Cervejas da Brahma e Kaiser, que estiveram presente em várias comemorações, se despendem para sempre das prateleiras dos supermercados

O mercado de bebidas no Brasil tem passado por transformações significativas. Em um movimento que surpreendeu muitos consumidores e aficionados por cerveja, marcas icônicas como Brahma e Kaiser estão se despedindo das prateleiras de grandes redes de varejo como Atacadão e Assaí.

Dois ícones das cervejas bock brasileiras, a Kaiser Bock e a Brahma Bock, se despediram do mercado nos últimos anos, deixando um vazio no coração dos fãs do estilo.

Lançada em 1994, a Kaiser Bock rapidamente se tornou uma das cervejas mais populares do Brasil. Com teor alcoólico de 6,8%, a cerveja se destacava por seu sabor marcante e corpo robusto, conquistando paladares exigentes.

De acordo com o Bavihaus, em 2002, a marca lançou a primeira cerveja bock em lata do Brasil, expandindo ainda mais sua presença no mercado. Em 2008, a Kaiser Bock foi premiada com a medalha de ouro no Concurso Brasileiro de Cerveja, consolidando sua qualidade e reconhecimento.

Brahma Bock

A Brahma Bock, lançada em 1996, também se tornou uma referência no mercado de bock. Com teor alcoólico de 6,8%, a cerveja se destacava por seu sabor equilibrado e aroma marcante, ideal para ocasiões especiais.

A Brahma Bock também era conhecida por suas campanhas publicitárias criativas e irreverentes. A marca apostava em personagens memoráveis e slogans que conectavam com o público, reforçando a imagem do produto como um símbolo de qualidade e tradição.

Motivos para o adeus

As razões para a saída das cervejas Kaiser Bock e Brahma Bock do mercado não foram oficialmente divulgadas pelas empresas. 

No entanto, alguns especialistas acreditam que a diminuição da demanda por cervejas bock no Brasil, aliada à competição acirrada no mercado cervejeiro, podem ter sido fatores determinantes.

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Apesar da tristeza dos fãs, a Kaiser e a Brahma continuam oferecendo diversas opções de cervejas de qualidade em seus portfólios.

Além dessas duas icônicas, outras não existem mais: MALT 90, PÉROLA, e CARLSBERG.

Qual é a maior marca de cerveja do Brasil? 

A Skol, de origem dinamarquesa mas produzida no Brasil pela Ambev, lidera o mercado nacional há décadas e é considerada uma das marcas mais queridas pelos brasileiros.

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O negócio bilionário movimentou o setor de bebidas e surpreendeu a concorrência

Considerado um dos principais mercados, o Brasil é o 3º país que mais consome cerveja no mundo. Um relatório da Kirin Holdings Company revelou que apenas a China e os Estados Unidos aparecem na frente.

Em 2002, um acordo entre grandes fabricantes movimentou o setor de bebidas alcoólicas. Para quem não se lembra, na época, a Kaiser foi vendida para uma companhia estrangeira, após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Segundo a Folha, naquele ano, a canadense Molson comprou a marca por US$ 765 milhões. Pouco tempo antes, o grupo internacional já havia comprado a Bavária e o resultado formou uma única empresa avaliada em US$ 1,2 bilhão – R$ 6,5 bilhões na cotação atual.

Essa unificação fez com que o grupo se tornasse o 14º maior do mundo nesse gênero. Isso, claro, surpreendeu toda a concorrência. Mas, em contrapartida, teve o envolvimento de outras grandes empresas do mesmo setor, já conhecidas entre o público.

Na verdade, a compra da Molson foi de 80% da Kaiser e outros 20% pertenciam à Heineken. Antes disso, o capital era da gigante mundial Coca-Cola. Após ser assumida pelos novos donos, a cervejaria passou por uma reestruturação, fechando cerca de 3 das 13 fábricas que mantinha.

Quais as cervejas mais vendidas no Brasil?

De acordo com o Deliway, a Skol, Brahma, Itaipava, Amstel, Devassa, Heineken, Budweiser, Antarctica, Schin e Bohemia apareceram na lista das bebidas mais vendidas do Carnaval deste ano. Todas elas tiveram alto faturamento durante o período da folia nas ruas e eventos fechados.

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Lista de bebidas que fizeram até certo sucesso entre os clientes, mas já não estão disponíveis para consumo

O Brasil, sem nenhuma surpresa, é o terceiro país na lista dos maiores consumidores de cerveja no mundo. Em primeiro e segundo lugar, aparecem a China e os Estados Unidos, respectivamente.

Heineken, Itaipava, Brahma, Bohemia, Amstel, Budweiser e Skol estão entre as mais comercializadas nos supermercados. Porém, para os mais saudosistas, existe uma verdadeira lista de bebidas que acabaram saindo de circulação.

Os motivos são diversos. Algumas continuam sendo vendidas apenas sob pedido de importação, enquanto outras saíram de linha por críticas, baixa aceitação do público ou mudança na administração das marcas responsáveis, revelou o site da Metropolitana FM.

Em 2017, por exemplo, a Heineken assumiu o comando da Brasil Kirin, por um valor avaliado em R$ 3,6 bilhões. Desde então, a holandesa passou a ser dona também de cervejas como Schin, Glacial, Cintra, Devassa e Eisenbahn.

Relembre algumas das bebidas que deixaram de ser vistas no país:

• Kaiser Bock
• Antarctica Bock
• Calsberg
• Antarctica München
• Brahma München
• Pérola
• Malt 90

Quais as cervejas mais vendidas do Brasil?

Como foi dito, o país está entre os principais mercados de venda de bebidas do gênero no mundo. O portal Saipos, que é especialista no assunto, listou as marcas com o maior número de vendas por aqui no último Carnaval.

• Skol
• Brahma
• Itaipava
• Amstel
• Devassa
• Heineken
• Budweiser
• Antarctica
• Schin
• Bohemia

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Heineken faz compra de 2 cervejas e aniquila concorrentes no atual mercado de bebidas do Brasil

Para a famosa Heineken se tornar essa grande potência no mundo das bebidas, a empresa teve que desbancar muito dinheiro, inclusive, fazer uma compra colossal de 2 cervejas gigantes para aniquilar concorrentes e ser reconhecida.

Portanto, de acordo com informações do portal O Tempo, a cervejaria holandesa comprou a filial Kirin Holdings no Brasil por 660 milhões de euros, 2,2 bilhões de reais, no ano de 2017. Na época, o grupo japonês se pronunciou sobre a venda de sua filial explicando o motivo:

“Levando em conta os riscos associados à economia brasileira e a situação da concorrência em um mercado estancado, a Kirin chegou à conclusão de que seria difícil transformar o Brasil Kirin em uma atividade rentável”, explicou a companhia, em um comunicado de 2017.

Vale ressaltar que a Kirin era dona das grandes cervejas Schin e Devassa, que passou a ser posse da empresa Holandesa. Com o acerto milionário, a Heineken se tornou a 2° maior empresa de cerveja do país, atrás apenas da Ambev, a líder de produção.

A Brasil Kirin operava 12 fábricas com uma rede de vendas e distribuição próprias de produtos, e a holandesa viu a aquisição como uma oportunidade de expandir sua participação nos mercados do Norte e Nordeste do Brasil e aniquilar sua rival Ambev no país.

Desse modo, a transação, que foi sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), foi considerada pela Heineken como um passo significativo para transformar suas operações no Brasil.

Além disso, segundo informações do Gazeta do Povo, a empresa também possui as marcas Kaiser, Sol e Bavara. Ela conseguiu esses grandes nomes através da compra do Fomento Econômico Mexicano SAB de CV, ou Femsa. A compra foi feita em 2010, por meio de uma transação avaliada em US$ 7,6 bilhões que aumentou a atuação da empresa na América Latina.

Qual é a marca de cerveja mais consumida no Brasil?

Segundo informações do Insights, a cerveja mais vendida no Brasil é a Skol, seguida pela Brahma e Antarctica. A Schin e Itaipava, ficam em quarto e quinto lugar. O top 3 das mais vendidas é composto por marcas da Ambev ( ABEV3), a grande empresa do setor presente na bolsa de valores brasileira.

É importante lembrar que o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial dos maiores consumidores de cerveja, com 14.550 quilolitros s 69,7 litros por pessoa, de acordo com o relatório da Kirin Holdings Company, em 2022.

Heineken – Foto: Internet/UOL

Todas as cervejas que a Heineken se tornou dona após comprar a Kirin Brasil (Reprodução: Boteco&Cerveja)

Unidade da Heineken (Foto: Reprodução / Internet)

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Sete cervejas que você amava foram arrancadas das prateleiras

O Brasil é um dos países que mais consomem cerveja no mundo inteiro, mas algumas marcas acabaram sendo extintas, arrancadas das prateleiras e deixaram saudades em quem as amava tomar.

A concorrência nesse mercado é muito grande, tanto com as fábricas brasileiras, quanto com aquelas que são exportadas, por tanto, é comum que muitas marcas acabem não resistindo a forte disputa e não sejam mais fabricadas.

Criada em 1993, a Kaiser Bock foi a primeira desse estilo, que possui um maior teor alcoólico e teria como tendência para as pessoas tomarem nos dias mais frios, para esquentar o corpo de dentro para fora.

Porém, a sua venda sempre foi inconstante, com altos e baixos, por conta de mudanças estratégicas, a Cervejaria Heineken, que era produtora da kaiser Bock, decidiu parar de fabricá-la, em 2012, fazendo com que sumisse das prateleiras.

Outra cerveja neste estilo foi a Antártica Bock, lançada em 1994, pegando o bonde do sucesso de sua concorrente citada acima, mas não fez o mesmo sucesso, e durou poucos anos, sendo arrancada dos mercados.

A Carlsberg, uma cerveja dinamarquesa, chegou a ser fabricada no Brasil, pela Skol nos anos 90, com um acordo que consistia na produção e distribuição da marca, mas foi apenas por um breve período, e hoje ela é encontrada apenas na sua versão importada.

Outro estilo de cerveja que chegou como sucesso no mercado foi a München, que era mais escura que as tradicionais, mais encorpadas e amargas que as do estilo pilsen, e a Antártica e Brahma apostaram nesse novo modelo.

A Antártica München passou a ser fabricada no início do século XX, em São Paulo, mas acabou não sustentando seu sucesso e parou de ser fabricada nos anos 90. Já a Brahma München seguiu os mesmos passos e desde o ano de 2000 não as encontra mais no mercado.

Fabricada no Rio Grande do Sul, a Pérola teve seu auge entre os anos de 1950 e 1970, mas as fábricas da Cervejaria Leonardelli Ltda fecharam no Brasil, por volta da década de 1990, quando também a marca deixou de ser produzida.

Por fim, a Malt 90 chegou com a expectativa de ser a cerveja do futuro, isso nos anos 80, mas tudo isso acabou indo por água abaixo e em menos de 10 anos a marca já não era mais encontrada nas prateleiras dos mercados.

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Qual a maior cervejaria do Brasil?

A Ambev é a maior cervejaria do Brasil atualmente.

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