RDC 14 - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sat, 09 Aug 2025 14:50:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png RDC 14 - TV Foco 32 32 Comunicado da Anvisa: Por que o ketchup pode ter pelo de roedor? https://tvfoco.uai.com.br/alerta-anvisa-por-que-ketchup-pode-ter-pelo-roedor/ Sun, 10 Aug 2025 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2468555 ANVISA permite a presença de pelos de roedores no ketchup e outros alimentos; Entenda por que isso é legal e se representa riscos à saúde O molho de ketchup ocupa um cantinho muito especial no paladar e na vida dos brasileiros. Presente nas batatas fritas, hambúrgueres, hot dogs e até nas pizzas, ele faz a […]

The post Comunicado da Anvisa: Por que o ketchup pode ter pelo de roedor? appeared first on TV Foco.

]]>

O molho de ketchup ocupa um cantinho muito especial no paladar e na vida dos brasileiros. Presente nas batatas fritas, hambúrgueres, hot dogs e até nas pizzas, ele faz a alegria de milhares que o enxergam como um condimento extremamente indispensável.

Mas o que poucos imaginam é que, dentro daquele frasco, pode haver um ingrediente nem tanto convidativo assim, e até mesmo espantoso, que são pelos de roedores.

Mas, calma, antes que o choque se instale, é importante entender que essa possibilidade não significa que o ketchup seja um produto nada confiável ou perigoso.

Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) permite a presença controlada de fragmentos e matérias estranhas em alguns alimentos, inclusive o ketchup, desde que estejam em quantidades que não ofereçam riscos à saúde.

Essa autorização está prevista na Resolução RDC nº 14, publicada no ano de 2014, que estabelece limites toleráveis para impurezas naturais e inevitáveis no processo de fabricação.

No caso do ketchup e de outros molhos de tomate industrializados, a norma permite até 10 fragmentos de insetos e 1 fragmento de pelo de roedor por 100 gramas.

Por que a ANVISA permite isso?

Em suma, a norma reconhece que eliminar totalmente esses fragmentos é tecnicamente impossível sem encarecer o produto de forma significativa.

Durante a colheita, transporte e armazenamento, tomates e outros ingredientes do ketchup podem entrar em contato com insetos e roedores.

Mesmo com inspeções rigorosas e equipamentos de limpeza, partículas microscópicas acabam passando despercebidas.

O objetivo da RDC nº 14 não é liberar alimentos sujos, mas definir níveis seguros de tolerância, baseados em estudos toxicológicos e microbiológicos.

Esses limites garantem que, mesmo com a presença dessas partículas, o consumo não cause danos à saúde.

Outros alimentos com permissões semelhantes:

  • Molho de tomate comum: até 10 fragmentos de insetos e 1 pelo de roedor por 100g;
  • Café torrado e moído: até 60 fragmentos de insetos a cada 25g;
  • Farinha de trigo: até 75 fragmentos de insetos por 50g;
  • Orégano: até 20 fragmentos de insetos em 10g;
  • Chá de menta ou hortelã: até 300 fragmentos de insetos e 2 pelos de roedor por 25g.

Mas a presença permitida de pelo de roedores e outros fragmentos na comida faz mal à saúde?

Desde que as empresas respeitem os limites fixados pela ANVISA, a presença de pelos de roedores no ketchup não representa risco real à saúde.

Esses fragmentos, em quantidades controladas, não transmitem doenças nem afetam o valor nutricional do alimento.

O problema surge apenas quando os níveis ultrapassam o permitido, pois aí aumenta o risco de contaminação microbiológica, levando a possíveis intoxicações alimentares.

Nessas condições, a ANVISA pode determinar o recolhimento dos produtos, a suspensão da venda e até mesmo a aplicação de multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão, além de cancelar a autorização sanitária da empresa.

Mas o Brasil não está sozinho nesse tipo de regulamentação.

A FDA, agência que funciona como uma Vigilância Sanitária dos Estados Unidos, também adota tolerâncias semelhantes para o ketchup e outros alimentos processados.

Mas, para saber sobre mais informações e ficar por dentro dos boletins da ANVISA, clique aqui*.

The post Comunicado da Anvisa: Por que o ketchup pode ter pelo de roedor? appeared first on TV Foco.

]]>
Comunicado da ANVISA: Por que insetos são liberados na farinha? https://tvfoco.uai.com.br/comunicado-da-anvisa-insetos-liberados-farinha/ Tue, 29 Jul 2025 12:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2459831 Poucos sabem, mas a ANVISA permite fragmentos de insetos na farinha; Por que isso é legal? Representa riscos reais à saúde? Descubra aqui A farinha sempre ocupou um papel central na culinária mundial. No Brasil, ela é base de receitas diárias que vão do pão francês à massa de bolo, passando por farofas, panquecas e […]

The post Comunicado da ANVISA: Por que insetos são liberados na farinha? appeared first on TV Foco.

]]>

A farinha sempre ocupou um papel central na culinária mundial. No Brasil, ela é base de receitas diárias que vão do pão francês à massa de bolo, passando por farofas, panquecas e empanados. Além de versátil, fornece carboidratos, fibras, proteínas e vitaminas do complexo B, sendo considerada um alimento funcional e nutritivo.

No entanto, apesar da sua importância, esse ingrediente tão presente na alimentação pode conter fragmentos de insetos. Sim, isso acontece. Mas antes de qualquer alarde, vale entender:

  • A presença dessas partículas é prevista e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
  • Está dentro de limites considerados seguros para o consumo humano.

Mas por que a ANVISA permite isso? De acordo com um comunicado da própria autarquia, essa regulamentação está prevista na RDC nº 14, de 2014, que determina as quantidades máximas de matérias estranhas permitidas em alimentos industrializados.

A resolução inclui fragmentos de insetos, pelos de roedores e outras impurezas que, segundo a agência, são inevitáveis ao longo da cadeia produtiva.

No caso da farinha de trigo, o limite é de 75 fragmentos de insetos por 50 gramas.

Essa margem foi definida com base em análises toxicológicas e microbiológicas, considerando que a remoção total dessas partículas, desde a colheita até o processamento, elevaria os custos dos produtos a um nível inviável para o consumidor final.

Veja a permissão para outros alimentos:

  • Café torrado e moído: Até 60 fragmentos de insetos por 25g;
  • Molho de tomate: Até 10 fragmentos de insetos e 1 pelo de roedor por 100g;
  • Orégano: Até 20 fragmentos por 10g;
  • Chás de menta ou hortelã: Até 300 fragmentos e 2 pelos de roedor por 25g;
  • Biscoitos e massas doces: Até 225 fragmentos em 225g.

Essa norma reconhece que a presença de impurezas pode ocorrer de forma acidental e natural.

Durante a colheita, por exemplo, insetos são arrastados junto aos grãos.

No transporte, a contaminação pode ocorrer por contato com pragas, mesmo em ambientes monitorados.

Já na indústria, as etapas de moagem, peneiramento e envase contam com controles rígidos, mas não eliminam totalmente resíduos microscópicos.

Por isso, a ANVISA considera aceitável a presença de certas impurezas em quantidades limitadas e inofensivas, desde que não representem risco microbiológico.

Mas engana-se quem pensa que esse critério seja usado somente no Brasil, a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, adota parâmetros semelhantes, e vários países da Europa também possuem legislações que preveem esse tipo de tolerância.

Apesar de a ideia de se ter esses fragmentos causar impacto visual ou desconforto para o consumidor, ela não oferece perigo real se os limites forem respeitados.

Mas faz mal a ingestão de insetos?

Conforme citamos acima, a ingestão ocasional de fragmentos de insetos, por exemplo, não é tóxica nem representa risco direto à saúde.

O que preocupa, segundo a ANVISA, é quando os valores ultrapassam os níveis permitidos, pois aí sim pode haver risco de contaminação por bactérias, fungos ou substâncias prejudiciais.

Quando isso ocorre, a ANVISA pode aplicar penalidades à empresa responsável, que incluem:

  • Recolhimento imediato dos produtos do mercado;
  • Suspensão da comercialização e distribuição;
  • Multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão;
  • Cancelamento da autorização sanitária.

Inclusive, o Brasil mantém laboratórios públicos, como o LACEN, para realizar análises fiscais periódicas em alimentos industrializados.

Essas inspeções são feitas de forma amostral e os resultados são divulgados em laudos que embasam medidas sanitárias e a fiscalização é ativa e rotineira.

Mas, para saber sobre mais informações e ficar por dentro dos boletins da ANVISA, clique aqui*.

The post Comunicado da ANVISA: Por que insetos são liberados na farinha? appeared first on TV Foco.

]]>