esse modelo de negócio:

  • Movimenta trilhões de dólares por ano;
  • Garantem o abastecimento alimentar global;
  • Geram milhões de empregos diretos e indiretos em toda a cadeia — da agricultura à logística e ao varejo.

Em 2025, no entanto, assistimos a um movimento preocupante. Isso porque grandes redes de supermercados têm desaparecido ao fechar unidades em massa e em diversos países.

Nova lei arma fim de proibição nos supermercados de MG - Foto: Internet
Supermercados possuem extrema relevância para a economia de qualquer país (Foto: Reprodução/Internet)

Esse fenômeno reflete mudanças estruturais profundas no setor, agravadas por um ambiente econômico adverso, com inflação persistente, queda do consumo e transformação nos hábitos dos consumidores.

Sendo assim, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal Wiki e portal Terra,  traz abaixo mais detalhes sobre o que levou essas redes a tomarem essa decisão.

1. Daily Table (Estados Unidos):

Fundada em junho de 2015, em Dorchester, Massachusetts, a rede Daily Table tinha como principal missão oferecer alimentos saudáveis e acessíveis a populações de baixa renda.

Infelizmente, no dia 12 de maio de 2025, a rede anunciou o encerramento de todas as suas unidades.

De acordo com alegações, apesar de ter atendido milhões de clientes em uma década, enfrentou dificuldade para captar novos financiamentos e lidar com o aumento de custos de operação e força de trabalho.

Daily Table (Foto Reprodução/Boston.com)
Daily Table (Foto: Reprodução/Boston.com)

Ou seja, sem aportes adicionais, não havia viabilidade financeira, mesmo admitindo impacto social positivo. – Para saber mais sobre o caso, clique aqui*.

2. Alcampo / Auchan (Espanha):

Em 2023, o grupo adquiriu 224 lojas do Grupo DIA, visando ampliar sua presença.

No entanto, no dia 8 de maio de 2025, ela comunicou o fechamento de até 25 lojas, afetando cerca de 710 funcionários.

Alcampo
Alcampo comunicou o lacre de 25 lojas e afetou cerca de 710 funcionários (Foto: Reprodução/Internet)

Um dos principais argumentos é que a rede identificou baixa rentabilidade em muitas unidades, localizadas em áreas menos estratégicas e com resultados aquém das expectativas:

  • Iniciou negociações com sindicatos e, em meados de junho;
  • Firmou acordo que reduziu a quantidade de demissões;
  • Transformou oito lojas em formato de abertura diária (7 dias por semana);
  • Garantiu indenizações compatíveis e planos de recolocação.

Em suma, a rede explicou que o ajuste visava recuperar a rentabilidade e alinhar suas operações a um modelo híbrido, combinando lojas de proximidade com forte presença digital.

Mas por que as redes de supermercado estão fechando?

Conforme mencionamos acima, diversos fatores fazem com que as grandes redes tomem essa decisão. No entanto, entre elas, a mudança no comportamento de consumo é o que mais impacta nesse contexto:

  • Clientes estão preferindo compras menores, mais frequentes e próximas de onde vivem.
  • Hipermercados, antes dominantes, agora cedem espaço para lojas compactas e ágeis.

Além disso, a inflação persistente e a queda do poder de compra ajudam a impulsionar ainda mais esse tipo de consequência:

  • O aumento nos preços de alimentos e energia agrava o orçamento familiar.
  • Consumidores buscam preço e conveniência, pressionando as margens das redes.

Veja abaixo outras razões:

Estrutura de custo elevada:

  • Grandes lojas demandam custos fixos significativos — aluguel, empregados, logística — insustentáveis num cenário recessivo.

Avanço da digitalização:

  • O crescimento das compras online exige investimentos em tecnologia e logística, reduzindo a relevância dos grandes espaços físicos.

Falhas em integrações recentes:

  • A aquisição de lojas pouco lucrativas e mal posicionadas — como no caso da Alcampo — trouxe um ônus inesperado.

O que grandes supermercados pretendem conseguir com os encerramentos de unidades?

Diante desses fatores, a maioria das redes, ao encerrar unidades, pretende:

  • Buscar rentabilidade real e sustentável, eliminando unidades deficitárias.
  • Responder ao novo perfil de consumo focado em proximidade e rapidez.
  • Reduzir custos fixos elevados associados a grandes estruturas.
  • Intensificar a digitalização, com foco em comércio eletrônico e logística inteligente.
  • Corrigir falhas de integração de aquisições mal adaptadas.

Conclusão:

O fechamento em massa emergente de supermercados em 2025 expressa uma mudança estratégica irreversível no varejo alimentar.

Modelos extensos e centralizados têm perdido espaço para formatos menores, mais flexíveis e digitais.

O desafio agora é ajustar custos, repensar a logística e reorientar a oferta ao consumidor moderno.

Por fim, as redes que não se adaptarem a esse novo cenário correm sérios riscos de obsolescência. Mas, para conhecer mais histórias como essasclique aqui*.

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Descanse em paz: Maior rede de festas lacra unidades e fim desola após 40 anos https://tvfoco.uai.com.br/maior-rede-festas-lacra-unidades-fim-desola-40-anos/ Tue, 17 Jun 2025 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2420591 Uma das maiores redes de festas fecha as portas após quase 40 anos e impacta com o fim de um império das festas E uma das maiores redes de artigos para festas dos Estados Unidos anunciou o fechamento definitivo de todas as suas lojas, ainda em fevereiro de 2025, após quase quatro décadas de operação. […]

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Uma das maiores redes de festas fecha as portas após quase 40 anos e impacta com o fim de um império das festas

E uma das maiores redes de artigos para festas dos Estados Unidos anunciou o fechamento definitivo de todas as suas lojas, ainda em fevereiro de 2025, após quase quatro décadas de operação.

Trata-se da Party City, a qual ficou conhecida nacionalmente por:

  • Seus balões coloridos;
  • Decorações temáticas;
  • Presença marcante em datas comemorativas.

Sendo assim, esse colapso representa o fim de uma era para o setor de festas e eventos. Além disso, o encerramento abrupto deixou milhares de funcionários sem aviso prévio e sem verbas rescisórias.

A empresa alegou dificuldades financeiras intransponíveis, apesar de tentativas anteriores de reestruturação, desolando o país norte-americano após 40 anos.

Diante disso, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal NYC, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou esse império das festas ao fim.

Party City (Foto Reprodução/NPR)
Party City (Foto Reprodução/NPR)

O primeiro colapso financeiro – (2023):

O primeiro grande sinal de instabilidade surgiu em janeiro de 2023, quando a Party City Holdco Inc. entrou com pedido de recuperação judicial sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos.

Na ocasião, a empresa declarou dívidas que ultrapassavam US$ 1,7 bilhão.

A justificativa apontava uma combinação de fatores, como queda nas vendas, inflação crescente e dificuldades no fornecimento de produtos — especialmente o hélio, essencial para os balões, carro-chefe da companhia.

Durante esse período, a empresa operava aproximadamente 800 lojas, mas começou a fechar unidades deficitárias.

O plano de recuperação previa a manutenção da maioria dos pontos físicos e uma renegociação agressiva com credores e fornecedores.

A empresa também sinalizou que tentaria preservar empregos, embora já estivesse promovendo cortes internos silenciosos.

Party City fecha todas as unidades após 40 anos (Foto Reprodução/NPR)
Party City fecha todas as unidades após 40 anos (Foto Reprodução/NPR)

Uma breve recuperação – (setembro de 2023):

Em setembro de 2023, após nove meses sob proteção judicial, a Party City anunciou que havia concluído seu plano de reestruturação.

A empresa conseguiu eliminar cerca de US$ 1 bilhão em dívidas e preservar parte substancial da sua operação, embora o número de lojas já estivesse reduzido para cerca de 700.

Internamente, a gestão defendia que a reorganização permitiria um “novo começo” diante de um mercado desafiador, mas os sinais de recuperação não se concretizaram nas projeções de receita.

As mudanças implementadas não bastaram para enfrentar a transformação no comportamento do consumidor e a pressão crescente do comércio eletrônico.

A empresa ainda enfrentava inflação elevada, aumento nos custos de frete e a contínua escassez de hélio, que limitava suas vendas em categorias essenciais.

Party City ficou conhecida pelos seus balões (Foto Reprodução/Internet)
Party City ficou conhecida pelos seus balões (Foto Reprodução/Internet)

O segundo colapso e nova crise – (dezembro de 2024):

No fim de 2024, a Party City admitiu que não conseguiria mais sustentar suas operações.

Em dezembro, a companhia comunicou ao mercado que encerraria todas as atividades e voltaria a recorrer ao Capítulo 11, desta vez com a intenção explícita de liquidar os ativos remanescentes.

O fechamento aconteceu de forma imediata: funcionários relataram ter sido informados em cima da hora, sem direito a pagamento de verbas rescisórias e com os benefícios corporativos cancelados no ato.

Em comunicado interno, o CEO Barry Litwin afirmou que “não havia outra alternativa viável” após meses sem sucesso em captar novos investimentos ou renegociar compromissos com fornecedores.

Mesmo com os esforços para evitar a liquidação, como o enxugamento das operações e a adoção de um modelo mais digital, a empresa não conseguiu reverter o cenário:

  • As vendas caíam mês após mês;
  • O endividamento impedia qualquer plano de médio prazo;
  • A concorrência com redes como Amazon, Walmart e até lojas temporárias especializadas (pop-up stores) acentuou a perda de mercado.

Fechamento total das lojas – (fevereiro de 2025):

Conforme mencionamos, no dia 28 de fevereiro de 2025, a Party City fechou oficialmente as portas de todas as lojas operadas diretamente pela companhia nos Estados Unidos.

As liquidações começaram ainda em janeiro, com descontos progressivos de até 80% para acelerar a saída de estoque.

A decisão afetou diretamente milhares de funcionários, a maioria dos quais não recebeu indenizações trabalhistas.

Clientes relataram surpresa e frustração diante da velocidade com que as lojas desapareceram do mapa varejista.

Após o encerramento da operação direta, algumas poucas unidades franqueadas — cerca de 30 — continuaram operando, agora sob nova gestão.

Essas lojas, localizadas principalmente em regiões metropolitanas, seguem vendendo artigos de festa com licenciamento limitado da marca original.

Qual é a situação atual da Party City?

Com a liquidação da estrutura corporativa, a marca Party City foi adquirida por um novo grupo gestor — a New Amscan PC LLC, que assumiu parte da operação digital e o fornecimento para franquias.

Essa nova empresa é controlada pela Ad Populum, uma holding que atua na reestruturação de marcas em dificuldade.

Conforme citado acima, até junho de 2025, a presença física da Party City se restringe a lojas franqueadas e à atuação digital em site e marketplace.

Ao mesmo tempo, redes como Five Below e Dollar Tree compraram dezenas de imóveis antes ocupados pela Party City, para inaugurar lojas próprias nesses espaços.

A liquidação da antiga líder do setor abriu uma lacuna que agora é disputada por varejistas de baixo custo e plataformas online especializadas.

Defesa da marca:

Em documentos apresentados à Justiça e em comunicados à imprensa, a Party City argumentou que tentou todas as medidas possíveis para evitar o desfecho.

Alega ter promovido cortes estruturais, buscado financiamento e adaptado o modelo de negócios, mas esbarrou em fatores externos incontroláveis:

  • A escassez global de hélio;
  • O aumento generalizado dos custos logísticos;
  • O crescimento das vendas digitais;
  • A queda na frequência de festas após a pandemia criou um ambiente hostil para a recuperação.

O CEO Barry Litwin declarou que a equipe “lutou até o fim para manter a marca viva”, mas reconheceu que a companhia “não conseguiu acompanhar o ritmo de transformação do varejo atual”.

Conclusão:

O encerramento da Party City simboliza o fim de um ciclo para o setor de festas nos Estados Unidos.

A crise da empresa expôs vulnerabilidades de grandes redes diante das mudanças de hábito do consumidor.

Agora, o futuro do mercado tende à fragmentação e à digitalização, com espaço crescente para inovação e negócios personalizados.

 Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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Fim de serviço importante da Shein cai como bomba no colo dos brasileiros em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-servico-da-shein-cai-como-bomba-no-colo-dos-brasileiros/ Sat, 14 Jun 2025 03:36:19 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2419507 Fim de serviço da loja online mais queridinha pelo público em geral causa tristeza no coração dos consumidores; confira mais Não há dúvidas de que, quando o assunto se trata em compras online, a Shein se torna a queridinha de muito brasileiro. A e-commerce se destaca pelos seus produtos baratos, o que chama a atenção […]

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Fim de serviço da loja online mais queridinha pelo público em geral causa tristeza no coração dos consumidores; confira mais

Não há dúvidas de que, quando o assunto se trata em compras online, a Shein se torna a queridinha de muito brasileiro.

A e-commerce se destaca pelos seus produtos baratos, o que chama a atenção do público em geral. No entanto, para a infelicidade de muitos, uma triste notícia atinge em cheio os consumidores com fim de serviço importante.

Fim de serviço da Shein

De acordo com apurações do time do TV FOCO a partir d dados divulgados no portal “Veja Negócios”, a Shein anunciou no dia 25 de abril deste ano o aumento dos preços dos seus produtos. Assim, dando fim aos valores baixos dos seus produtos.

No entanto, a mudança só atingirá consumidores dos Estados Unidos. A decisão da e-commerce se deu pelo alto valor de impostos estabelecido pelo Governo Trump

O presidente impôs um aumento de 145% na taxa de importação dos produtos chineses e acabou estabelecendo o fim da isenção alfandegária para as mercadorias que estavam cotadas em menos de 800 dólares.

Shein (Foto: Reprodução/Internet)
Shein (Foto: Reprodução/Internet)

Um dos fatores que explica a decisão do presidente é a concorrência com grandes empresas americanas, como Amazon e Walmart.

Tal cenário tem gerado preocupação com o governo americano, que acusa as empresas chinesas como a Shein de concorrência desleal devido a isenções alfandegárias.

Algumas empresas americanas como a Forever 21 vem enfrentando crises financeiras e acusam as companhias chinesas pela situação.

Por sua vez, Trump inicialmente substituiu a isenção alfandegária por uma tarifa de 30% ou 25 dólares por item. Mas depois aumentou a taxa para de 50 dólares em junho e, recentemente, para 75 dólares.

Diante de circunstâncias como essa, o povo brasileiro passa a ser um dos privilegiados, uma vez que a Shein está a 6% mais barata quando comparada ao mercado americano. Dessa forma, os consumidores nacionais recebem como ‘bomba’ convertida em presente a notícia de que, o aumento não é no Brasil e sim nos EUA.

Considerações finais

  • Em resumo, a Shein anunciou em abril que os produtos para o mercado americano sofreriam um aumento significativo;
  • Isso se dá devido a alta cobrança em taxas impostas pelo governo Trump;
  • Além disso, a e-commerce é acusada como responsável pela dificuldade financeira de algumas empresas americanas, visto que os estadunidenses preferem pagar menos em produtos chineses.

Por fim, confira mais notícias sobre a Shein CLICANDO AQUI

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Sacola de compras da Shein (Foto: Reprodução/ Internet)

Como entrar em contato com a Shein?

Por fim, é normal que alguns clientes precisem entrar em contato com a Shein, mas poucos sabem como.

De acordo com o portal oficial, o cliente pode entrar em contato pelo e-mail legal@shein.com.

Além disso, o cliente pode entrar em contato pela Plataforma de Atendimento ao Cliente no Site conforme descrito na seção “Fale Conosco”.

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Loja de utensílios domésticos ressuscita da falência e faz donas de casa soltarem fogos https://tvfoco.uai.com.br/loja-utensilios-ressuscita-falencia-donas-casa-vibram/ Tue, 10 Jun 2025 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2414361 Donas de casa comemoram o retorno triunfal de uma marca icônica do lar, a qual foi dada como falida após 52 anos de atuação Após declarar falência e fechar centenas de lojas físicas nos Estados Unidos, uma varejista com foco em utensílios domésticos ressurgiu de forma surpreendente no universo digital. Trata-se da Bed Bath & […]

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Donas de casa comemoram o retorno triunfal de uma marca icônica do lar, a qual foi dada como falida após 52 anos de atuação

Após declarar falência e fechar centenas de lojas físicas nos Estados Unidos, uma varejista com foco em utensílios domésticos ressurgiu de forma surpreendente no universo digital.

Trata-se da Bed Bath & Beyond, a qual volta ao mercado rebatizada e com novo comando, provocando euforia entre milhares de donas de casa e consumidores fiéis à rede, os quais soltaram “fogos de artifício” com a notícia.

Pois é, agora sob a direção da Overstock.com, a empresa tenta reescrever sua trajetória, desta vez ancorada em um modelo de negócios centrado no comércio eletrônico.

Sendo assim, a partir de informações coletadas do portal Forbes e Valor Econômico, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo mais detalhes sobre esse exemplo de resiliência após dificuldades e até falência.

Bed Bath & Beyond (Foto Reprodução/Globo)
Bed Bath & Beyond (Foto Reprodução/ O Globo)

Ascensão, apogeu e declínio

Fundada em 1971, a Bed Bath & Beyond rapidamente se consolidou como referência no varejo de produtos para o lar, com lojas repletas de itens de cama, mesa, banho e utensílios de cozinha.

A empresa cresceu apoiada em uma estratégia simples:

  • Ofertar variedade;
  • Bons preços;
  • Popularizou o cupom azul de 20% de desconto, que se tornou marca registrada da rede.

Inclusive, ela chegou a ter centenas de lojas nos Estados Unidos e no Canadá, tornando-se uma gigante do setor.

No entanto, a partir da década de 2010, o modelo começou a mostrar sinais de esgotamento.

A ascensão do e-commerce, liderado por players como Amazon, impôs desafios:

  • Logísticos;
  • Operacionais;
  • Estratégicos.

Os quais a Bed Bath & Beyond não conseguiu enfrentar a tempo.

Bed Bath & Beyond entrou em crise (Foto Reprodução/ WWD)
Bed Bath & Beyond entrou em crise e passou pela falência (Foto Reprodução/ WWD)

Uma aposta desastrosa

A crise piorou em 2019 com a chegada de Mark Tritton, ex-executivo da Target, ao cargo de CEO.

Sua decisão de substituir as marcas consagradas por produtos de marca própria provocou uma reação negativa dos consumidores, que passaram a abandonar a rede.

A estratégia, bem-sucedida na Target, revelou-se um erro grave no perfil de público da Bed Bath & Beyond.

As consequências foram imediatas:

  • Queda acentuada nas vendas;
  • Perda de confiança de fornecedores;
  • Desvalorização das ações;
  • Início de um ciclo de cortes;
  • Fechamentos de lojas;
  • Sucessivas tentativas frustradas de reestruturação financeira.

O pedido de falência:

Em abril de 2023, após anos de declínio, a Bed Bath & Beyond entrou com pedido de falência.

A empresa anunciou o fechamento de todas as suas lojas e iniciou a liquidação de ativos.

A rede chegou a operar com cerca de 360 lojas da marca principal e mais de 120 unidades da subsidiária BuyBuy Baby, mas já não possuía recursos para honrar compromissos com credores e manter as operações em curso.

O colapso final envolveu uma tentativa desesperada de levantar US$ 300 milhões com investidores, frustrada pelo colapso de suas ações e o esgotamento do caixa.

Bed Bath & Beyond investe hoje no comércio digital (Foto Reprodução/ WWD)
Bed Bath & Beyond investe hoje no comércio digital (Foto Reprodução/ WWD)

A aquisição e o renascimento digital

Ainda em junho de 2023, a Overstock.com comprou a propriedade intelectual da Bed Bath & Beyond por US$ 21,5 milhões:

  • O acordo incluiu: O domínio, o aplicativo móvel e os direitos sobre o nome da marca.
  • Mas, não foram adquiridos: Estoques, ativos físicos ou contratos de aluguel das lojas.

A Overstock decidiu não manter nenhuma loja física, apostando integralmente no comércio online.

O CEO da Overstock, Jonathan Johnson, afirmou que a fusão representa uma união de forças entre uma estrutura digital eficiente e uma marca forte, porém desatualizada.

Para ele, a Bed Bath & Beyond precisava de modernização e encontrou na Overstock um caminho para isso.

A partir de então, o site da Overstock nos Estados Unidos passou a redirecionar automaticamente para BedBathAndBeyond.com.

O novo portal incorporou mais de 600 mil produtos — muitos oriundos de fornecedores antigos da marca original — especialmente nas categorias de cama, banho e cozinha.

Clientes do antigo programa de recompensas tiveram seus pontos restaurados, mas os icônicos cupons azuis não foram reaproveitados.

Como ficou a Bed Bath & Beyond após a digitalização?

De acordo com Johnson, a manutenção de lojas físicas representa um custo que inevitavelmente encarece os produtos para o consumidor.

A nova fase da Bed Bath & Beyond se deu de forma exclusivamente digital — pelo menos por enquanto.

A companhia avalia que esse modelo permite maior competitividade de preços e agilidade logística, além de evitar os problemas que contribuíram para a derrocada da rede.

A proposta da nova Bed Bath & Beyond inclui ações sazonais, como kits escolares e campanhas promocionais voltadas a datas específicas.

A empresa também ampliou o alcance entre consumidores que ainda valorizam tradição e preço justo no setor doméstico.

  • Saúde financeira: No quarto trimestre de 2024, a Beyond, Inc. (dona da Bed Bath & Beyond, Overstock e BuyBuy Baby) apresentou uma redução de 50 % no prejuízo líquido, acompanhada de melhora de 43 % no EBITDA ajustado.

A empresa reportou receita líquida de US$ 303 milhões, queda de aproximadamente 21 % ano a ano, com 5,4 milhões de clientes ativos.

Apesar da retração na receita e número de pedidos (1,7 milhão, -34%), a margem bruta subiu para 23%, e a organização encerrou o ano com caixa restrito de US$ 186 milhões.

Neste último 9 de junho de 2025, as ações da Beyond (ticker BYON) negociavam em aproximadamente US$ 6,69, refletindo leve alta no dia, com valuation modesto (price-to-sales em torno de 0,30 e P/E negativo).

Conclusão:

A Bed Bath & Beyond não renasce como uma empresa no sentido legal, mas como uma marca revitalizada e integrada à estrutura de uma nova dona.

Sua volta, agora como e-commerce, resgata a memória afetiva de milhões de consumidores.

Resta saber se a Overstock continuará a transformar a nostalgia em vendas consistentes — e, sobretudo, em lucro sustentável.

Mas, para saber mais informações sobre outra volta triunfal como essa, clique aqui*.

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