Tradição - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 07 May 2025 09:44:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Tradição - TV Foco 32 32 Incêndio e decreto da Vigilância Sanitária: 2 sentenças trazem fim de frigorífico tradicional após 41 anos https://tvfoco.uai.com.br/decreto-vigilancia-e-fim-frigorifico-no1-apos-41-anos/ Wed, 07 May 2025 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2383617 Incêndio e decreto sanitário encerram 41 anos de um frigorífico popular, o qual foi um verdadeiro símbolo da indústria catarinense Um incêndio e um decreto da Vigilância Sanitária ajudaram a acelerar o fim de uma das mais tradicionais agroindústrias do Vale do Itajaí. Em 1978, a Carlos Schroeder S.A. encerrou oficialmente as atividades do seu […]

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Um incêndio e um decreto da Vigilância Sanitária ajudaram a acelerar o fim de uma das mais tradicionais agroindústrias do Vale do Itajaí.

Em 1978, a Carlos Schroeder S.A. encerrou oficialmente as atividades do seu frigorífico, após 41 anos de operação e quase oito décadas de trajetória empresarial.

Inclusive, a história da empresa se entrelaça com o desenvolvimento econômico de Santa Catarina e carrega o nome de um dos maiores empreendedores da região: Carlos Ferdinand Schroeder.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo todo o desenrolar dessa história e os efeitos dos impactos:

Secos e molhados

Em 1868, o imigrante Karl Krambeck, avô materno de Carlos Schroeder, instalou um armazém, com foco em secos e molhados, no Lote 1 do Rio Benedito, ponto estratégico para a travessia de balsas entre os rios Benedito e Itajaí.

A família Schroeder assumiu o negócio em 1884, quando Johann Albert Schroeder passou a gerenciar o armazém.

Com a morte do pai, Carlos assumiu o controle da loja por volta de 1900, comprando as terras e o ponto comercial da mãe por 6 contos de réis.

Fábrica Carlos Schroeder S.A. (Foto Reprodução/NCS Total)

A expansão industrial de Carlos Schroeder

A partir do início do século XX, Carlos diversificou os negócios. Atuou nos setores de laticínios, produção de:

  • Charutos;
  • Cigarrilhas;
  • Óleo de sassafrás;
  • Fumo;
  • Fécula.

Em 1917, participou da Exposição Agropecuária de Blumenau e recebeu prêmio pela criação de suínos.

Também se envolveu em política local, sendo conselheiro municipal e membro de comissões de obras e segurança.

Em 1923, fundou com outros empresários a primeira fábrica de leite em pó da América do Sul, a Indaiá.

Abriu filiais comerciais em Benedito Novo (1919), Timbó (1922), Rio do Sul (1928) e manteve depósitos em Ibirama.

Mas em 1933 é que ele fundou oficialmente a Carlos Schroeder S.A. – Indústria e Comércio, com capital de Cr$ 1.100.000,00.

Auge pós-guerra

Na década de 50, a empresa atingiu seu ápice com a transferência da matriz para um prédio moderno e ganhou status de grande loja regional:

Em 1956, foi inaugurada a Ponte Carlos Schroeder sobre o Rio Benedito, um reconhecimento público da importância econômica do grupo.

Poucos anos depois, o frigorífico novo foi construído, ampliando ainda mais a atuação da empresa no setor de carnes e derivados.

O nome Carlos Schroeder se consolidou como sinônimo de inovação e qualidade industrial.

Empresa processava 4 mil litros de leite por dia, abatia 150 porcos e 20 bois diariamente (Foto Reprodução/Montagem/Freepik/Tv Foco)

Fogo, dívidas e novas exigências

A partir do fim da década de 60, uma combinação de fatores sentenciou o fim da sustentabilidade do grupo.

Incêndios destruíram partes da matriz e filiais, causando prejuízos irreparáveis. O alto custo da construção do frigorífico, que não havia sido totalmente previsto, comprometeu o caixa da empresa.

Além disso, a Vigilância Sanitária passou a decretar novas normas para frigoríficos.

As exigências, embora necessárias para a modernização sanitária, impuseram uma carga financeira insustentável para a companhia, já fragilizada pelos prejuízos anteriores.

Incêndio e exigências da Vigilância culminaram no fim do frigorífico (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)
Incêndio e exigências da Vigilância culminaram no fim do frigorífico (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Quando a Carlos Schroeder S.A. acabou de vez?

Diante do cenário de dificuldades operacionais e financeiras, a direção da empresa iniciou um processo de encerramento gradual e planejado das atividades.

O frigorífico, que operava desde os anos 1930, encerrou suas funções em 1978.

A Carlos Schroeder S.A., que um dia simbolizou o progresso do Vale do Itajaí, encerrou definitivamente suas operações naquele ano.

Não há registros públicos de manifestações da família Schroeder ou de ex-funcionários sobre o fechamento, no entanto, o espaço segue em aberto.

Conclusão:

Em suma, o fim da Carlos Schroeder S.A. representa mais do que o encerramento de uma empresa: simboliza a transição de um modelo empresarial baseado em raízes locais para uma nova ordem agroindustrial em Santa Catarina.

Incêndios, investimentos mal calculados e normas sanitárias rigorosas selaram o destino de um empreendimento que marcou gerações.

A empresa resistiu ao tempo, à concorrência e às crises, até onde pôde.

Afinal de contas, Carlos Ferdinand Schroeder deixou um legado pioneiro e inovador.

No entanto, sua trajetória elevou Indaial a um polo industrial e seu nome permanece como referência de visão, coragem e empreendedorismo.

Mas, para saber sobre outras histórias e marcas, clique aqui*.

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Dívida de 14,5 milhões: Falência de loja tradicional e nº1 entre as 45+ assola o Rio de Janeiro, RJ https://tvfoco.uai.com.br/rombo145-m-falencia-loja-no1-assola-rio-de-janeiro-rj/ Fri, 28 Mar 2025 09:50:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2360609 Fim da tradição: Falência de loja queridinha das 45+ impacta o comércio carioca com dívida de 14,5 milhões e abala Rio de Janeiro, RJ Uma das joalherias mais tradicionais do Rio de Janeiro, amada principalmente pelas mulheres 45+, após uma trajetória de sucesso marcada pela sofisticação, teve um triste fim devido a dívidas e, posteriormente, […]

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Fim da tradição: Falência de loja queridinha das 45+ impacta o comércio carioca com dívida de 14,5 milhões e abala Rio de Janeiro, RJ

Uma das joalherias mais tradicionais do Rio de Janeiro, amada principalmente pelas mulheres 45+, após uma trajetória de sucesso marcada pela sofisticação, teve um triste fim devido a dívidas e, posteriormente, teve sua falência decretada.

Trata-se da Natan Joias, fundada ainda em 1956 e que se tornou um ícone de luxo e glamour, com lojas nos quatro cantos do Brasil e uma clientela fiel, especialmente na capital carioca.

No entanto, o que parecia ser um império sólido desmoronou no decorrer dos anos por conta das sérias dificuldades financeiras e judiciais.

A falência, decretada em 2013, marcou o fim de um ciclo de mais de 50 anos de história, deixando uma marca no mercado de joias e um legado de altos e baixos.

Sendo assim, a partir de informações do portal O Globo e Folha de S.Paulo, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz abaixo todos os pontos e fatos que envolvem a falência e o destino da marca após esse desfecho.

O início e ascensão da Natan

A Natan Joias foi fundada em 1956 por Natan Kimelblat, um imigrante ucraniano que chegou ao Brasil em 1946.

Com poucas condições financeiras, começou sua trajetória vendendo bolsas de couro nas ruas do Rio de Janeiro.

O talento para os negócios logo o levou a entrar no mercado de joias, onde suas peças, exclusivas e de alta qualidade, começaram a conquistar o público carioca.

A empresa logo se destacou, consolidando-se como uma das marcas mais prestigiadas do Brasil.

Durante décadas, a Natan manteve lojas em diversas cidades em estados brasileiros, incluindo os principais do sudeste brasileiro:

  • Rio de Janeiro;
  • São Paulo;
  • Minas Gerais

A marca se tornou sinônimo de luxo e elegância, especialmente para as mulheres entre 40 e 60 anos, que viam nas peças de Natan uma verdadeira expressão de sofisticação.

Natan era um verdadeiro ícone da sofisticação (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/O Globo)
Natan era um verdadeiro ícone da sofisticação (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/O Globo)

A crise:

No ano de 2006, a Natan Joias começou a enfrentar dificuldades financeiras. No entanto, foi a crise econômica de 2008 que a afetou mais.

Principalmente porque, na época, o mercado de luxo sofria uma forte recessão. Além disso, a alta nos preços do ouro, que subiu até 32,25% em 2010, afetou diretamente o custo de produção das joias.

No entanto, a crise externa não foi a única razão para o declínio da marca. Problemas internos, como a administração familiar da empresa, começaram a pesar.

De acordo com ex-funcionários, a gestão da Natan falhou em se adaptar às novas realidades do mercado e não soube se preparar para enfrentar as crises sucessivas.

José Outão, ex-gerente da Natan, o qual permaneceu no cargo por 43 anos, afirmou:

“Os filhos foram se amontoando, além de todos os agregados, genros, netos… Todo mundo mamou nas tetas dessa vaca enquanto tinha leite, e ninguém se preparou para as crises que vieram.”

Posteriormente, Outão, que processou a empresa após sua demissão, criticou severamente a gestão, afirmando que sete gestores passaram pela empresa durante a crise, sem sucesso.

Da recuperação à falência:

Em 2012, a Natan Joias tentou se reerguer entrando com um pedido de recuperação judicial. A empresa buscava uma reorganização financeira e a possibilidade de reverter a situação.

O advogado da empresa, André Alves de Almeida Chame, explicou:

“Estamos conversando com possíveis investidores para que a marca não precise acabar.”

O que indicava que Natan ainda tentava encontrar uma solução. Contudo, a recuperação judicial não foi suficiente para salvar a joalheria.

Em abril de 2013, o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decretou a falência da Natan Joias, após a empresa não conseguir cumprir suas obrigações financeiras e não apresentar um plano viável de recuperação.

Veja mais no vídeo abaixo:

A decisão judicial citou a falta de transparência nas finanças da empresa e a inadimplência com fornecedores e funcionários.

O fim da marca foi um reflexo das dificuldades administrativas internas e da crise econômica que atingiu duramente o mercado de luxo.

Quiosque da Natan, em uma ação de natal (Foto Reprodução/Ana Branco)
Quiosque da Natan (Foto: Reprodução/Ana Branco)

Morte do fundador:

Meses após a falência, em 10 de junho de 2013, aos 89 anos, Natan Kimelblat ou Seu Natan – como muitos clientes o chamavam – foi encontrado morto em sua residência no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, por volta das 20h do último domingo.

O empresário deixa a viúva Any Kimelblat e quatro filhos (Jane Rose Klarnet, Sérgio Kimelblat, Henrique Kimelblat e Miriam Kimelblat) além de 11 netos.

À esquerda, Natan e, à direita, na foto, com as filhas Miriam e Jane Rose (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/ O Globo)

O que aconteceu com a marca Natan:

Após a falência, a Natan Joias foi adquirida pela Monte Carlo Joias em 2014, por um valor de R$ 911 mil.

Renato Balbi, CEO da Monte Carlo, afirmou que a aquisição visava recuperar a tradição da marca e reposicioná-la no mercado de luxo:

“A nossa intenção é reviver a marca Natan, mantendo o seu DNA voltado para o público de alto padrão. A Monte Carlo tem a capacidade e a experiência para recuperar marcas históricas do mercado de luxo” – Comentou Balbi.

Vale destacar que somente a marca segue viva pela Monte Carlo, conforme podem ver na imagem:

Monte Carlo comprou a marca Natan em 2014 (Foto Reprodução/Site oficial)
Monte Carlo comprou a marca Natan em 2014 (Foto Reprodução/Site oficial)

Conclusão:

A história da Natan Joias é um exemplo de como o luxo e a sofisticação podem ser, ao mesmo tempo, vulneráveis a crises externas e falhas internas.

A marca, que se tornou sinônimo de elegância para um público fiel, viu seu império desmoronar devido a uma combinação de dívidas, erros de gestão e dificuldades econômicas.

A falência decretada em 2013 representou o fim de um ciclo, mas a marca ainda vive sob a gestão da Monte Carlo Joias, que tenta resgatar sua tradição.

A Natan Joias, com seu legado, permanece um lembrete de como o mercado de luxo exige não apenas talento e sofisticação, mas também uma administração eficiente e uma adaptação constante às mudanças.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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“Perigosos”: Globo crava alerta da ANVISA que atinge 3 produtos n° 1 da ceia de natal https://tvfoco.uai.com.br/globo-alerta-anvisa-3-produtos-n-1-ceia-natal/ Tue, 17 Dec 2024 13:38:46 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2305437 Globo entrega alerta da ANVISA que atinge em cheio os produtos natalinos mais procurados nos supermercados e os riscos encontrados O Natal é uma das épocas mais aguardadas do ano. Afinal de contas, é o momento em que famílias e amigos se reúnem para celebrar, trocar presentes e desfrutar das delícias tradicionais da ceia natalina. […]

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Globo entrega alerta da ANVISA que atinge em cheio os produtos natalinos mais procurados nos supermercados e os riscos encontrados

O Natal é uma das épocas mais aguardadas do ano. Afinal de contas, é o momento em que famílias e amigos se reúnem para celebrar, trocar presentes e desfrutar das delícias tradicionais da ceia natalina.

Aliás, as mesas fartas, recheadas de pratos típicos, são um marco dessas festividades. Contudo, apesar da magia e do sabor que envolvem essa data especial, é essencial mantermos atenção redobrada aos produtos que escolhemos e aos cuidados com o preparo das refeições.

A ceia de Natal é um dos momentos mais aguardados do ano (Foto Reprodução/Canva)
A ceia de Natal é um dos momentos mais aguardados do ano (Foto Reprodução/Canva)

Pensando nisso, a Globo, através do seu portal “O Globo”, divulgou alertas da ANVISA, os quais foram emitidos para destacar orientações importantes no intuito de garantir uma ceia segura e saudável, especialmente em relação aos três principais grupos de produtos consumidos no Natal:

  • Alimentos processados;
  • Carnes e embutidos;
  • Frutas e hortaliças.

Sendo assim, a equipe especializada em serviços e fiscalizações do TV Foco, baseada nessas informações, traz mais detalhes de cada um desses alertas, para que você possa desfrutar da ceia com o máximo de segurança possível.

1. Produtos Processados:

A Anvisa reforça que, ao escolher alimentos processados, incluindo:

  • Doces;
  • Enlatados;
  • Biscoitos;
  • Alguns condimentos;
  • E mais …
Doces natalinos (Foto Reprodução/Canva)
Doces natalinos (Foto Reprodução/Canva)

É indispensável observar a rotulagem nutricional. Com as novas regras de rotulagem em vigor, as embalagens devem destacar os altos teores de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.

“A ideia é esclarecer ao consumidor, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes que afetam a saúde” – Explica a autarquia.

Riscos associados: O consumo excessivo de produtos com altos níveis de sódio e açúcar pode aumentar os riscos de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade.

2. Carnes e embutidos:

Além disso, não poderia faltar na lista um dos itens mais populares nas ceias de Natal, as carnes e os embutidos mais comuns, o que inclui:

  • Peru;
  • Chester;
  • Tender;
  • Linguiças e salsichas;
  • Frios variados.

A Anvisa destaca a importância de verificar a validade e as condições de armazenamento no momento da compra. Além disso, o preparo adequado é fundamental.

“Para ter certeza do completo cozimento, verifique a mudança na cor e na textura da parte interna do alimento.” No caso de carnes bovinas e de aves, tome cuidado para que as partes internas não fiquem cruas (vermelhas). Os sucos dessas carnes devem ser claros e não rosados.

Carnes natalinas incluem o chester, Peru e lombo (Foto Reprodução/Canva)
Carnes natalinas incluem o chester, Peru e lombo (Foto Reprodução/Canva)

Riscos associados: Carnes armazenadas em temperaturas inadequadas podem se tornar “focos de microrganismos perigosos”, como Salmonella e Escherichia coli, causadores de intoxicação alimentar e gastroenterites.

3. Hortaliças e Frutas:

Por fim, temos as frutas, verduras e legumes, essenciais para compor uma ceia equilibrada. No entanto, sua higienização é um ponto crítico:

“Lave esses alimentos em água corrente para retirar as sujeiras visíveis, como terra e insetos.” Feito isso, deixe-os de molho em uma solução própria para sanitização e enxágue-os.”

A contaminação por microrganismos presentes na terra ou na água pode levar à transmissão de doenças como giardíase e amebíase.

A Anvisa também reforça que os alimentos crus e cozidos devem ser armazenados separadamente, evitando a contaminação cruzada.

Frutas e hortaliças também se fazem presente na ceia de Natal (Foto Reprodução/Canva)
Frutas e hortaliças também se fazem presente na ceia de Natal (Foto Reprodução/Canva)

Riscos associados: O consumo de hortaliças mal higienizadas pode ocasionar infecções intestinais, diarreia e outros problemas de saúde.

Quais cuidados devemos ter na cozinha na hora de montar a ceia de Natal?

Entretanto, além de todas essas recomendações específicas para cada grupo de produtos, a ANVISA ainda enfatiza que os cuidados na cozinha são essenciais, como:

  • Lavar as mãos regularmente: “Utilize água corrente para molhar as mãos, esfregue-as com sabonete por pelo menos 15 segundos e enxágue bem.”
  • Evite a contaminação cruzada: Não utilize os mesmos utensílios em alimentos crus e cozidos sem higienizá-los antes.
  • Armazene adequadamente: Guarde os alimentos em recipientes fechados e nas temperaturas indicadas.

Dito isso, com todos esses cuidados, é possível aproveitar o Natal com segurança, garantindo que a magia da ceia seja acompanhada de saúde e bem-estar para todos os envolvidos.

Mas, para saber mais sobre outras proibições e decretos da ANVISA, clique aqui*

Considerações finais:

O Natal é uma das épocas mais aguardadas do ano, reunindo famílias e amigos para celebrar e desfrutar das delícias tradicionais.

Contudo, é essencial manter atenção redobrada aos produtos escolhidos e aos cuidados com o preparo das refeições.

A ANVISA emitiu alertas sobre alimentos processados, carnes e embutidos, e hortaliças e frutas, destacando a importância de verificar a rotulagem, validade e condições de armazenamento, além de higienizar adequadamente os alimentos.

Com essas precauções, é possível garantir uma ceia segura e saudável.

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224 lojas fechadas e 22 mil funcionários na rua: Falência de rede de supermercados após 44 anos entristece https://tvfoco.uai.com.br/224-lojas-fechadas-e-falencia-supermercado-44-anos/ Sun, 03 Nov 2024 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2279576 Rede gigantesca de supermercados brasileira sucumbiu à crise e à falência após enfrentar uma série de dificuldades financeiras, com desfecho chocante que deixou milhares de consumidores no chão No Brasil, as redes de supermercado em geral desempenham um papel essencial na economia e na vida cotidiana da população. Mesmo porque, além de serem responsáveis pelo […]

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Rede gigantesca de supermercados brasileira sucumbiu à crise e à falência após enfrentar uma série de dificuldades financeiras, com desfecho chocante que deixou milhares de consumidores no chão

No Brasil, as redes de supermercado em geral desempenham um papel essencial na economia e na vida cotidiana da população.

Mesmo porque, além de serem responsáveis pelo abastecimento de produtos básicos, como alimentos e itens de higiene, elas facilitam o acesso aos bens de consumo e atuam como um dos maiores empregadores do país.

O setor ainda é responsável por:

  • Conectar o produtor ao consumidor;
  • Sustentar cadeias de fornecedores;
  • Movimentar uma grande fatia do PIB nacional.

Impactos devastadores:

Sendo assim, quando uma grande rede de supermercados enfrenta uma crise financeira ou chega à falência, o impacto vai muito além de suas prateleiras.

Até porque, a população sente diretamente os efeitos por conta do

  • Desemprego;
  • Interrupções abruptas de um serviço essencial;
  • Aumento de preços devido à redução da concorrência local.

Dito isso, o desaparecimento de uma rede de supermercados se reflete não apenas no setor varejista, mas na estrutura econômica e social de todo o país.

Inclusive, a equipe especializada em história das empresas, do TV Foco, baseada em informações divulgadas através do portal Wiki, traz mais detalhes sobre um desses casos: O da rede Casa da Banha.

Um império

O fim das Casas da Banha remontam o ano de 1999, quando ela fechou suas portas e teve a sua falência decretada, após 44 anos atuando no país.

Aliás, a notícia da sua quebra devastou e entristeceu milhares de consumidores, cujos quais se dirigiam a ela para obter o que havia de melhor em produtos.

Apesar de ter sido fundada em 1955, o seu BOOM veio quando ela passou a patrocinar o eterno Velho Guerreiro Chacrinha, nos anos rebeldes e coloridos da década de 70.

Tanto é que o saudoso apresentador costumava jogar bacalhau para a plateia em seu programa de auditório, na antiga TV Tupi, dando alusão aos produtos da rede.

Falência:

O juiz Luiz Felipe Salomão, da 2ª Vara de Falências e Concordatas, tomou a decisão de decretar a falência, conforme noticiou o portal Diário do Comércio.

  • O advogado da empresa, Alfredo Bumachar, afirmou que a decisão foi tomada após uma confissão da empresa feita na Vara.
  • O juiz, por sua vez, deu um prazo de 20 dias para que os credores justificarem seus créditos e priorizou o pagamento das dívidas trabalhistas, estimadas em US$ 5 milhões na época.

Lojas fechadas:

No entanto, a crise se intensificou no ano 1986, com os planos econômicos heterodoxos do Governo Federal, como o Cruzado I e II.

De acordo com o advogado da empresa, esse “congelamento foi absurdo”.

Em 1991, a empresa implicou um controle e a contenção das empresas, bem como nos fechamentos de algumas unidades das lojas pertencentes a elas.

O advogado explicou que: “Na decretação do Plano Cruzado I, várias mercadorias vendidas pelas Casas da Banha estavam com preços promocionais e, com o congelamento, os preços tiveram de continuar a ser cobrados por um ano”

Além disso, a empresa ainda enfrentou o confisco do Plano Collor, cujo qual “agravou ainda mais o que já estava ruim” — conforme declarado pelo advogado.

Demissões:

Por fim, a empresa que chegou a ter em sua folha de pagamento cerca de 22 mil funcionários, em 1991, reduziu a apenas a 9 mil empregados restantes, com uma remuneração devida de apenas US$ 2 milhões.

Isso sem falar que venderam ou repassaram 149 unidades aos antigos donos para sanar dívidas.

Além disso, 75 delas permaneciam fechadas à espera de negociação, incluindo o tradicional Porcão.

Em 1992, a Casas da Banha dispensou mais 3,5 mil empregados por uma decisão judicial enquanto fechava gradativamente suas portas.

Já no ano seguinte, em 1993, a rede ainda foi alvo de 9 mil processos trabalhistas.

O número foi reduzido a 800, com o pagamento gradual de indenizações pedidas em 2,8 mil processos.

Ao procurar manifestações da empresa sobre tais demissões, as mesmas não foram encontradas. Mas, apesar do tempo, o espaço permanece aberto se assim desejar expor sua versão dos fatos.

Quais os direitos dos trabalhadores em caso de falência de empresas?

Em caso de falência, o trabalhador tem direito de receber os mesmos benefícios que teria em uma demissão sem justa causa, o que inclui:

  • Salários atrasados;
  • Férias vencidas;
  • Proporcionais com acréscimo de 1/3;
  • 13º salário;
  • FGTS;
  • Aviso;
  • Multa de 40%;
  • Seguro-desemprego

Para saber sobre mais falências e casos como esse, clique aqui*

Considerações finais:

A falência da Casas da Banha, uma das maiores redes de supermercados do Brasil, revelou o impacto devastador que crises econômicas e má gestão podem ter no varejo e na vida dos consumidores.

Fundada em 1955, a rede foi à falência em 1999 após enfrentar dificuldades com políticas de congelamento de preços e planos econômicos federais.

Esse desfecho impactou milhares de trabalhadores e famílias, marcando um triste capítulo na história do varejo brasileiro.

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Portas fechadas e lacrado: A falência decretada de restaurante tradicional no Brasil após mais de um século https://tvfoco.uai.com.br/falencia-decretada-restaurante-brasil-apos-seculos/ Mon, 04 Sep 2023 13:12:33 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1782111 Restaurante tradicionalíssimo, localizado no Rio de Janeiro, teve sua falência decretada após mais de um século de existência Infelizmente, em meados de 2022, mais precisamente no dia 29 de outubro,  um dos bares restaurantes mais tradicional das noites cariocas, teve sua falência decretada, deixando milhares de boêmios “orfãos”. Estamos falando do saudoso Bar Luiz, que […]

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Restaurante tradicionalíssimo, localizado no Rio de Janeiro, teve sua falência decretada após mais de um século de existência

Infelizmente, em meados de 2022, mais precisamente no dia 29 de outubro,  um dos bares restaurantes mais tradicional das noites cariocas, teve sua falência decretada, deixando milhares de boêmios “orfãos”.

Estamos falando do saudoso Bar Luiz, que ficava localizado na Rua da Carioca, no Centro do Rio de janeiro. Ele que foi fundado no ano de 1887, permaneceu por mais de um século ativo marcando com louvor momentos únicos na vida de milhares que por ali passaram.

Bar restaurante "Bar Luiz" era um dos mais tradicionais da noite carioca (Diário do Comércio)

Bar restaurante, “Bar Luiz” era um dos mais tradicionais da noite carioca (Diário do Comércio)

 

O fim da tradição …

De acordo com o portal G1, sua falência foi decretada pelo  juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 1ª Vara Empresarial da Capital.

Essa medida foi pedida pelo  administrador judicial porque a recuperanda não apresentou o Plano de Recuperação Judicial no prazo de 60 dias, como havia sido estipulado.

Tal situação impediu que o administrador fizesse  uma análise contábil e financeira correta das sociedades, inviabilizando o acompanhamento da atividade empresarial pelos credores e demais interessados.

Os credores tiveram um prazo de 15 dias, após a publicação do primeiro edital com a decisão, para apresentar  administrador judicial as habilitações ou impugnações de crédito.

Quanto as ações trabalhistas, as mesmas seriam processadas na justiça especializada até que a apuração do respectivo crédito fosse concluída. A decisão previa a ainda que o bar fosse devidamente lacrado.

Saindo de cena …

Ainda de acordo com o portal G1. esse tradicional bar já estava em recuperação judicial desde 2020, quando as dificuldades financeiras extremas ficaram ainda mais intensificada nos últimos anos.

Tanto é, que no ano de 2019, os donos já haviam anunciado que fechariam as portas definitivamente, após uma corrente de solidariedade promovida pelas redes sociais, a proprietária Rosana Santos repensou a decisão e decidiu mantê-lo aberto

Foi movimentada uma ação solidária pela permanência do Bar Luiz (Foto Reprodução/Instagram)

Foi movimentada uma ação solidária pela permanência do Bar Luiz (Foto Reprodução/Instagram)

Vale mencionar, que sua magnitude era tamanha, que o Bar Luiz chegou a ser cenário do filme Bar Esperança, comdireção de Hugo Carvana.

Nele, a história contada na telona pode ser considerada um retrato da realidade atual. O filme mostra um grupo de pessoas que se reúne num bar que está prestes a fechar. Os frequentadores juntam forças para impedir a demolição.

Ao longo de seus 133 anos, o Bar Luiz recebeu grandes nomes da vida noturna do Rio de Janeiro, como o escritor Olavo Bilac, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda e o compositor Ary Barroso.

Vale mencionar que a Rua da Carioca, foi aberta há mais de 300 anos no Centro do Rio, porém, infelizmente, o fechamento de lojas comerciais é um fato comum nos últimos anos por causa da crise econômica e do aumento da violência na região.

Na tradicional rua de sobrados centenários o cenário revela lojas fechadas em situação de decadência. São poucos os que sobrevivem.

Mas o Bar Luís fechou mesmo?

De acordo com o portal O Dia, o bar permanece fechado e sem nenhuma previsão de possibilidade de retomada, a última informação foi divulgada em junho de 2022, quando foi anunciado que o estabelecimento passaria por obras, após uma chuva que acabou danificando o teto.

Anúncio do último dia do Bar Luiz nas redes sociais (Foto Reprodução/Instagram)

Anúncio do último dia do Bar Luiz nas redes sociais (Foto Reprodução/Instagram)

Porém, três meses depois, as reformas ainda não haviam começado. De acordo com o que foi declarado pela própria dona do restaurante, Rosana, houve um acordo para realizar a obra mas a outra parte deu pra trás:

“Não temos obra, não consegui nenhum investidor pra fazer a obra, e o Bar Luiz não consegue ser reaberto com os danos da loja … Não desisto fácil das coisas, então estou procurando outros caminhos para viabilizar” -Disse Rosana Santos.

Ela ainda afirmou na época que acionaria o conselho de especialistas, como  Augusto Ivan, um dos responsáveis pelo projeto de preservação e revitalização do Centro que se iniciou nos anos 80, com quem ela afirmou ter um bom relacionamento.

Como mencionamos, ainda não há previsão para o retorno às operações, mas Rosana adicionou que, quando ele acontecer, é provável que o cardápio seja reduzido.

Financeiramente não faz sentido manter itens que são pouco solicitados pela clientela, é um custo alto e pouco retorno.

Informação do local na internet ainda afirma que o mesmo permanece fechado (Foto Reprodução/Google)

Informação do local na internet ainda afirma que o mesmo permanece fechado (Foto Reprodução/Google)

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