Procon é acionado após denúncia do Instituto de Defesa do Consumidor contra biscoito

Os biscoitos são, de fato, um dos lanches favoritos das crianças, graças aos seus sabores irresistíveis.

Contudo, quando se trata de alimentos para os pequenos, a atenção deve ser redobrada.

Por isso, é essencial que as mães verifiquem cuidadosamente os ingredientes dos biscoitos, além de conferir se os lotes seguem as normas estabelecidas pela legislação.

Recentemente, no dia 3 de fevereiro, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Procon-RJ receberam uma denúncia sobre uma marca conhecida de biscoitos.

Nesta quinta-feira, 13, iremos mostrar todos os detalhes sobre o alerta para as mães.

Mas, afinal, o que aconteceu?

Primeiramente, no começo de fevereiro, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) fez uma denúncia contra a marca Mãe Terra, da Unilever, que oferece produtos naturais e orgânicos, acusando-a de publicidade enganosa.

De acordo com o Idec, a marca promove uma linha de produtos voltados para o público infantil como “opções saudáveis para as crianças colocarem nas lancheiras”.

No entanto, esses produtos são ultraprocessados, ou seja, alimentos que são cientificamente reconhecidos como prejudiciais à saúde.

“Todos os itens analisados são categorizados como ultraprocessados, os quais, de acordo com o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos e com o Guia Alimentar para a População Brasileira, não devem ser oferecidos para crianças e precisam ser evitados até mesmo por adultos”, disse o Idec em nota.

Denúncia contra biscoitos

A denúncia focou na linha Zooreta, com base em um parecer técnico do Observatório de Publicidade de Alimentos, do qual o Idec faz parte, que analisou a composição nutricional dos biscoitos.

O Idec revisou alguns dos produtos da linha e alertou que a publicidade pode induzir o consumidor ao erro, de acordo com informações da revista Veja.

Os produtos analisados foram:

• Zooreta Biscoito Cacau
• Zooreta Biscoito Morango
• Zooreta Biscoito Maisena
• Zooreta Salgadinho Cebola
• Zooreta Salgadinho Pizza
• Zooreta Salgadinho Queijo
• Zooreta Biscoito Cacau Orgânico

Doenças

De fato, os alimentos ultraprocessados podem gerar um grande risco à saúde do consumidor.

Entre as doenças associadas ao consumo excessivo de ultraprocessados, estão:

• Diabetes;
• Obesidade;
• Hipertensão;
• Problemas cardiovasculares;
• Certos tipos de câncer.

Preocupação

Além disso, Mariana Ribeiro, nutricionista do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, reforçou a importância de criar um ambiente saudável para crianças e jovens.

“É dever do Estado criar um ambiente favorável ao desenvolvimento saudável das crianças e dos jovens. E isso passa, necessariamente, pela punição da veiculação de publicidade infantil, que se aproveita da deficiência de julgamento e experiência da criança para induzi-la a um comportamento prejudicial à saúde”, disse Mariana.

Unilever se pronunciou?

Por fim, em nota, a Unilever informou que não foi notificada sobre a denúncia e afirmou que “todas as suas comunicações seguem as diretrizes do Código de Defesa do Consumidor, do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária do CONAR”.

Em seguida, a empresa disse que “conta com políticas internas rígidas para as suas comunicações e prática em todas as suas comunicações o previsto nos Princípios de Marketing Responsável de Alimentos e Bebidas para Crianças” e que respeita os consumidores.

Considerações finais

Em suma, a Idec fez uma denúncia contra a marca Mãe Terra, da Unilever, devido a publicidade enganosa de seus biscoitos da linha Zooreta.

Veja mais informações sobre alertas sanitários clicando aqui.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária barrou mais uma marca bastante consumida pelos consumidores e que apresenta risco fatal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é responsável pelo controle de qualidade e segurança de muitos produtos no Brasil. Assim, a autarquia é uma grande amiga de todos e sempre está em ação cravando novos regulamentos.

Dessa vez, falaremos sobre a proibição da autarquia contra marca de suco de caixinha popular que acabou sendo arrancas das prateleiras dos mercados, por apresentar riscos à saúde do consumidor devido em sua composição apresentar soda cáustica.

A marca em questão trata-se da Ades, ao qual foi envolvida em uma polêmica no ano de 2013, que na ocisão, a empresa pertencia a Unilever. A Anvisa acabou encontrando um lote de suco envasado com a substância em sua composição.

É importante destacar que, a Ades é uma grande conhecida de todos, principalmente pelos suquinhos de caixa deliciosos e que fazem a alegria de milhões. Segundo o Gshow, da Globo, o produto pode ajudar na melhora do colesterol e, consequentemente, na saúde do coração, além de auxiliar na redução dos índices de osteoporose.

Porém, apesar dos benefícios presentes em seu consumo, a companhia foi irregular diante da fabricação do seu produto, ocasionando sérios riscos há alguns clientes. Isso porque, de conforme reportado pelo G1, o momento negativo para a empresa se deu após uma mulher passar mal depois de ingerir um copo de suco da sua marca, em Guarujá, São Paulo.

Airton Sinto, advogado da vítima, na época do acontecida, solicitou um exame no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Com a realização do exame, foi possível identificar o produto de limpeza tóxico na composição.

Segundo a fonte, a falha da empresa foi detectado no processo de envase do Alimento de Soja sabor Maçã (Lote AGB 25) que, por sua vez, foi envasado no equipamento TBA3G no dia 25/02/2013 com validade até 22/12/2013.

O documento apresentou que o PH (Potencial Hidrogeniônico), ou índice de alcalinidade do produto, era de nada menos que 13,5, número que corresponde à soda cáustica. Dito isso, a ANVISA agiu rápido e determinou de forma imediata a proibição da fabricação, venda, comercialização e consumo dos lotes contaminados.

Conforme divulgado pela Unilever, 96 unidades da Ades, sabor maçã, foram envasadas com a solução de limpeza, no entanto, a fabricante alertou toda a clientela sobre o risco. Além disso, a empresa foi rápida e recolheu os lote afetados de forma voluntária.

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PRONUNCIAMENTO DA EMPRESA

Na ocasião, a Unilever emitiu um comunicado em nota oficial expondo que o problema de qualidade “limita-se a 96 unidades de Ades sabor maçã, 1,5 litro, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre”.

Ainda, a companhia deixou claro que apenas o lote de suco de caixinha mencionado foi o afetado. “Todos os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, encontrando-se em perfeitas condições para consumo”, disse.

A Unilever ainda pediu desculpas pelo constrangimento. “Desculpas aos nossos consumidores e clientes pelo episódio e declarar mais uma vez nosso compromisso com a qualidade de Ades, uma das marcas mais queridas do Brasil”, finalizou.

SITUAÇÃO AGORA

Após o acontecido, a Ades seguiu com suas atividades normalmente e até o momento, não se envolveu mais em polêmicas com seus produtos. Atualmente, a Coca-cola é a dona da marca da caixinha de suco.

O que a ANVISA faz?

A Anvisa desempenha um papel fundamental no Brasil quando se trata de garantir a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços relacionados à saúde que existem no nosso dia a dia.

Ela é responsável por estabelecer normas e regulamentos que assegurem que os alimentos, medicamentos, produtos médicos, cosméticos e vários outros produtos e serviços estejam em conformidade com padrões de qualidade e segurança.

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Kibon tem fim crucial em São Paulo com direito a demissão em massa dos funcionários

A Kibon, sem sombra de dúvidas, é uma das marcas mais famosas de sorvete presentes no Brasil. No entanto, apesar do grande renome no nosso país, a gigante cravou o encerramento de atividades, com fim vital confirmado. Com direito a demissão em massa de funcionários em São Paulo. A seguir, confira mais detalhes sobre a notícia que deixou o país em choque.

Segundo as informações divulgadas pelo portal ‘Marília Notícias’, a indústria de sorvetes Kibon, que possui um depósito de produtos e equipe comercial na cidade Marília, encerrou suas atividades após demissão massa da mantenedora Unilever (detentora da marca).

Segundo informações do portal ‘Folha de S.Paulo’, em março deste ano, a Unilever anunciou a separação de sua unidade de sorvetes, que tem marcas como Ben & Jerry’s, Kibon, Wall’s e Magnum, do restante da companhia. A medida é devido a uma reestruturação do grupo, que envolveu cerca de 7,5 mil demissões.

Em Marília, o fechamento da unidade da Kibon gerou a demissão em massa de mais de 70 funcionários, entre empregos diretos e indiretos. O depósito fechado está localizado na rua Francisco Fernandes Filho, 1, no Jardim Damasco 3, na zona sul. Em comunicado, a Unilever informou que a decisão é boa para ambos lados.

Isso porque a unidade de sorvetes Kibon tem uma operação de logística própria, por envolver transporte refrigerado, além de ser um negócio mais sazonal que as outras frentes do grupo. A empresa não confirmou, mas informações de bastidores no mercado consideram que o negócio separado pode ser vendido.

Em nota ao portal, a Unilever confirma o encerramento das atividades do seu centro de distribuição de sorvetes, localizado em Marília, a partir de junho de 2024. A seguir, confira as declarações do grupo.

“A companhia reforça que a região não sofrerá impactos em seu fornecimento, uma vez que haverá atendimento tanto por Londrina como Ribeirão Preto. A Unilever, que avalia constantemente sua operação e estrutura em todos os países em que atua, tomou essa decisão para buscar eficiência e sinergia para seus negócios”.

“Em linha com sua conduta, baseada no respeito a todas as pessoas, a companhia ofereceu acordos para os 16 funcionários impactados, além de realocação para outros 5. Os demais profissionais impactados, 58 no total, são colaboradores de uma empresa terceira que prestava serviço para a Unilever”.

A nota diz ainda que “com 95 anos de presença no Brasil, a Unilever segue comprometida com seus funcionários, consumidores, fornecedores, clientes e comunidades para seguir crescendo de maneira sustentável no Brasil”, conclui.

A Kibon

A maior dos sorvetes do país estreou há muito anos por aqui. Alimento nutritivo, sobremesa da família, diversão das crianças, pecado preferido dos adultos: da praia ao freezer de casa, Kibon vem desempenhando muitos papéis nessa longa relação com os brasileiros. Vale dizer que, a marca se tornou uma das marcas queridas do Brasil, com uma longa linha de sorvetes que se tornaram clássicos para os brasileiros. Entre as delícias, chicabon, tablito, frutilly, fruttare, Magnum e muito mais!

Quais são as franquias de sorvetes mais consumidas do Brasil?

• Oggi Sorvetes
• Sorvetes Zequinha
• Chiquinho Sorvetes
• Cuor di Crema
• Mr Mix
• Sorvetes Rochinha
• Nhô Sorvetes
• Ice Cream Roll.

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O órgão cravou a proibição contra o produto queridinho

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é responsável pelo controle de qualidade e segurança de muitos produtos no Brasil. Assim, a autarquia é uma grande amiga de todos e sempre está em ação cravando novos regulamentos.

Dessa vez, falaremos da proibição do órgão contra uma marca famosa de suco de caixinha que acabou sendo arrancada dos mercados, levando em consideração riscos à saúde do consumidor. Em sua composição acabou sendo constatada a presença de soda cáustica.

Vale dizer que, a marca de suco de caixinha em questão se trata da Ades, que esteve envolvida em uma grande polêmica em 2013. Na época, a companhia ainda pertencia a Unilever e a Anvisa acabou detectando um lote de suco envasado com a substância em sua composição.

Vale dizer que, a Ades é uma grande conhecida de todos, principalmente pelos suquinhos de caixa deliciosos e que fazem a alegria de milhões. De acordo com o Gshow, da Globo, o produto pode ajudar na melhora do colesterol e, consequentemente, na saúde do coração, além de auxiliar na redução dos índices de osteoporose.

Mas, apear dos benefícios de sobra, a empresa não escapou da polêmica após a irregularidade. Segundo o portal G1, a situação iniciou quando uma mulher passou mal após ingerir um copo de suco da marca, em Guarujá, no litoral de São Paulo.

O advogado da vítima, Airton Sinto, chegou a solicitar um exame no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, onde foi identificado o produto de limpeza tóxico na composição.

De acordo com a mesma fonte, o erro da empresa foi detectado no processo de envase do Alimento de Soja sabor Maçã (Lote AGB 25) que, por sua vez, foi envasado no equipamento TBA3G no dia 25/02/2013 com validade até 22/12/2013.

O documento mostrou que o pH (Potencial Hidrogeniônico), ou índice de alcalinidade do produto, era de nada menos que 13,5, número que corresponde à soda cáustica. Dessa forma, a ANVISA foi rápida e cravou de imediato a proibição da fabricação, venda, comercialização e consumo dos lotes contaminados.

Segundo a Unilever, 96 unidades de Ades, sabor maçã, acabaram sendo envasadas com a solução de limpeza, porém, a empresa alertou a população a respeito do risco e recolhimento voluntário.

PRONUNCIAMENTO DA EMPRESA

Na época do caso, a Unilever tratou de emitir um comunicado relatando que o problema de qualidade ‘limita-se a 96 unidades de Ades sabor maçã, 1,5 litro, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre’.

Além disso, a empresa fabricante do suco de caixinha fez questão de deixar claro que apenas no lote em questão houve comprometido. “Todos os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, encontrando-se em perfeitas condições para consumo”, disse a Unilever.

A marca ainda se retratou com os clientes. “Desculpas aos nossos consumidores e clientes pelo episódio e declarar mais uma vez nosso compromisso com a qualidade de Ades, uma das marcas mais queridas do Brasil”, disse.

SITUAÇÃO AGORA

Depois do transtorno, a Ades seguiu com suas atividades normais e nunca mais esteve envolvida em qualquer outro escândalo com seus produtos. A Unilever se dispôs a atender todos os prejudicados pela contaminação do suco de caixinha e pediu desculpas oficialmente. Atualmente, a Coca-Cola é dona da marca de suco.

O que a ANVISA faz?

A Anvisa desempenha um papel fundamental no Brasil quando se trata de garantir a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços relacionados à saúde que existem no nosso dia a dia.

Ela é responsável por estabelecer normas e regulamentos que assegurem que os alimentos, medicamentos, produtos médicos, cosméticos e vários outros produtos e serviços estejam em conformidade com padrões de qualidade e segurança.

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Grande empresa alimentícia, presente nas prateleiras do Carrefour e Assaí, acabou falindo após 57 anos de existência

Se você faz suas compras de supermercado já deve ter reparado na marca de um famoso molho de tomate com um icônico elefante estampado nas latas, não é mesmo?

Pois é, apesar do elefante ainda existir, ele pertencia a uma grande e tradicional empresa alimentícia que, assim como esse produto, possuía muitos outros famosinhos que eram vendidos nas prateleiras do Carrefour, Assaí e mais .

Infelizmente a extinção da marca ocorreu após 57 anos de existência culminada por uma falência devastadora que apesar de chocante muitos brasileiros desconhecem essa história cheia de tradição e reviravoltas …

Tradição

Estamos falando da CICA, considerada uma das mais importantes indústrias alimentícias do Brasil, fundada por Alberto Bonfiglioli. Vindo da Bolonha, em 1941, ao lado dos irmãos Salvatore e Antonino Messina e das famílias Guerrazzi e Guzzo.

Todos eles eram imigrantes italianos e fizeram história em nosso país.

Obviamente que o primeiro produto da marca foi o famoso extrato de tomate, decisão natural, até mesmo pelas origens italianas dos fundadores.

O produto trazia em sua lata um elefante real estampado e embora a origem dessa escolha não esteja bem documentada, existem algumas teorias.

De acordo com o portal Italianismo, uma das possibilidades é o fato de Rodolfo “Rudi” Bonfiglioli, filho de Alberto, ter sido notório caçador de elefantes.

Outra teoria, mais simpática, é que a escolha do personagem símbolo tenha se dado em homenagem à terra natal da família Massina. É que na praça principal de Catânia, cidade portuária da Sicília, fica a famosa Fontana dell’Elefante.

Mas não pense que foi fácil para a CICA se estabelecer no mercado de derivados de tomate, ainda mais diante da concorrência da Fábrica Peixe, que na época dominava o comércio desse tipo de produto.

Propaganda é a alma do negócio

No início da década de 40, as propagandas do extrato de tomate Elefante mencionavam o “duplo concentrado de tomate”, expressão que constava também na lata.

Em agosto de 1943, o produto e os dizeres da lata foram alterados para “triplo concentrado”, com o lembrete publicitário “É melhor e rende mais”.

No fim da década de 50, surgiu o jingle da tarantela napolitana, reforçando e explicando essa característica do processo.

A letra da música dizia “O Extrato de Tomate Elefante/é puro, é triplo concentrado/a CICA só trabalha com tomate selecionado”.

Nos anos seguintes, o forte apelo das propagandas e, é claro, a qualidade do produto, deram muito prestígio para a CICA e o extrato do Elefante deu um verdadeiro “Boom” e se tornou sucesso em todos os lares.

Em uma propaganda de 64, o elefante animado selecionava tomates em uma esteira, dizendo “você sim, você não”, para reforçar o cuidado na produção, o que marcou muitos consumidores na época.

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Nascimento do Jotalhão:

A partir daquele momento, o elefante que se chamava Jotalhão se tornou o novo garoto-propaganda do extrato de tomate.

Mas foi em 1979 que o famoso elefantinho tomou mais força ao virar um querido personagem do famoso cartunista, Maurício de Souza,  como parte de um processo de modernização do design e da estratégia de comunicação da marca Elefante.

O simpático Jotalhão substituiu na lata do produto o desenho realista de um elefante, animal que, aliás, integrou por um bom tempo o logotipo da CICA.

Mais tarde, Jotalhão partiu para carreira solo e ganhou a assinatura “O elefante mais amado do Brasil” (o que de fato é até hoje)

Apesar do molho ser o carro chefe, a CICA não vivia apenas do extrato de tomate Elefante.

Na década de 70, a empresa também produzia marmeladas e goiabadas em sua filial localizada na cidade de Delfim Moreira, no Sul de Minas Gerais.

A empresa também fabricava vinagres, maioneses, molhos de pimenta e outros produtos alimentícios, que também se tornaram referência ano após ano.

Tanto o extrato de tomate quanto os outros produtos seguiram fazendo grande sucesso na década de 80, quando a empresa lançou novas embalagens, como os copos icônicos de vidro com a tradicional tampa vermelha do extrato Elefante.

Falência e passada de “mão em mão”

Apesar de muito lucrativa, tendo fábricas em diversos lugares e até uma filial na Argentina, quando o Banco Auxiliar, também de propriedade da família Bonfiglioli, faliu em 1985, a CICA acabou entrando em concordata preventiva.

E acabou sendo vendida, dois anos depois, para o Grupo Ferruzzi.

De acordo com informações da Wikipédia, em 1991  a Ferruzzi também vendeu seus ativos para a Cragnotti & Partners, que por sua vez revendeu a CICA para Gessy Lever (atual Unilever) em 1993, quando foi distribuída em diversos países.

Pouco depois, em 1996, a marca decidiu acrescentar mais ingredientes (temperos) ao famoso extrato de tomate, que manteve a mesma fórmula por 55 anos.

A fábrica original de Jundiaí foi fechada no ano de 1998 e hoje parte da antiga fábrica é uma loja de materiais de construção.

No ano de 2003 o extrato de tomate passou a fazer parte da linha de produtos da Knorr, então recém-adquirida pela Unilever. Com isso, surgia a marca Knorr Elefante.

A marca CICA foi extinta de vez naquele ano, no entanto, ainda era possível encontrar Polpa de Tomate Pomodoro com a marca CICA nos mercados.

Cartada final:

No ano de 2010, a empresa norte-americana Cargill comprou a divisão de atomatados da Unilever no Brasil, incluindo a marca Elefante.

Em 2012, após 13 anos ausente, o elefante Jotalhão voltou à mídia como garoto-propaganda da marca.

Como dissemos no inicio desse texto, apesar do fim da CICA, tanto o extrato de tomate e seu garoto-propaganda, mais querido ainda, sobreviveram e seguem por meio de outras empresas fazendo a alegria de muitos pratos no Brasil afora …

Qual é a marca de molho de tomate mais vendida hoje no Brasil?

De acordo com um levantamento feito nos principais sites de pesquisa, apesar da tradição da marca citada acima, hoje em dia outra marca de molho de tomate tem ganhado o coração dos brasileiros.

Estamos falando da Heinz, já conhecida por seus deliciosos ketchup. Sua linha de molhos de tomate, produzida com tomates selecionados e com gostinho de molho de tomate caseiro, tem muitas variantes.

De acordo com o portal Já Provei, a  versão tradicional da Heinz é feita com: tomate, cebola, açúcar, amido, sal, óleo, salsa, alho, extrato de levedura, manjericão, orégano, tomilho e sálvia.

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Anvisa fez proibição contra marcas de bebidas populares

Na noite desta terça-feira (14), o TV Foco traz informações importantes sobre o dia em que marca de bebidas populares foram arrancadas das prateleiras dos mercados com urgência por determinação da Anvisa.

Primeiro vamos falar de um caso que deu uma baita dor de cabeça, tanto para a fabricante quanto para as vítimas. Isso porque de acordo com informações do portal G1, um casal que tomou refrigerante com soda cáustica acabou correndo risco de vida.

SAIBA MAIS! Comunicado de risco: A retirada e proibição com urgência de produto pela Anvisa e situação hoje da empresa

O caso aconteceu em em Divinópolis, Município de Minas Gerais. A decisão foi dada 16 anos após o ocorrido pela 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no dia 02 de fevereiro de 2023.

De acordo com o processo, em 2006, o casal acabou ingerindo o refrigerante Kuat de 200 ml, da fabricante Coca-Cola. Ao tomar a bebida, a mulher sentiu queimação e falta de ar. O companheiro dela também provou do líquido, em menor quantidade, e informou que sentiu queimação.

Kuat, da empresa Coca-Cola, em mercados (Foto: Reprodução / Internet)

PAGOU MULTA?

Na época, a Polícia Militar (PM) foi chamada e apreendeu a garrafa com o líquido. Por causa do mal estar, a mulher foi socorrida reclamando de dor na boca e na garganta, além de náuseas. Ela chegou a ficar internada durante algumas horas.

Um laudo realizado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil confirmou a presença de soda cáustica no líquido enviado para exame. Já durante o processo, um inspetor da Coca-Cola, declarou em juízo que a fabricante usava soda cáustica na lavagem das garrafas e que a inserção do produto era realizada manualmente.

Refrigerante da marca Kuat possuía soda cáustica (Foto: Reprodução / TV Morena)

O que poderia justificar que algumas garrafas estivessem contaminadas e não o lote inteiro. A Anvisa então notificou a empresa para o recolhimento do lote específico. Portanto, o Kuat segue sendo comercializado normalmente.

A Coca-Cola foi condenada em novembro de 2022 a indenizar a mulher em R$ 5 mil reais e o homem em R$ 3 mil reais por danos morais. “Vômito e queimadura” levaram o casal a passar por apuros após ingerir as bebidas fabricadas pela Coca-Cola.

Fachada da fábrica Coca-Cola (Foto: Reprodução / Internet)

QUAL FOI A OUTRA BEBIDA PROIBIDA PELA ANVISA?

Já a Anvisa divulgou um laudo no dia 22 de março de 2013 sobre o lote da bebida à base de soja da marca Ades contaminado. O resultado identificou que, no lugar de suco de maçã, 96 unidades foram contaminadas com soda cáustica (hidróxido de sódio 2,5%) e água, mesma situação do caso citado acima.

Isso teria ocorrido em razão de falhas mecânica e humana na unidade da fabricante Unilever de Pouso Alegre (MG). Sendo assim, a fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes das bebidas com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma das linhas de produção foram proibidas.

De acordo com o portal Veja, 14 pessoas foram contaminadas. A Unilever divulgou comunicado na época relatando que cumpriu todas as determinações da Anvisa e que os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com as iniciais “AG” seguiriam no mercado e estavam em perfeitas condições para consumo.

Já os consumidores que tiveram problemas ao ingerirem as bebidas, acabaram tendo queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Porém, todos receberam atendimento médico.

Ocorre que apesar dos produtos Ades seguirem sendo comercializados atualmente, na época a empresa assumiu que houve falhas operacionais e humana e justificou que tomou medidas para evitar novos problemas em comunicado enviado para a Anvisa.

Porém, isso não a livrou de responder pelo fato e arcar com as consequências, onde um processo tramita na Secretaria do Consumidor, onde a multa estipulada pode chegar a R$ 6,2 milhões de reais.

Marca de bebidas Ades foi proibida pela Anvisa (Foto: Reprodução / Internet)

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A Anvisa cobrou explicações de famosa marca de suco, a Ades, após contaminação de clientes; Unilever chegou a se pronunciar

Uma famosa marca de sucos se envolveu em um grande escândalo que chamou atenção dos brasileiros, em 2013. A Ades, que produz suco de soja na caixa, precisou lidar com as consequências após envasar um lote de suco com soda cáustica na composição. A Anvisa se envolveu no caso e cobrou explicações da Unilever, que era dona da marca.

De acordo com o g1, tudo começou após uma mulher passar mal após tomar um copo de suco, em Guarujá, no litoral de São Paulo. O advogado da mulher, Airton Sinto, solicitou um exame no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que identificou o produto de limpeza tóxico no composição.

A Unilever afirmou que 96 unidades de Ades sabor maçã foram envasadas com solução de limpeza, mas que alertou a população anunciando um recall do produto assim que soube da contaminação.

Segundo o documento, o pH (Potencial Hidrogeniônico), ou índice de alcalinidade do produto, era de 13,5, que corresponde à soda cáustica.

Lotes da Ades proibidos pela Anvisa (Foto: Lucianne Carneiro / Agência O Globo)

ACUSAÇÃO DE ADVOGADO CONTRA DONO DA EMPRESA

O advogado afirmou que o vice-presidente da Unilever Brasil, Newman Debs, foi acusado de mentir durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, realizada no dia 27 de março daquele ano, em Brasília (DF).

“Ele disse que desde o primeiro momento em que a empresa teve conhecimento da contaminação já tomou medidas para avisar a população, a imprensa e os órgãos competentes. Isso é mentira. A minha cliente ligou para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) no mesmo dia. Ela tem um protocolo que confirma isso. É só resgatar a gravação da conversa. Também avisamos a Vigilância Sanitária de Guarujá. Ainda assim, a Unilever só se pronunciou sobre o assunto uma semana depois”, explicou.

COMO A ADES ESTÁ HOJE?

A Ades nunca mais se envolveu em nenhum tipo de polêmica envolvendo seus produtos. A Unilever se dispôs a atender todos os prejudicados com a contaminação do produto e pediu desculpas oficialmente. Atualmente, a Coca-Cola é dona da marca de suco.

Ades não teve mais problemas com a Anvisa (Foto: Divulgação/Unilever)

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Marcas que foram arrancadas com urgência das prateleiras do mercado

Quem aí já comeu algo estragado ou até viu algum bichinho indesejado em alguma comida? Com certeza essas pessoas jamais vão esquecer a sensação de horror e aflição que dá.

Sendo assim, na tarde desta sexta-feira (14), o TV Foco reuniu algumas informações e curiosidades sobre algumas marcas que já foram arrancadas das prateleiras dos supermercados com urgência por conta de contaminação.

O primeiro dos produtos que vamos relembrar, é um suco que estava contaminado com solução de limpeza, que no caso era da marca Unilever, que perdeu cerca de 200 milhões de reais com o recall de sucos da marca Ades, no ano de 2013.

Em março daquele ano, a Anvisa chegou até a suspender a fabricação, tirou todos os produtos das prateleiras e proibiu o consumo de todos os lotes da marca no país inteiro.

Suco Ades (Foto: Reprodução/ Internet)

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Outro caso que também aconteceu, deixando todo mundo completamente em choque, foi a vez que três consumidores de Cup Noodles foram surpreendidos com insetos e larvas dentro do macarrão.

O caso aconteceu em julho de 2022. E na mesma hora, ambas denunciaram o caso à Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro. E na época, o resultado da denúncia, foi que o Procon do estado determinou que a fabricante da marca, que no caso é a Nissin-Ajinomoto Alimentos, retirasse o lote do produto das prateleiras do mercado.

Cup Noodles (Foto: Reprodução/ Internet)

MAIS ALGUMA MARCA PRECISOU FAZER O MESMO?

A resposta é sim. A Nestlé também precisou recolher das prateleiras dois de seus produtos fabricados com carnes da JBS, na Espanha e na Itália. Vale destacar que isso aconteceu em fevereiro de 2022.

O motivo? Alguns testes apontaram a presença de mais de 1% de carne de cavalo nos produtos, o que é proibido.

Nestlé também precisou recolher das prateleiras dois de seus produtos fabricados com carnes da JBS (Foto: Reprodução/ Internet)

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